Abaixo está a tradução de um artigo publicado ontem no site da revista italiana Retro Magazine, que fala um pouco sobre a história do The Rasmus a exatos 20 anos da primeira apresentação da banda. Agradecimentos ao The Rasmus Hellofasite pela divulgação do artigo. Cada banda está entrelaçada e de mãos dadas com sua canção de maior sucesso: de um lado os músicos sabem que devem muito à ela de todos os pontos de vista, de outro muitas vezes passam a odiá-la. O que poderia ser chamado de "paradoxo do hit comercial" provavelmente soa muito familiar para os membros do The Rasmus, abençoados e amaldiçoados ao mesmo tempo depois do sucesso de "In The Shadows", no final de 2003. Abençoados, porque eles têm muitos fãs graças àquela melodia cativante (mas não por isso superficial). Amaldiçoados, por causa de muitos ouvintes e críticos de música que os confinaram a partir de então a categoria de banda adolescente, ou seja, bons somente para ganhar dinheiro com um par de singles e, em seguida, desaparecerem. The Rasmus, no entanto, não é uma banda adolescente. E eles nem sequer desapareceram, desde que foram esquecidos pelos principais canais de distribuição de música, o que certamente não significa que não prosseguiram com seu próprio projeto (e a meu ver, isso não é necessariamente uma coisa negativa). The Rasmus nasceu em 1994 a partir da mente de Lauri Ylönen, Eero Heinonen, Pauli Rantasalmi e Jarno Lahti. Na época seu nome era simplesmente "Rasmus". A adição do "The" remonta a 2000, quando um DJ sueco de mesmo nome ameaçou processar a banda e, portanto, eles decidiram alterar o nome para não correr o risco de enfrentar problemas legais. A fim de tornar este artigo mais claro, será mais fácil chamá-los a partir de agora de The Rasmus. The Rasmus se apresentou pela primeira vez em 23 de dezembro de 1994, por ocasião do concerto de Natal da escola que frequentavam na época em Helsinki. Antes de a banda completar um ano de vida, no entanto, ocorreu a primeira mudança de formação: Janne Heiskanen substitui Jarno Lahti na bateria. O estilo do grupo recém-nascido, um rock melódico influenciado por elementos do funk, era muito diferente do que é hoje. A mudança será efetivamente um aspecto fundamental do desenvolvimento do The Rasmus, que ao longo dos anos evoluiu seu estilo sempre em novas direções, mas mantendo uma marca original que se sente em qualquer composição, independentemente da tradição na qual ela está inserida. A grande oportunidade chega cedo para o The Rasmus. Em dezembro de 1995 eles gravaram seu primeiro EP, 1st, lançado pelo selo Tega G. Records, e no início de 1996 conseguem obter um contrato com a Warner Music Finland, que o relança e permite que a banda comece a trabalhar no seu primeiro álbum real, Peep, que é publicado em setembro do mesmo ano, quando os membros da banda, todos nascidos em 1979, ainda não tinham atingido dezessete anos de idade. Peep é bem recebido pelos críticos, tanto que a banda ganha um Emma Gaala (Grammy finlandês) como "melhor artista revelação". O sucesso por enquanto apenas se estendia à Finlândia e Estônia, mas o potencial estava lá. Igualmente crucial é o fato de que a maioria das músicas da banda são cantadas em inglês, uma linguagem que permite uma maior disseminação no cenário internacional, ao contrário do finlandês que representaria uma barreira considerável. Em 1997 é publicado Playboys, que não fez nada além de aumentar o sucesso do The Rasmus. Os quatro eram agora conhecidos pelo público em geral, graças ao contrato de patrocínio assinado com a Pepsi, um gesto que lhes atraiu muitas críticas, e que os próprios componentes da banda, anos mais tarde, consideraram quase como um passo em falso, um marketing excessivo. Enquanto isso, outras bandas finlandesas estavam surgindo e dando os primeiros passos no mundo da música. Os nomes que mais tarde seriam os mais famosos são os do HIM, que, em 