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Aqui está a tradução de uma entrevista realizada esta semana com o The Rasmus (mais especificamente, com o Eero) pelo site de música Wolf in a Suit. Agradecemos ao The Rasmus Argentina FC Oficial pela divulgação da entrevista!  "Keep it UNREAL" - Sempre me perguntei e sempre quis saber pessoalmente, de onde veio o nome da banda? Nós tivemos outro nome primeiro, Sputnik. Então nós pensamos em TrashMosh - nós ouvimos bastante trash metal naquela época das nossas vidas. Rasmus também era um nome de um personagem de desenho animado local e nós achamos uma boa justaposição para o nosso tipo de espírito. - Como descreveriam seu som? É uma mistura única de música que realmente captura os ouvintes. O gênero é rock alternativo. Nosso som carrega um pouco do típico som melancólico nórdico, melodias-chave menores, letras com saudosismo e humor obscuros, muitas harmonias e um pouco de toque eletrônico à tradicional vibe rock. - Vocês já sabem disso, vocês são amados em toda a América Latina. O que vocês acham que leva a essa conexão entre sua música e eles? Não tenho certeza, mas nós gostamos muito disso. Talvez o nosso som e espírito sejam outra coisa se você compará-lo com artistas e bandas norte-americanos... A Finlândia talvez seja exótica de uma maneira interessante. - À medida que seu som evolui, como vocês descreveriam o trabalho no próximo álbum? Um pouco mais moderno, um pouco mais eletrônico, alguns sons experimentais, letras sobre crise pessoal e vitórias pessoais... um pouco mais de pensamentos instáveis, talvez. - O que inspirou "Paradise"? Apenas o simples pensamento de que o inferno de um homem pode ser o paraíso para outro. Lauri veio com esse conceito e eu acho que isso é muito verdadeiro às vezes. - Há alguma coisa que vocês devem sempre fazer antes de um show? Ficar junto com os companheiros da banda, sem interferência e sem qualquer outra pessoa. Cantar um pouco, concentrar a energia. - O melhor lugar na Finlândia para se inspirar a criar música? Conhecer outros músicos, ouvir shows, visitar estúdios, locais de shows, festivais. Eu (Eero) vou muitas vezes ao Flow Festival, algumas vezes ao Ruisrock (em Turku). - Da comida e das bebidas que vocês experimentaram em todas as suas turnês - onde vocês tiveram a melhor comida e bebida? Eu gosto bastante de qualquer comida tradicional de qualquer lugar. Italiana, russa, indiana, sul-americana, africana, tacos... Adoro quase tudo o que encontramos. - Este ano o HIM anunciou o fim da banda, por favor nos conte que vocês não estão perto dessa etapa? Estamos lançando um novo álbum este ano e nos sentimos bastante inspirados em tudo! Se tudo der certo, gostaríamos de continuar e nos preparar para as próximas coisas criativas na música juntos. - 2017, o que os fãs podem esperar em relação ao The Rasmus? Temos um ótimo plano para um novo vídeo para o próximo single, teremos uma turnê por 10 cidades da Europa. E mais alguns shows em outro continente, o que eu não posso revelar ainda porque não está confirmado, mas é emocionante! - Que álbum vocês não conseguem parar de ouvir? Anyway The Wind Blows (J.J. Cale), Georgia On My Mind (Ray Charles) — do Eero OK Computer (Radiohead) — do Lauri Hold it Down (DAS EFX) — do Pauli Blood Sugar Sex Magic (Red Hot Chili Peppers) — do Aki - Filosofia e mantra da banda? Keep it UNREAL. - Experiência mais divertida durante a turnê? Estar em um festival com o Metallica em 2004 na África do Sul, reunindo-se com os membros da banda. Nós somos grandes fãs dessa banda desde a infância. Fonte: Wolf in a Suit Tradução: Misael Beskow Postado por Misael Beskow, em 26 de junho de 2017
