Na noite deste sábado 26/02 (no horário local), na cidade de Turku, o The Rasmus saiu como o grande vencedor do Uuden Musiikin Kilpailu 2022 - UMK (Concurso de Música Nova) com sua canção Jezebel. Assim, a banda representará a Finlândia no festival Eurovision em Turim, na Itália, em maio!
O vencedor do UMK22 foi escolhido pelos votos do público finlandês e pela pontuação do júri internacional. O The Rasmus alcançou 310 pontos e, com isso, confirmou sua participação no Eurovision deste ano. A música Jezebel foi co-escrita pelo vocalista, Lauri Ylönen, e pelo renomado produtor e músico Desmond Child. A candidata finlandesa no Eurovision foi escrita em apenas algumas horas com base numa demo do Lauri.
Juntos há quase 30 anos, o The Rasmus é um dos grupos de maior sucesso internacional da Finlândia, tendo lançado nove álbuns, ganhado vários prêmios da indústria musical e feito turnês ao redor do mundo. O festival Eurovision será realizado em Turim, na Itália, de 10 a 14 de maio de 2022. A Finlândia competirá na segunda semifinal em 12 de maio.
A noite da final do UMK foi realmente emocionante e a apresentação da banda foi incrível aos olhos do público finlandês e, sobretudo, de todos os seus fãs do Brasil e do mundo todo que acompanharam a transmissão ao vivo. O The Rasmus abriu a final do concurso com uma performance contagiante e bastante criativa, revelando que ela foi bem planejada através de movimentos cirúrgicos realizados junto com a animação projetada no fundo do palco. Ao mesmo tempo, demostraram muita desenvoltura e energia com uma interação bem espontânea entre os integrantes.
A nova guitarrista Emppu se saiu brilhantemente bem, numa posição dominante e digna de uma protagonista, trazendo o frescor desejado pela banda tanto na sua música quanto em suas performances ao vivo. Aki, como sempre, deu tudo de si no comando da bateria e Eero detonou no apoio dos vocais e no baixo. Lauri, por sua vez, mostrou um pouco de nervosismo no início, mas logo a partir do primeiro refrão ele se soltou e revelou toda a sua energia característica no palco, com uma surpresa "calorosa" no final que culminou com a melhor entrega que ele poderia dar numa apresentação importante como essa. E apesar do Lauri ser o frontman, ele não foi colocado como destaque (o que é raro de acontecer), tendo os quatro integrantes sido dispostos lado a lado no palco. Tudo isso vocês podem conferir no vídeo da apresentação que está logo abaixo. Nós da equipe do The Rasmus Soldiers Brasil só podemos parabenizar a nossa banda do coração por essa grande conquista e excelente trajetória no concurso nacional de música da Finlândia. Desejamos a Lauri, Aki, Eero e Emppu muita boa sorte na competição continental do Eurovision que vem pela frente e que Jezebel conquiste os corações de todos na Itália, na Europa e no mundo inteiro!