1997, lançou Greatest love songs vol.666, e Apocalyptica, cujo Plays Metallica by Four Cellos é de 1996. A cena da música finlandesa sempre foi muito viva e nutrida, não apenas pelo clima frio e sombrio que os forçam a encontrar passatempos viáveis dentro de casa, mas também por um sistema de ensino que permite que as crianças entrem em contato com a música desde a infância através de instrumentos que estimulam um maior interesse, mais do que a flauta clássica Aulos 104 que cada aluno italiano teve a honra (e desonra) de segurar em suas mãos. É, portanto, diante de um panorama muito composto que o The Rasmus lançou o terceiro álbum, Hell Of A Tester (1998), o que leva a banda a um ponto de virada que gradualmente os afasta do lado funk da banda para chegar mais perto do rock. O período pós Hell Of A Tester traz mais prêmios para a banda finlandesa, mas é significativo principalmente por duas mudanças fundamentais: a primeira é a transição da Warner Music Finland para a Playground Music, uma gravadora independente fundada na Suécia, que opera em vários países escandinavos e permite que o grupo obtenha cada vez mais o salto de qualidade necessário para estourar; a segunda é a nova mudança de baterista, que vê Janne abandonar o papel para se dedicar à meditação na Índia e Aki Hakala, que até então tinha vendido a mercadoria da banda nos shows, tomar seu lugar. É esta a atitude "definitiva" do The Rasmus, pelo menos até agora. Com estes novos elementos e sob o novo selo, que melhora e aprofunda musicalmente o trabalho do grupo, o The Rasmus lança Into (2001), o primeiro álbum a ser lançado fora das fronteiras nacionais. O maior sucesso, no entanto, sempre esteve em casa. Para o reconhecimento internacional era preciso esperar até 2003 com Dead Letters. Dead Letters, quinto álbum da banda, é um momento crucial. Representa a transição para um estilo mais maduro, introspectivo e honesto do que em trabalhos anteriores. Se do ponto de vista musical o The Rasmus parece ter finalmente encontrado a sua verdadeira voz, do ponto de vista da mudança repentina de imagem, o que pode ser resumido em uma passagem do branco ao preto, parece ser o resultado não só do crescimento pessoal dos vários componentes, mas também, pelo menos em parte, dos ditames da gravadora. O resultado, no entanto, é surpreendente: a nível europeu o sucesso é enorme, a ponto de que muitos se convencem de que Dead Letters é o primeiro álbum da banda. Não só isso: o álbum é realmente válido. Muito válido. E, talvez, dadas as circunstâncias, isto é o que surpreende mais. A desvantagem é que no momento em que o público é efetivamente composto por muitas meninas e mulheres com idade entre 15 a 30 anos, o interesse pela banda é simplesmente categorizado como atração física pelo vocalista, e devido a este fato o grupo parece se esforçar para obter uma credibilidade estável e real. Dead Letters se desenvolve como um álbum conceitual curioso, uma coleção de cartas que o cantor Lauri Ylönen nunca teve a coragem de enviar. As questões de remorso, redenção e expiação estão muito presentes, acompanhadas por músicas melancólicas, mas não tão sombrias quanto a dos seus compatriotas do HIM. O álbum foi impulsionado pelo single In The Shadows, e provavelmente é essa canção que faz acender a chama: a melodia cativante entra nas caixas de som dos jovens e não tão jovens de metade da Europa, a tal ponto que ninguém mais, nem mesmo os falantes nativos do inglês, parece realmente perceber o grito de ajuda que vem da voz angustiada de Ylönen. Esta não é a primeira vez que isso acontece, porém, o The Rasmus não tem (compreensivelmente) nenhuma intensão de reclamar.