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É com enorme prazer e alegria que nós divulgamos aqui uma ENTREVISTA EXCLUSIVA que fizemos com o Aki esta semana! Ele gentilmente cedeu um pouco do seu tempo e respondeu a algumas perguntas nossas sobre o single "Paradise", apresentado no dia 31 de março, e sobre o novo álbum "Dark Matters", que será lançado em 22 de setembro.  Aki revelou também alguns detalhes sobre a produção do disco, sobre a música do The Rasmus e a relação da banda com os fãs, além de mencionar sobre a possibilidade da vinda deles ao Brasil na turnê do ano que vem! Agradecemos primeiramente ao Antti Eriksson, que foi quem possibilitou a realização desta entrevista e, sobretudo, ao Aki pela gentileza e disponibilidade em nos atender. Então, vamos às respostas do nosso baterista! The Rasmus Soldiers -- Primeiramente, nós gostaríamos de lhe agradecer muito por responder às nossas perguntas! Bem, a pergunta que não quer calar: qual é o significado para o título "Dark Matters"? Aki -- Sem problemas, nós gostamos de responder às perguntas dos fã-clubes! Espero que todos vocês estejam bem por aí! Dark Matters tem múltiplos significados, em primeiro lugar “matéria escura” como o termo astronômico, mas também “matérias escuras” como assuntos obscuros, os quais são as canções, neste caso. Sem o escuro você não consegue ver a luz. E é um título forte para o álbum. Algumas pessoas disseram que tem a mesma vibe de "Dead Letters". Espero que vocês gostem também! Pauli é o mentor intelectual por trás desse título. TRS -- No álbum anterior "The Rasmus", de 2012, Lauri diz na canção "Someone's Gonna Light You Up" que deseja que alguém encontre um lugar no paraíso. Agora, em 2017, vocês acham que já conseguiram encontrar o seu próprio paraíso? A -- É muito difícil dizer... Eu acho que os seres humanos sempre tentam encontrar "O" paraíso. Ainda trabalhando nisso… TRS -- "Dark Matters" possui algumas faixas com títulos de impacto, como "Nothing", "Empire" e "Delirium". Podemos esperar um álbum recheado de singles? Além disso, vocês planejam lançar mais algum single antes do lançamento do álbum? A -- Esperamos lançar muitos singles com este álbum. Agora, estamos discutindo qual das músicas deve ser o próximo single, há tantas ótimas opções... Nós ainda não decidimos. TRS -- Há muitos países onde vocês ainda não fizeram turnês (como a Austrália, por exemplo), e outros que vocês não visitam há muito tempo, como é o caso do Brasil, onde vocês estiveram pela última vez há quase 11 anos. Quais memórias você tem de sua visita ao Brasil em 2006? Vocês incluiriam, caso fosse possível, o Brasil na sua próxima turnê sul-americana? A -- Austrália, nós desejamos ir lá também!! E Nova Zelândia também! ÓTIMAS lembranças do Brasil, bons tempos, muita diversão! Nós temos fãs realmente leais e fantásticos no Brasil. Esperamos viajar para lá muito em breve, mas primeiro temos que lançar o novo álbum. Esperamos que em 2018! TRS -- O álbum anterior foi lançado, como vocês mesmos já disseram, com uma maior liberdade e "fazendo as coisas por vocês mesmos". Desta vez, "Dark Matters" será lançado pela gravadora com a qual vocês lançaram os álbuns anteriores a "The Rasmus". Houve alguma mudança de pensamento nesse sentido nos últimos 5 anos, que fizeram vocês voltarem para uma grande gravadora? A -- Nós sentimos que trabalhar com os suecos na Playground Music tem sido sempre fácil e agradável. Especialmente com o Lars, o cara de A&R (Artists and Repertoire, divisão de uma gravadora responsável pelo desenvolvimento artístico dos músicos), que nos conhece desde que tínhamos uns 20 anos de idade, por isso pareceu natural chamá-lo e sugerir "vamos fazer um álbum?". É claro que muitas coisas mudaram desde o álbum anterior, mas o nosso relacionamento com nossa própria música sempre foi o mesmo. E este álbum também é feito para nós mesmos, como todos os outros, naturalmente. Nós sempre fazemos músicas que nós mesmos gostaríamos de ouvir, e então esperamos que as pessoas também gostem! TRS -- A música de vocês tem um ótimo alcance na América Latina, mas infelizmente ainda não conseguiu conquistar o público em geral em alguns países dessa região (como o Brasil, que é um país que ainda consome muito da indústria musical norte-americana). Quais dificuldades você considera que seriam as responsáveis por não permitirem que sua música alcance alguns lugares/mercados de uma