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Há algumas semanas, o The Rasmus vem concedendo entrevistas de divulgação do single Jezebel e da sua participação no UMK para diversos meios de comunicação. Duas delas foram para os canais de fãs do Eurovision Eurovoxx e OGAE Greece. Abaixo vocês conferem um resumo traduzido do que eles falaram de mais importante nessas entrevistas e, também, os vídeos delas na íntegra ;D Resumo da entrevista para Eurovoxx: - Lauri conta que teve a ideia de compor Jezebel e assim que a inspiração surgiu, ele pediu a ajuda de Desmond Child para completar a composição. - Emppu diz que mesmo a música sendo sobre uma mulher, todos podem se sentir conectados com a personagem, pois todos temos um pouco da personalidade dela em nós. A música fala de uma mulher forte e independente, que faz o que quer. - Eero disse que vai ter uma grande surpresa no palco durante a apresentação na final do UMK. - Lauri disse que acredita que o rock está renascendo agora com os novos artistas, como Blind Channel (banda finlandesa vencedora do UMK em 2021 e que ficou em 6º lugar no Eurovision daquele ano) e Machine Gun Kelly. Também disse que está feliz pela volta do My Chemical Romance e que o ano de 2022 com certeza será um ano do rock. - Eero disse que a maior inspiração da banda vem de estar no meio de outros músicos que possuem química, Aki complementa que sente essa energia em bandas como Nirvana, Bon Jovi e Guns N’ Roses e que eles tem ouvido bastante esses artistas. - Lauri diz que gosta bastante de como a indústria musical tem se adaptado, de acordo com ele, qualquer pessoa pode ser um artista se quiser, só precisa gravar e postar no YouTube. Antes, a fama dependia mais de recursos financeiros e hoje depende mais de talento. - Sobre novas influências musicais, Eero diz que tem ouvido uma banda chamada Gang of Youths, de Sydney. De acordo com ele, o som deles é bem legal e ele os conheceu pois sua filha é fã. - Lauri conta que gosta de ter períodos em que descansa com a família, mas que sente muita falta da banda e conta que a experiência mais louca que já teve com eles foi no México, quando conheceram indígenas que prepararam uma espécie de "suco de cogumelos". Eles contam que beberam o suco e depois foram fazer festas na piscina e que foram muito engraçadas. - Lauri fala sobre a amizade da banda com os integrantes do Apocalyptica e outras bandas finlandesas. Eles contam que gostam bastante de trabalhar com eles. - Emppu diz que muitas pessoas acham que a maior competição deles no concurso Eurovision é a banda Cyan Kicks, por também ser uma banda de rock, mas ela diz que acha que todas as bandas são muito boas e muito diferentes entre si e que a competição vai ser difícil. - Eero diz que o maior conselho dele para as bandas que estão começando é que não desistam e acreditem em si mesmos. Aki diz que a maior dificuldade é encontrar pessoas que se dêem bem e tenham boa química e que está muito feliz com a nova formação do TR e com a chegada da Emppu. Resumo da entrevista para OGAE Greece: - Lauri diz que Jezebel foi escrita na Grécia, na pequena e inspiradora ilha de Folegandros e que ele e Desmond a escreveram em apenas 4 horas, mas em compensação, ele levou 35 longas horas de avião até chegar lá. Ele conta que a composição foi um processo bem fluido e natural. Aki diz que o vinho grego e a comida podem tê-los ajudado a escrever a música tão rápido. - Lauri diz que sempre foi fã de Desmond indiretamente, pois amava as músicas que ele escreveu pro Kiss, Alice Cooper e Bon Jovi. Ele diz que não sabia que Desmond as tinha escrito e que quando tinha por volta de 30 anos e já era um grande fã dele, Lauri recebeu um e-mail de Desmond, dizendo que era fã do The