Apesar da pressão criada por um sucesso tão grande e à despeito das expectativas malignas de muitos especialistas, o The Rasmus surpreendeu novamente em 2005, com Hide From The Sun. O álbum não atinge o recorde de vendas de seu antecessor, a partir de uma maior maturação tanto no campo pessoal quanto no musical, e que não é o que a banda aspirava. Difícil descrever exaustivamente a mudança de estilo de Dead Letters para Hide From The Sun: provavelmente "crescimento" é, como de costume, o termo mais apropriado. O desenvolvimento musical, no entanto, parece nunca acabar para a banda finlandesa: talvez cúmplice do encontro com Desmond Child, o The Rasmus se aproxima de uma sonoridade suave e etérea que se encontra com frequência na cena do norte da Europa. A partir desta última mistura de influências nasce Black Roses (2008) e The Rasmus (2012, publicado pela Universal após a dissolução do contrato com a Playground Music). Não há dúvida de que o álbum homônimo também foi influenciado pelo trabalho solo de Ylönen, que em 2011 lança New World, que se move numa sonoridade semelhante. Como se pode notar facilmente, a história do The Rasmus não é linear nem previsível. Desmantelados pelo seu próprio sucesso, criticados não tanto por uma falta de originalidade na composição, quanto pela média de idade do público nos shows (critério um tanto questionável, especialmente quando aplicado a partir de fontes consideradas autoritárias), o The Rasmus parece ter tido a sorte/azar de encontrar a sua própria identidade musical no momento certo, quando a cena musical internacional precisava deles exatamente dessa forma. Felizmente, porque isto tem assegurado o seu sucesso inteiramente merecido; infelizmente, porque estar presente na hora certa e no lugar certo pode ser muitas vezes classificado como apenas mais um show de horrores criado especificamente pela indústria da música. E se isso muitas vezes corresponde à realidade, é uma amarga constatação como tal julgamento prévio é, por vezes, costurado para a banda que, ao contrário, merece todo o reconhecimento. AQUI você pode consultar a página do The Rasmus na Wikipédia. Aqui você pode visitar o SITE OFICIAL do The Rasmus. Fonte original: Retro Magazine Créditos: The Rasmus Hellofasite Postado por Misael Beskow, em 23 de dezembro de 2014
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Hoje foi publicada a notícia de que até o final deste ano será lançada uma nova edição do último álbum da banda, que vai incluir uma nova canção, além de material novo. A nova música chama-se "Mysteria" e começará a tocar nas rádios finlandesas a partir da próxima semana. Lauri já mencionou sobre esta nova canção em junho passado, aqui está a notícia. Abaixo está a tradução do comunicado de imprensa divulgado pela banda hoje no Facebook, agradecimentos a Sharazan pela tradução finlandês/inglês: The Rasmus em turnê antes de uma pausa The Rasmus começa sua Mysteria Tour na Finlândia em 10 de outubro. A turnê consiste em mais de 40 shows em vários países. Após alguns shows não divulgadis no início de 2013 (locais a serem anunciados mais tarde), a banda vai entrar em uma pausa por tempo indeterminado. O novo álbum da banda, The Rasmus, alcançou o disco de ouro na Finlândia, e uma nova edição do álbum será lançada no final de 2012. O álbum vai incluir uma canção nova, assim como outro material extra. A nova música chama-se Mysteria, e começará a tocar nas rádios na próxima semana. A versão digital estará disponível em 21 de setembro. A canção foi produzida por um dos produtores mais bem sucedidos da Finlândia, Jukka Immonen. Lauri Ylönen diz: "A ideia sobre essa música muito especial nasceu na nossa turnê de primavera. Decidimos reservar o estúdio imediatamente, e gravar esta pequena saudação de outono para os nossos fãs. As letras contam sobre uma criança chamada Mysteria, em cujas mãos repousa nosso futuro". Sobre os sentimentos da banda, Lauri diz: "Ultimamente nós temos começado a agir mais com momentos impulsivos e isso é ótimo! Temos que nos livrar disso, de sermos extremamente cautelosos sobre tudo o que fazemos". Tradução Finlandês/Inglês - Português: Jessica Carvalho Fonte: The Rasmus Hellofasite Postado por Misael Beskow, em 13 de setembro de 2012 Aqui está uma longa reportagem com Lauri feita pela revista MeNaiset. O artigo ressalta alguns pontos na vida do vocalista, como a idade, voltar a estudar, as turnês, desejos e seus 57 pares de sapato. Abaixo está a tradução na íntegra. “Eu sugeri férias em família no ônibus da turnê” O cantor da The Rasmus, Lauri Ylönen, parou de beber e ficar louco, mas ele não desistirá dos seus sapatos. Agora ele está limpando sua própria terra para a casa que ele desenhou. Ele deseja ser um arquiteto. 33 anos - “Eu tive um bom tempo durante todos os meus anos, mas agora eu estou curtindo estar com essa idade, 33 anos. Eu curto ser eu mesmo. Eu posso aproveitar mais facilmente as coisas agora, eu não sou aquele louco que eu fui. Quando olho para meus amigos da mesma idade, sinto como se os últimos anos fossem bons para todos. Também a mente parece mais fácil do que a do Lauri de vinte e poucos anos. Eu penso que, sendo um foguete, isto tirou meus anos mais jovens. Mas não levando em consideração os anos, sempre há um adolescente em mim, por causa do meu trabalho.” 3 empresas - “Meu emprego mais importante é ser um cantor, músico, mas em torno da música há um monte de funções. Algumas vezes eu também lembro que, oh sim, eu sou um diretor. Eu estou em 3 empresas, fora das quais uma é minha. Mas eu não sou um secretário ou uma pessoa do financeiro. Felizmente eu encontrei pessoas que resolvem essas coisas de números pra mim. Minha irmã é completamente o oposto, ela fica brava se alguma coisa não está organizada. Com a The Rasmus nós acabamos tendo nosso próprio estúdio. Nós fomos lentos para vender estes serviços, e do lugar que torna um lugar muito caro para todos. Algumas vezes nós também tínhamos ideias sobre nossa própria marca de roupa, mas nós não tínhamos tempo para isso. Também eu tenho colocado a gravadora em uma pequena pausa; eu quero focar na nossa banda. Isso é suficiente por ora.” 1 lar - “O integrante Pauli se mudou para Cingapura e Eero vive na Itália, mas eu realmente não quero me mudar da Finlândia. É ótimo ir para cidades no mundo todo, mas minha casa é aqui. Na Finlândia eu posso aproveitar todas as estações e durante a primavera vejo como tudo renasce. Em breve eu estarei indo para Los Angeles para umas férias, mas quem quer viver em um lugar onde está sempre acima de 21°C?” Média de 8,6 na escola - “A escola no norte de Helsinki parecia muito fácil, especialmente no secundário quando minha atitude para escola ainda estava neste lugar. Eu nunca fui contra a escola, ela praticamente me dava humor. As pessoas na aula de música foram sempre juntas, e meu desejo foi ficar no colégio Sibelius. No Sibelius foi especial. No dia de apresentação eu fui ver os caras com as camisetas do Nirvana e cabelos longos, que foram tocar bateria no porão da escola. Existia um canto legal no salão principal, e eu estava tão impressionado que eu queria passar ali. No entanto eu parei de estudar. Isso foi preciso, então eu consegui focar na carreira da Rasmus. Uma vez em 1998, quando nosso contrato de gravação terminou, e também nosso baterista nos deixou, eu voltei para a escola para aulas noturnas algumas vezes e estava pensando sobre voltar a estudar. No entanto, apenas andar em torno da aula foi suficiente.” 3 anos sóbrio - “Alguns anos atrás eu senti como se minhas coisas não estavam indo bem, de qualquer forma. Felizmente eu achei que isto era devido ao excesso de álcool que eu geralmente tinha. Agora que eu não bebo, tudo funciona de outro jeito: eu estou menos egoísta e posso fazer coisas melhores. Uma pessoa com ressaca pode ser divertida, mas por outro lado, é difícil de lidar. É verdade que quando os artistas estão um pouco bêbados, eles têm uma presença mais carismática e interessante no palco. Agora eu acho que isso acaba com a habilidade de conseguir carisma sem estar de ressaca.” 