forma mais abrangente hoje? A -- Eu realmente não tenho uma resposta para esta questão. Hoje em dia é um pouco mais fácil divulgar sua música, graças ao Spotify, Youtube, etc. Tomara que a nossa música atinja o povo brasileiro melhor desta vez. Muitos fãs / fã-clubes parecem estar solicitando que as músicas do The Rasmus sejam tocadas nas rádios, o que é legal da parte deles! TRS -- Sobre o videoclipe de "Paradise": Vocês já incluíram vários animais em seus videoclipes, como os célebres corvos em "In The Shadows", as borboletas em "No Fear" e até mesmo uma barata em "Justify". Queremos saber: qual é o significado da serpente em "Paradise"? Além disso, há algum motivo especial que fez com que vocês lançassem esse videoclipe primeiro na América Latina, através da MTV? A -- Sim, você está certo! A serpente é um animal muito simbólico e espiritual! Em muitas culturas, ela tem um poderoso significado. A MTV quis fazer uma premiere especial de Paradise, o que foi legal. Eu acho que eles também passaram outros vídeos do The Rasmus nesse especial… bacana! TRS -- Nos últimos 5 anos todos os membros da banda se envolveram em seus próprios projetos: Pauli trabalhou em um novo tipo de música com o DGTL Native, Eero seguiu com o seu trabalho no cinema, Lauri passou a se aprofundar em seus projetos de arquitetura, e mais recentemente você expandiu sua música com a banda Muste. Como você acha que esses projetos ajudaram vocês a buscar inspiração para a sua música com o The Rasmus? A -- É bom fazer outras coisas também. Isso lhe dá perspectiva e novas ideias. O The Rasmus sempre esteve em primeiro lugar em nossas vidas, e ainda está! Se tivermos outros projetos, isso não significa perder alguma coisa com o The Rasmus, certo? Estamos realmente felizes que nossos fãs estejam interessados nas outras coisas que fazemos também. TRS -- Sobre seus fãs: Vocês têm muitos fãs leais que os acompanham por 10, 12, 15 anos ou mais, e sua música tem o incrível poder de transmitir com letras e melodias tudo o que esses fãs sentem por dentro (pelo menos esta é uma afirmação geral entre os fãs), e com o "Paradise" não foi diferente. Qual você considera ser a razão especial para isso acontecer e o que você acha dessa lealdade e proximidade com seus fãs? A -- Nós sempre dizemos que temos os melhores fãs de todos! Esta é uma ótima oportunidade de lhes dizer OBRIGADO! Muitos fãs tem nos seguido por todos esses anos, alguns por até 20 anos, hein, é inacreditável! Nós respeitamos isso grandemente. A razão para isso? Eu realmente não sei, acho que é a música, nossa maneira de fazê-la, somado ao fato de termos um ótimo relacionamento com nossos fãs. TRS -- Muitos fãs lhe dão presentes quando têm a oportunidade de encontrá-los - a propósito, no ano passado também alguns membros do nosso fã-clube estiveram em Buenos Aires para o seu show na Argentina e tiveram a chance de entregar ao Eero um livro com cartas / cartões postais / desenhos de alguns fãs brasileiros e 4 camisetas amarelas do nosso fã-clube para cada um dos membros da banda com o lema "The fight is to the end". Então, esses fãs querem saber: vocês receberam os presentes com segurança? Vocês gostaram? Além disso, quais foram, na sua opinião, os presentes mais "peculiares" que vocês já receberam dos fãs? A -- Correto, nós recebemos muitos presentes quando nos encontrarmos com os fãs. E sim, nós recebemos os presentes que vocês nos enviaram! Lembro-me bem desta camiseta amarela, ela está na minha coleção de lembranças. Nós sempre gostamos de ganhar algumas coisas "locais" dos fãs, feito pelos fãs ou coisas feitas à mão. TRS -- Para terminar, você poderia deixar alguma mensagem ou saudação para os seus fãs brasileiros? A -- Nós queremos dizer "MOI" (olá) para nossos amigos brasileiros! Esperamos ver todos vocês muito em breve! E "KIITOS" (obrigado) pelo amor e apoio infinitos. Cuidem-se! -AKI-  Aki com alguns fãs brasileiros em Buenos Aires - maio de 2016 Postado por Misael Beskow, em 10 de junho de 2017
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