Rasmus e que adoraria trabalhar junto com eles. Aki fala sobre Black Roses, que foi produzido inteiramente por Child e que foi muito bom poder trabalhar com ele de novo. - Eero diz que a ideia de participar do Eurovision surgiu dos fãs, pois muitos mandaram mensagens de incentivo. Além disso, o último vencedor do concurso foi um grupo de rock (Måneskin), então a ideia de participar fez ainda mais sentido. A banda explica que após o lockdown, todos estavam sentindo muita vontade de procurar algo legal para fazer e o festival surgiu num bom momento. - Aki explica que a primeira etapa do concurso é o UMK na Finlândia e caso ganhem, poderão participar do Eurovision na Itália. - Emppu conta que como ela é nova na banda, é legal estar fazendo algo totalmente novo para todos (participar do concurso). Ela diz que está muito animada e ansiosa, mas todos os meninos também estão. - A entrevistadora mencionou que a revista Iltalehti fez uma votação sobre as intenções de voto dos que participaram da pesquisa e que o The Rasmus ficou com 50% dos votos. Ela menciona que eles possuem uma grande vantagem em relação aos outros e pergunta como se sentem. - Eero diz que está muito feliz em saber que estão com muitos votos e Emppu diz que apesar de parecer que estão com vantagem, ainda há um longo caminho. Lauri diz que quer muito ganhar e ir pra Itália e representar a Finlândia no Eurovision. Aki e Eero dizem que os outros competidores também são muito bons e que será difícil. - Eero fala que as músicas favoritas dele que estão concorrendo ao festival são as de Younghearted e Bess. Lauri diz que seu favorito é Isaac Sene. Emppu diz que é uma grande fã de Tommi Läntinen. - A entrevistadora pergunta para Emppu o que é diferente entre estar em uma banda só de mulheres e agora, estar trabalhando somente com homens. Aki diz que provavelmente só é diferente porque homens fedem mais, mas Emppu diz que eles são cheirosos. Ela diz que na verdade não há diferença porque "não precisamos usar os órgãos genitais para fazer música". Ela diz que por ela tanto faz tocar com homens ou mulheres, ela diz que música é livre dessas coisas. - Aki diz que Emppu é cheia de energia e que foi uma ótima adição para a banda e que está muito feliz de tê-la no grupo. Ontem (16/02) aconteceu a estreia do videoclipe oficial de Jezebel, com direito a participação da banda no chat no YouTube. Confira logo abaixo todos os detalhes sobre esse novo clipe! ;D O videoclipe foi filmado em Helsinki e dirigido pelo diretor de cinema Jesse Haaja - que também foi o diretor do clipe de Wonderman (2017). De acordo com o portal Kaaoszine, a música “Jezebel” foi maravilhosamente recebida tanto na Finlândia como no exterior. A canção foi ouvida no Spotify mais de um milhão de vezes e o lyric video também bateu a contagem de mais de um milhão de acessos no Youtube. Segundo a reportagem do portal Iltalehti, “Jezebel” é uma personagem bíblica, conhecida por ser uma mulher dominadora e de forte personalide. No clipe, Jezebel também se apresenta como uma pessoa bastante violenta e que escolheu o cantor Lauri Ylönen como vítima. Lauri disse que passou por algumas experiências loucas durante as filmagens do video, precisando ficar nu e amarrado numa cama, e que havia uma grande equipe de filmagem no local. “Teve alguns lugares tensos para ver se iam deixar um pedaço de lençol em cima ou se ia ficar assim mesmo”, Lauri ri. “Você precisa estar em boas condições pra isso”, ele acrescentou. No videoclipe sombrio, o papel de Jezebel é interpretado pela nova guitarrista da banda Emilia “Emppu” Suhonen. De acordo com Lauri, a banda quis começar o vídeo com a história contada pela música e apresentar sua personagem principal, usando a própria “Jezebel” da