4 diretores - “Atualmente, a The Rasmus tem 4 diretores. Todos querem um monte de coisas pra decidir sobre tudo, mas claro que nem sempre funciona, mas a ideia é que cada decisão tomada no final deveria ser comum. Na minha carreira solo é diferente. Eu estou acostumado a fazer as coisas para um final rápido, e quando eu decido sozinho sobre tudo, então isso é feito rápido. Não tenho que esperar pelo Pauli acordar em Cingapura e responder seu Skype. Também para a The Rasmus existem mais expectativas das pessoas. Eu quero manter meu projeto solo como um passatempo caseiro.” 8 álbuns - “Quando fazemos um novo álbum, nós voltamos para nossas raízes, não realmente para as origens, mas voltamos para os anos 2000. O disco anterior nós fizemos com um super produtor americano, e nós gravamos por ridículos 9 meses. Foi um trabalho frio. Já este nós nos reunimos e fizemos tudo por nós mesmos em 2 meses. O sentimento de espontaneidade se encaixa conosco e também o sentimento é melhor na banda. Durante os anos nós nos reunimos, tivemos uma confidência profissional. Além disso nós mesmos podemos fazer isso, e nós podemos fazer bem.” 3,5 Milhões de álbuns vendidos - “Eu não acabei de contar o número de álbuns vendidos, mas de acordo com a Wikipédia, a The Rasmus tem mais de 3,5 milhões de álbuns vendidos. Ninguém sabe quantos piratas estão em algum lugar no México e na Rússia. O numero de vendas é muito difícil de ter em mãos. Quando nós tínhamos vendido 12.000 do nosso primeiro álbum, eu imaginei o mesmo número de pessoas na minha frente. É inacreditável. O sucesso veio depois. Nós saímos em turnê na Finlândia por 8 anos, antes do nosso primeiro contrato fora do país aparecer. Alguns nos amam. Outros nos odeiam. Uma mente jovem passou muito tempo imaginando quando um viria jogando uma garrafa e o próximo viria para beijar. Nos últimos tempos, quando nós vamos para a rua, por exemplo no México, e 10.000 fãs pulam no ônibus, a sensação é simplesmente legal. Ou, um pouco assustadora, mas legal.” 65 países - “Nós mantemos uma lista dos países que a The Rasmus já se apresentou. Na lista estão 65 países. Foram tempos extremamente difíceis, nós tivemos uma turnê de 270 dias por ano. Estar nessa vida de estrada é excelente, e você pode facilmente sentir falta disto. Algumas vezes eu sinto tanta falta disto que eu sugiro férias familiares no ônibus, mas não tenho muito apoio. Sair agora é mais um pouco especial, agora que eu sou pai. Sentimentos estão próximos de casa, e a palavra 'casa' é agora mais concreta do que antes. Quando a turnê começa nós selecionamos as camas e nosso assessor põe fitas sobre elas. Existe então o nascimento de um mundo para cada um de nós. Na cama de um tem um livro; na do outro tem uma garrafa. Depois da apresentação nós vamos pensando nos eventos do dia, comemos no ônibus e durante a noite nós vamos para a próxima cidade. Na manhã seguinte acordamos, por exemplo, em Paris. Na nossa turnê nós temos um ritmo apertado, nós fazemos 6 shows em uma semana e os domingos são livres. Ainda as turnês são um tempo criativo para gastar escrevendo música. Eu treino as músicas nos locais, nos chuveiros dos bastidores, onde há um bom acústico. Nada mais do que violão nos ombros, portas trancadas e cantando.” 1 projeto de casa - “Durante o trabalho eu sempre estou rodeado por várias pessoas. Quando eu tenho algum tempo livre, eu gosto de fazer coisas que me permitam um tempo sozinho. Eu corro ou faço jardinagem. Eu também faço comida, isto é ótimo pra tentar algo difícil. Na minha alma, eu sou minimalista, e isso pode ser visto também no que eu cozinho. Se possível eu faço apenas uma coisa. Se nós comemos aspargos, então nós comemos apenas isso. Eu também tenho um pequeno bote a motor, pelo qual eu navego nas mesmas águas que eu costumava navegar com meu avô quando eu era criança. No entanto, para isso, eu tenho pouco tempo. Arquitetura é o mais poderoso dos meus hobbies. Quando eu desenho, eu curto os momentos quando as linhas juntam-se umas com as outras, e um claro conjunto nasce delas. Então, tudo está simplesmente perfeito. O ponto mais alto desse meu hobby é a casa que eu desenhei para minha própria família. Eu desenhei isso por 4 anos, agora a construção do projeto começou, e também hoje de manhã eu fui cortar algumas árvores para o trabalho básico começar. Eu estou muito empenhado na coisa toda. Em poucos anos talvez eu possa me mudar.” 