banda (Emppu). Para o site da revista Rocksound, o clipe é atrevido: do quarto à luz de velas onde Lauri está amarrado à cama aos vários looks marcantes que Emppu assume ao habitar o espírito da musa da canção, o vídeo é um olhar sensualmente envolvente e sedutor para um mundo fascinante que a banda construiu dentro da faixa. Lauri admite que a preparação para a final do UMK exigiu muito trabalho e energia. A pandemia trouxe uma preocupação extra, pois precisam tomar todos os cuidados necessários para que nenhum dos membros da banda fique doente antes da noite da apresentação ao vivo. A final da seletiva para o festival Eurovision na Finlândia será decidida em 26 de fevereiro nas finais do UMK em Turku Logomo. O vencedor será escolhido pelo público e pelo júri. O peso dos votos do público é de 75% e do júri de 25%. Lembramos que nós do Brasil infelizmente não podemos votar, pois a votação é aberta somente para o público europeu. Se você ainda não assistiu ao videoclipe de Jezebel, NÃO PERCA MAIS TEMPO E DÊ O PLAY AQUI EMBAIXO: Fonte: Iltalehti, Kaaoszine e Rocksound Texto e tradução: Amanda Benevides Revisão e postagem: Misael Beskow Hoje a banda anunciou através de uma newsletter e de seu Instagram que o videoclipe de Jezebel será lançado amanhã, dia 16/02, às 5h da manhã (horário de Brasília)! Segue abaixo a tradução na íntegra com todas as informações sobre essa estreia ;D Amanhã, quarta-feira, 16 de fevereiro, às 5:00 (horário de Brasília), The Rasmus lança o videoclipe oficial sombriamente sedutor do novo single Jezebel. O vídeo foi dirigido pelo diretor de cinema premiado internacionalmente Jesse Haaja, que já dirigiu o vídeo de 'Wonderman' do álbum Dark Matters da banda. The Rasmus lançou recentemente seu novo single contagiante e aposta de entrada no Eurovision, 'Jezebel', com aclamação arrebatadora, ao mesmo tempo apresentando sua incrível nova guitarrista Emilia 'Emppu' Suhonen, que sem dúvida trouxe toda uma nova energia para a banda e já provou ser popular com os fãs. O vocalista Lauri Ylönen comenta: “Emppu é a estrela do vídeo! Queríamos apresentá-la ao mundo em um grande momento. Afinal ela é como Jezebel, rebelde e perigosa!” Ele acrescenta: “Gostei de ser amarrado à cama e torturado. Eu sempre me empurrei ao limite em cada gravação de vídeo”. A guitarrista e integrante mais nova, Emppu Suhonen, se entusiasma: “Para mim, o mais divertido neste videoclipe foi ser aquela que ajuda Lauri a sair de problemas com enormes alicates. Nunca usei isso antes!” O diretor Jesse Haaja diz: “Depois que terminei meu longa-metragem anterior, prometi a mim mesmo e à minha família que faria uma longa pausa na indústria cinematográfica. Mas aí o Lauri me ligou e eu prometi ouvir Jezebel e pensar a respeito. Depois de 5 segundos tocando, minhas duas filhas estavam dançando na sala e foi tomada a decisão de fazer o vídeo”. ”Jezebel foi uma grande filmagem com alto valor de produção, o que é muito raro para videoclipes nos dias de hoje. Se o Rasmus precisar de mim novamente, estou dentro!” 'Jezebel' foi co-escrita e produzida por Desmond Child, que colaborou com The Rasmus em seu sétimo álbum de estúdio 'Black Roses'. Child é responsável por formular alguns dos maiores sucessos do rock, com créditos de co-escritor e produção em músicas icônicas do KISS, Bon Jovi, Aerosmith e Alice Cooper. Defina um lembrete para a estreia de 'Jezebel' no YouTube aqui, que estreia às 5:00 (horário de Brasília) amanhã, quarta-feira. A banda participará do chat durante a estreia. Há alguns dias, Lauri concedeu uma entrevista para a revista britânica de música Soundsphere, onde ele falou um pouco mais sobre a nova formação do The Rasmus, a tentativa da banda de entrar no Eurovision e sobre