2 desejos - “Eu tenho um desejo que soa engraçado: voltar para a escola. Eu gostaria de fazer isso para poder em seguida, estudar arquitetura. Enquanto outros hobbies vêm e vão, arquitetura permaneceu. Eu estou preso nele há 6 anos. De alguma forma é terapêutico desenhar casas e fundamentos, porque este lugar é bom e o outro não. Eu estou desejando também um próprio restaurante ou café. A ideia soa romântica, mas a realidade é outra. Nos planejamentos descobriu-se que é um negócio duro e sempre será.” 57 pares de sapatos - “Eu acho que eu não tenho muitos sapatos, mas quando nós recentemente nos mudamos e eu tive que fazer as malas. Um saco de 250 litros foi enchido apenas com os meus sapatos. Tenho 57 pares. Eu pensei onde eles estavam!! Roupas desnecessárias foram para Uff [caridade], mas sapatos tem outro valor. Mesmo que os sapatos tenham sido desgastados quanto pratico skating, eu não poderia doá-los.” 10 melhores amigos - “A The Rasmus tem no facebook mais de 400.000 fãs. Para mim existem amigos próximos com os quais estou junto quase que diariamente – abaixo de 10 amigos – não apenas conhecidos – eu chamo também pessoas que encontro em torno do mundo. Desses existem muitos. Durante a próxima turnê europeia nós temos em quase toda cidade uma pessoa mandando uma mensagem de ‘Oi, estamos chegando’. Devido a minha natureza eu não sou muito bom em fazer e manter amizades. Quando nós nos reunimos com os amigos da família, eu sempre estou com as crianças na sala de jogos, ao invés de com os adultos.” Abaixo estão os scans da revista: Tradução inglês-português: Jessica Carvalho e Jacqueline Costa.
Agradecimentos para Grazielly Cardoso Schmitz. Créditos ao Ghost of Love pela tradução Finlandês-Inglês e pelas imagens. Fonte: Ghost Of Love Postado por Jessica Carvalho, em 02 de junho de 2012 (Clique na imagem para ampliar) O site iltasanomat.fi publicou um pequeno artigo, onde a banda fala um pouco sobre a sua história. Abaixo está a tradução na íntegra (obrigado ao Mexican Dynasty The Rasmus Fan Club por divulgar a notícia). Os populares membros do The Rasmus passaram a vida em conjunto. Agora, estes homens retornam à sua sala de ensaios. O guitarrista Pauli Rantasalmi vive em Cingapura, o baixista Eero Heinonen passou os últimos anos na Itália. Apenas o vocalista Lauri Ylönen e o baterista Aki Hakala mantiveram-se em casa na cidade de Helsinki. As exportações de bandas finlandesas como o The Rasmus revolucionaram o mundo. Ao mesmo tempo, os locais têm crescido e melhorado suas listas de investimento. O álbum de estreia da banda foi preparado por quatro jovens. Em meados dos anos 90, na verdade, faziam tudo juntos: tocavam e trabalhavam no Orange Club, e ainda viviam juntos. - "Eero e eu tivemos um apartamento de 20 metros quadrados na Rua Kallio, em Helsinki. O banheiro era no corredor", Ylönen lembra. - "Também vivi muito lá", Pauli ri. Logo depois, a popularidade da banda cresceu, e todo o resto junto. Hoje em dia as casas de todo mundo são mais confortáveis e grandes. Mas o sucesso da banda, com a importação de novas práticas, também fez com que se perdesse o antigo espírito. Cinco anos atrás Lauri, Pauli e o lendário produtor americano Desmond Child fizeram canções para o The Rasmus. Anteriormente, tudo era criado pelo grupo com um único ensaio. Desta vez Lauri, Pauli e Child fizeram canções