qual o legado que ele gostaria de deixar como artista. Abaixo vocês conferem um resumo transcrito da entrevista e, no final do post, o vídeo da mesma ;D O vocalista do The Rasmus fala sobre a nova integrante da banda e da participação no festival Eurovision. SOUNDSPHERE: Cara, estou muito grato por saber que vocês estão na seletiva para o Eurovision e por saber que as coisas estão bem com vocês a respeito da transição da banda. Como você se sente sobre isso e conta um pouco sobre as datas que estão chegando em outubro no Reino Unido. LAURI: Sim, finalmente depois de lutar contra a Covid por alguns anos, sabe... alguma coisa está rolando. Nos deixa realmente felizes e ansiosos, porque tem sido difícil pra todo mundo. Especialmente para os músicos. Não há chances de tocar ao vivo, você não consegue ser criativo, ver os fãs e talvez esse seja o motivo de nos juntarmos ao UMK e entrar no Eurovision. Nós queríamos desafios, queríamos sentir que estávamos fazendo algo, indo a algum lugar. S: Claro! E como está o trabalho com Jezebel? Porque, quando se trabalha com Desmond Child, é um grande desafio, sabe. Como foi trabalhar com essa música e conseguir fazer um hit? L: Sim, verão passado eu tive essa ideia e achei que devíamos tentar entrar no Eurovision, daí liguei pro meu amigo Desmond Child, o cara por trás dos hits do Bon Jovi “Living on a prayer”, “You give love a bad name”, do Kiss “I was made for loving you” e do Alice Cooper “Poisoned”, e infinitos outros hits. Mandei uma mensagem pra ele dizendo: “Cara, preciso da sua ajuda, preciso escrever a melhor música do mundo pra ganhar o Eurovision”. E ele disse: “Claro, vamos fazer”. Então ele me convidou para ir à Grécia, onde ele estava passando as férias. No dia seguinte peguei o voo do Havaí e voei 35 horas pra chegar na Grécia, naquela pequena e remota ilha chamada Folegandros e nós escrevemos a música juntos em apenas algumas horas. Foi incrível. É um dos melhores, sabe. Sou honrado em conhecê-lo. S: Claro! Vamos cruzar os dedos, é um momento de muita emoção pra vocês, mas eu tenho que perguntar de novo porque você tem passado por muita coisa na sua carreira, você tem feito muita coisa com a banda e com essa mudança na formação. O que você pode dizer que mudou e desenvolveu, não apenas como músico, mas como pessoa? Você tem passado poucas e boas... L: É como uma linha do tempo. Trabalho, a gente começou, acho que 28 anos atrás, bem quando eu nasci (risos). Eu sinto que é assim desde sempre, mas nós fomos capazes de mudar o nosso estilo, experimentado coisas diferentes durante o caminho no qual lançamos estes 9 álbuns e eu acho que todos são diferentes uns dos outros, e novamente temos uma nova integrante, uma nova guitarrista, temos uma garota na banda e isso é fantástico. Ela é uma ótima guitarrista, tem uma grande personalidade e nós estamos muito felizes com ela e isso leva nossa banda a outro nível. É realmente muito talentosa. A gente tem se divertido muito juntos e agora temos um desafio a frente que é ganhar o Eurovision, sabe, é uma coisa importante, é ótimo porque nós temos algo para conquistarmos juntos. É muito importante, temos que crescer juntos durante essa trajetória. S: Que incrível! Uma coisa que quero perguntar também: é obvio que você teve muito sucesso na sua época, financeiramente e tudo mais, e queria te perguntar porque nós trabalhamos com muita gente que luta com a definição de sucesso. Qual é a motivação pra encontrar o sucesso? As pessoas dizem que nunca serão como o Lauri, que nunca serão como o TR e que nunca terão sucesso. Como você define o sucesso? L: Eu penso muito sobre isso, quero dizer, tem diferentes maneiras de mensurar, você nem deveria medir isso, mas como agora, tivemos um intervalo