debaixo das palmeiras nas ilhas gregas, e Aki e Eero perguntavam-se sobre o seu papel na Finlândia. - "Em algum lugar nos Estados Unidos provavelmente irá funcionar, mas não foi para isso que eles começaram a tocar em uma banda", lembra-se Aki. - "O sentimento da banda se ampliou. Foi decidido que, se quiséssemos continuar, iríamos voltar para sala de ensaio", Pauli diz agora. Então o The Rasmus voltou a Helsinki, para os ensaios em Nosturi. Ficaram lá no ano passado, e depois de dois meses de verão o álbum estava pronto com músicas novas. Ao mesmo tempo a confiança se tornou mais forte entre os membros. - "Não basta ir para o estúdio e tocar. É necessário tempo também para digerir tudo e ensaiar", diz Lauri. - Tradução finlandês-português: Misael Beskow
Fonte original: iltasanomat.fi Créditos: Mexican Dynasty The Rasmus Fan Club Postado por Jessica Carvalho, em 13 de abril de 2012 Lauri e Aki foram os convidados da rádio alemã N-JOY. Lá eles participaram do registro N-JOY Star, uma espécie de questionário feito pela rádio com artistas, onde eles coletam informações de todos os convidados. Confira abaixo as perguntas que Aki e Lauri tiveram que responder: Lauri Ylönen Primeiro álbum comprado: Europe - "The Final Count Down" Os três melhores álbuns da história da música: "Ok Computer" - Radiohead; Trilha Sonora de Twin Peaks Time de futebol favorito: Space Team Comida favorita: Arroz Qual trabalho que você aprendeu? Cozinhar O seu pior trabalho até agora: Eu sempre fui uma estrela do rock O que você gostaria de ser se não fosse músico? Arquiteto Qual coisa simples você não é capaz de fazer? Lembrar das coisas Que super poderes que você gostaria de ter e por quê? Falar a língua alemã Aqui você pode ver o questionário original de Lauri Aki Hakala Primeiro álbum comprado: Jimi Hendrix Os três melhores álbuns da história da música: Red Hot Chili Peppers - "Blood Sugar Sex Magic"; Metallica - "Master of Puppets"; Nalle II Time de futebol favorito: Nenhum Comida favorita: Tailandesa Qual trabalho que você aprendeu? Nenhum O seu pior trabalho até agora: Eh... O que você gostaria de ser se não fosse músico? Bombeiro Qual coisa simples você não é capaz de fazer? Dançar Que super poderes que você gostaria de ter e por quê? Voar Aqui você pode ver o questionário original de Aki Fonte: n-joy.de
Postado por Misael Beskow, em 27 de março de 2012 Na última edição da revista Sonic Seducer (Outubro de 2011 - 10/11), há uma entrevista interessante com Lauri Ylönen. Na entrevista de meia página, a revistra traz informações sobre New World e a carreira solo de Lauri. Além disso, Lauri fala sobre os 5 álbuns que influenciaram (e ainda influenciam) e muito sua vida. Aqui há um breve resumo, se quiser ler a entrevista completa ela está na edição impressa da revista! Top 5 álbuns: Bjork - "Debut" (1993) O álbum mudou muito as idéias musicais e visuais de Lauri. Naquela época, provocou um boom de Björk nas pessoas, foi algo sem precedentes. Lauri segue Bjork até hoje e ela é, em muitos aspectos, um modelo para ele. Metallica - "Master of Puppets" (1986) Um álbum muito incrível e surpreendente que mesmo ouvindo milhares de vezes nunca torna-se chato. Pearl Jam - "Ten" (1991) A onda grunge de Lauri foi muito marcada. Ele conhece as músicas de trás pra frente, e elas trazem muitas recordações. Aos 16 anos, ouviu o álbum pela primeira vez. O movimento grunge despertou Lauri como músico. A música também é ótima para tocar de forma acústica. Não ficava uma semana sem cantar suas fossas, bêbado. Daft Punk - "Homework" (1997) Lauri gosta do Daft Punk de verdade. O estilo também teve um impacto em seu álbum solo. Lauri tem épocas em que prefere rock e outras, que prefere música eletrônica. Porém ele também está muito feliz com a situação atual, em que ele está fazendo rock com o The Rasmus e música eletrônica em seu projeto solo. Radiohead - "Ok Computer" (1997) Lauri acha que este álbum tem espaço para imaginação e o texto do álbum é aberto. Nunca fica chato. Ele tentou obter o mesmo efeito em seu álbum solo "New World". Tradução: Lucy Tyska