enorme da música. Eu percebi o quão sortudo em ter este tipo de “emprego“ e fazer disso meu ganha pão. Ao mesmo tempo eu tenho minha vida particular, eu tenho filhos, é como estar feliz e isso é o certo. É a chave da felicidade. S: Felicidade, claro! E falando sobre isso, que tipo de coisas fora da música te inspiram? Você se levanta da cama um dia, e sabe... Quero dizer, o Havaí é um lugar lindo então eu imagino que não há muitas vezes em que você acorda e se sente para baixo. Mas se você se sentir desmotivado, que coisas na vida te motivam? Seus filhos, artes, um filme... o que te motiva fora da música? L: Tenho que te dizer que o Havaí é lindo, a vibe é diferente, eles falam de surf o tempo todo, eu tenho dificuldades pra me inspirar para o TR por lá. Então eu decidi trabalhar à noite. Na verdade, eu ia dormir muito cedo e acordava às 3:30 da manhã e às 4 estava escuro e misterioso, sabe. Eu andava pela minha sala e começava a compor. Porque o Havaí é muito ensolarado e vibrante para compor para o TR. S: É uma vibe diferente, eu sei como é. É adorável, mas você tem que estar em um determinado lugar. Precisa de um clima sombrio, que legal. Sobre o Reino Unido, você tem alguma lembrança favorita? L: A primeira apresentação deve ter sido em meados dos anos 90. Tocamos em uma casa chamada Orange. Deve ter sido a menor casa que já tocamos como banda de abertura para uma banda cover do Oasis e a gente vem apoiando eles. Acho que tinha umas 35 pessoas assistindo. Mas nós ficamos, tipo, YEAHH! Nós conquistamos Londres. Nós praticamente pagamos para tocar lá e não ganhamos nenhum cachê. Isso foi o início. Mas antes disso costumávamos ir a Londres com nossos amigos durante o verão. Sentávamos no Hyde Park, tocávamos, dávamos um rolê e bebíamos cerveja. Era bem legal! Acho que eu tinha uns 17 ou 18 anos, estava começando a amadurecer e ganhando experiência. Isso sempre vou guardar de lembrança. S: Qual é a grande lição que você aprendeu e que dica você daria a você mesmo para ter uma carreira próspera ou uma vida próspera? L: Bom, eu sempre dou umas arriscadas. Eu parei de estudar por causa da banda um tempo atrás e não terminei. Eu pensei que pudesse voltar mais tarde mas a banda deu certo. Então eu estava encaminhado. Tudo o que eu fiz foi contra o que os meus pais queriam que eu fizesse. Mas sabe, eu fui bem longe. E agora falando sobre a nova canção “Jezebel”, é sobre uma menina ou uma pessoa que faz as coisas do jeito dela, não dando a mínima para o que os outros pensam, ela tem o espirito livre, e isso é totalmente relacionado a mim mesmo. Posso encontrar uma Jezebel dentro de mim; é como um tributo a todas as pessoas corajosas. S: Muita gente tem apoiado o TR ao longo dos anos, vocês tem feito muita gente feliz e tem sido a trilha sonora da vida de muita gente. Qual mensagem gostaria de deixar para todos que te apoiam durante sua carreira, dede o começo até este ponto? L: É maravilhoso agora que lançamos a música ontem (dia 17/01), começamos a receber todos estes comentários de todo o mundo. Algumas pessoas especialmente na Finlândia tem nos seguido desde o começo. Tocamos nosso primeiro show em 94 e as pessoas dizem: “Eu ainda lembro de quando você usava um chapéu de ursinho e tinha aquele cabelo amarelo”. Para um monte de gente é nostálgico, mas para as novas que acabaram de nos descobrir, elas perguntam: ”Por onde vocês andaram?” e eu digo que nós estávamos bem aqui. Aconteceu algumas vezes mas é uma grande oportunidade de alcançarmos o mundo de novo. Estamos cheios de energia e a gente sente que é um recomeço para o TR. S: Absolutamente, eu posso sentir a energia, a positividade. É incrível! Algumas pessoas não gostam dessa palavra, mas como você gostaria que seu legado fosse? Como gostaria de ser lembrado como músico, artista ou pessoa? Porque, de novo, você tem muita coisa com o TR e é uma ligação emocional muito grande com os fãs e com as pessoas que te apoiaram. L: Eu tenho que enfatizar que você tem que ser o que você é. Assim, olhe para mim. Eu uso penas no meu cabelo. E ando assim nas ruas e me orgulho disso. Apenas seja você mesmo. Esta é a mensagem que eu tenho a dizer pra todos. Só se divirta. A vida não é tão séria. S: Claro, claro. Apenas pra terminar. Fale um pouco sobre a nova música ou algo a mais que queira divulgar. Estamos fazendo a cobertura das datas do Reino Unido. L: Bem, deem uma olhada no vídeo que lançamos ontem, Jezebel. Se tudo der certo para as finais do Eurovision, votem no TR, claro! S: Claro, claro. Obrigado pelo seu tempo, Lauri. Eu adorei. L: Obrigado. Hoje fomos surpreendidos pela notícia, publicada no Instagram do The Rasmus, de que a banda lançará um livro sobre a sua trajetória na primavera (hemisfério sul) de 2022! A editora Like Kustannus, que publicará o livro na Finlândia (e que, a princípio, será em finlandês), divulgou uma matéria com informações adicionais sobre esse lançamento. Confira abaixo a tradução na íntegra! ;D A história do The Rasmus, uma das bandas finlandesas de maior sucesso internacional, está finalmente entre as capas. Vamos publicar as memórias da banda lendária na primavera (HS) de 2022. O livro é escrito por Ari Väntänen, conhecido como o registrador de várias outras memórias do rock. O The Rasmus, fundado por estudantes em Helsinki em 1994, é uma das histórias de sucesso mais brilhantes da história do rock finlandês. O quarteto adolescente ganhou grande popularidade em seu país de origem com seus três primeiros discos, o hit "F-F-F-Falling" (2001) do quarto álbum ficou no topo da lista oficial da Finlândia por sete semanas e no top-10 por mais 24 semanas. Então, surgiu um beco sem saída. A Finlândia foi completamente torcida, os países estrangeiros permaneceram inacessíveis. No entanto, a banda continuou implacavelmente, e o resultado veio em seu quinto álbum, Dead Letters. O The Rasmus atingiu o cenário internacional e o single recordista “In the Shadows” foi um dos maiores sucessos do mundo em 2003. Agora os membros da banda estão contando sua história pela primeira vez: Como tudo começou? Como foram os anos mais sombrios? Como a popularidade internacional foi alcançada e o que se seguiu? - "A ideia de um livro sempre esteve em minha mente. O trabalho que está sendo publicado contém tanto nossa própria história pessoal quanto as coisas que nos levaram a um avanço para o mundo. Foi até terapêutico dar uma olhada em nossa longa e comum história", o baixista Eero Heinonen reflete sobre os estágios do nascimento do livro. Fazer o livro foi inspirador para a banda. - "Foi fantástico passar por grandes conquistas e aventuras comuns. Agora foi a hora de imortalizar toda a história", alegram-se o baterista Aki Hakala e o guitarrista Pauli Rantasalmi, que recentemente começou a enfrentar novos desafios. - "Uma revisão detalhada da minha própria vida e da carreira da banda me salvou das garras da depressão. Foi como uma terapia para mim. Tivemos uma vida incrivelmente limpa e vou contar tudo com orgulho", pensa o vocalista Lauri Ylönen. Pete Leppänen, gerente editorial da Like, também está satisfeito com o próximo trabalho. - "The Rasmus é um exemplo vivo de trabalho árduo e de como ele é recompensado. Houve alguns encontros, erros, picos, quedas e tudo mais ao longo do caminho. Atrevo-me a dizer que uma grande variedade de leitores irá gostar desta história. Poucos finlandeses viram o mundo dessa perspectiva, pelos olhos de uma banda de rock mundialmente famosa", diz Leppänen.
The Rasmus para Iltalehti: “Queremos ganhar o Eurovision e conquistar a vitória para os finlandeses”7/2/2022 Na última terça-feira (01/02), o site da Iltalehti divulgou um artigo com o The Rasmus onde a banda fala um pouco sobre a crise com o início da pandemia e como eles lidaram com o choque após a saída do Pauli. Além disso, mencionam a entrada da Emppu na banda e a candidatura de Jezebel no UMK como oportunidades para a banda seguir em frente. Abaixo segue a tradução do artigo na íntegra! ;D A saída do guitarrista e a pandemia do coronavírus levaram o The Rasmus à beira do abismo, então Lauri Ylönen teve uma ideia imortal A banda de rock The Rasmus, que sobreviveu à crise, quer trazer à Finlândia sua segunda vitória no Eurovision. Ao longo de seus quase 30 anos de história, o The Rasmus experimentou uma explosão e um declínio em popularidade. Quando a pandemia de coronavírus atingiu o mundo em 2020, uma crise real se seguiu. - "Eu estava muito deprimido, não conseguia nem falar com os outros membros da banda ao telefone quando as palavras não saíam da minha boca", lembra o cantor Lauri Ylönen. - "Estou me perguntando como posso sustentar minha família se não fizer turnê. Muitas coisas pareciam tremer ao meu redor". Houve uma surpresa ainda maior quando o guitarrista de longa data da banda, Pauli Rantasalmi, anunciou sua demissão da banda. - "Foi uma notícia tão triste porque nos conhecemos e somos próximos há tanto tempo. Estamos trabalhando em um sonho comum há muito tempo, então sem dúvida isso significa que não estamos mais juntos. Primeiro tivemos que lidar com o choque", diz o baixista Eero Heinonen. - "No entanto, ficou claro para o resto de nós que queremos continuar", diz o baterista Aki Hakala. Então, a busca por um novo membro para a boy band estava em andamento. É certo que já não podemos mais falar sobre o The Rasmus como uma "boy band". Os músicos já têm mais de 40 anos e cada um começou sua própria família. Ao sair para uma turnê, deixar seus filhos e cônjuges em casa é sempre um lugar difícil. - "É duro. Para mim, tenho que ser grato por ter uma cônjuge que entende o que é preciso para estar em uma banda", responde Eero. Em meio a momentos sombrios, a ideia de que agora a banda teria que mudar os planos e fazer algo completamente novo surgiu na mente de Lauri. Bem-vinda, Emppu! A especulação feroz começou a circular nas mídias sociais quando a Yle publicou em janeiro dicas de artistas buscando uma posição como representantes da Finlândia no Eurovision. "Poderia realmente ser o The Rasmus?", as pessoas nos fóruns estavam discutindo febrilmente. E sim, foi isso. As surpresas não pararam por aí, pois a banda apresentou sua nova guitarrista, Emilia "Emppu" Suhonen, conhecida da girl band Tiktak. A banda pediu a Suhonen para ensaiar. Foram duas músicas, In The Shadows, que levou o The Rasmus ao cenário musical internacional em 2003, e Immortal. - "Eu tive uma sensação muito boa a partir daquele momento, porque nos demos muito bem", diz Emppu. - "Emppu foi a primeira e última na fila que pedimos para uma chamada de teste", diz Aki diretamente. - "Uma peça do quebra-cabeça na minha forma se encaixa nesse grande quadro geral", descreve Emppu. Os membros da banda não conheciam a guitarrista antes, mas as mães de Lauri e Emppu se conhecem. - "Estive na cerimônia de crisma do Lauri no passado, porque meu primo foi tirado dela na época", revela Emppu. Para algumas pessoas, a maior confusão foi, mais do que a participação no UMK, que o The Rasmus ainda está em plena força de corpo e alma. - "Nos tempos que pareciam tranquilos aos olhos dos finlandeses, nós trabalhamos no exterior durante esse tempo", reflete Eero. - "Agora esperamos poder fazer uma turnê na Finlândia adequadamente", acrescenta Lauri. Em direção a Turim A faixa da competição, Jezebel, soa como o estilo tradicional do The Rasmus desde a primeira nota até a rima. Desmond Child, um produtor de classe mundial, produziu uma música sobre a "garota má" da Bíblia, ou Jezebel. Ele produziu músicas para Alice Cooper, bem como para Ricky Martin, e agora, é claro, para The Rasmus. Até o manto de pré-favorito é colocado nos ombros da banda, mas não é leve de usar. - "Claro que há pressão, e é horrível. Não gostaríamos de pensar nisso. Esta é uma corrida e tudo pode acontecer aqui", Lauri resume seus pensamentos para as próximas finais.
- "Mesmo que cheguemos aqui com um brilho nos olhos, levamos a sério essa competição", garante Aki. A banda de longa data foi à beira do abismo, mas agora há um único objetivo pela frente. - "Queremos ganhar o Eurovision Song Contest e conquistar a vitória para os finlandeses", diz Lauri. Fonte: Iltalehti Tradução e postagem: Misael Beskow |
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