Scan do artigo impresso aqui. Fonte: The Rasmus Germany Postado por Lucy Tyska, em 12 de outubro de 2011 Aqui está uma longa entrevista com Lauri nas páginas 8 e 9 da edição de maio da revista Metropoli, onde ele conta sobre sua vida, sua carreira, o The Rasmus e coisas da carreira solo. A tradução pode ser encontrada abaixo. Lauri Ylönen tem seu sucesso desde que começou como vocalista do The Rasmus, quando tinha 15 anos. Ele decidiu sair da escola porque ele queria dedicar-se totalmente à música, com a qual ele gastou até agora 17 anos. O Rasmus já cresceu rapidamente como favorito dos finlandeses, mas somente em 2003 lançou o álbum Dead Letters que trouxe para a banda um sucesso internacional. O cd incluiu também o hit In The Shadows. O disco é até agora o álbum finlandês que mais vendeu fora da Finlândia. The Rasmus reuniu uma série de prêmios durante sua carreira, conquistando, entre outros, algumas vezes o prêmio de melhor banda no Emma Gaala. Este ano, Lauri Ylönen lançou seu primeiro álbum solo, New World. A sonoridade do álbum mudou muito do estilo do The Rasmus, com um jeito mais eletrônico. O single Heavy já foi tocado em várias estações de rádio. Além disso, a carreira solo do artista parece ter um sucesso internacional, pois o álbum está sendo lançado em uma série de outros países também. O próximo single do álbum será In The City, para o qual Lauri esteve nos EUA para filmar um novo vídeo. Os primeiros passos na música "Eu nasci em Helsinki. Quando eu tinha 3 anos de idade nos mudamos para a periferia da cidade, em Suutarila, onde passei toda a minha infância. Comecei a tocar quando eu tinha 5 anos. Seguindo os passos da minha irmã mais velha, meus pais me forçaram a aprender piano. Não foi nada de especial, era parte normal da minha vida como escovar os dentes à noite. Eu me lembro quando todo mundo da escola primária tinha hobbies agradável como o futebol ou hóquei. Eu, entretanto, sou grato por ter sido 'obrigado' a me envolver com a música em uma idade tão precoce. Eu toquei piano inteiramente por cinco anos, depois eu mudei para o violão. Só agora comecei a ver o objetivo em aprender isso, pois com o violão você pode fazer grandes riffs e reproduzir músicas. Eu também tive um professor de violão muito inspirador, com quem nós tocamos todos os tipos de canções de rock em segredo. O violão foi um instrumento muito complexo que despertou o meu interesse na música. Durante esses momentos eu já fiz algumas músicas. Na escola primária eu também estava tocando bateria na banda do colégio, mas acabou logo. Cantar só veio à tona no ensino secundário. Alguém tinha que cantar e foi uma loteria para quem ia ficar no microfone. Quando eu ouvi pela primeira vez a minha voz no microfone parecia tão estranho, mas isso começou a crescer em mim. A própria voz é um instrumento de algum modo mais pessoal do que o violão ou bateria, que você pode comprar na loja. Eu tive todos os tipos de bandas a partir da escola primária, onde nós tocávamos principalmente canções covers. O Rasmus foi fundado na escola secundária e foi a única banda minha que eu tive durante a minha carreira. Todos os membros do Rasmus estavam na mesma escola e a coisa começou realmente a partir da amizade. Tocamos com Pauli e duas guitarras, e ensinávamos riffs de guitarra um ao outro. Eero estava comigo no mesmo grupo a partir do terceiro ano, e nós também tivemos o nosso baterista Janne Heiskanen. Nós apenas nos divertíamos na escola e na adega dos meus pais." O baterista da banda e mudança de nome "O Rasmus mudou o baterista duas vezes. A mudança de baterista aconteceu pela primeira vez já antes do primeiro álbum. Nos três primeiros álbuns Janne Heiskanen tocou, mas ele deixou a banda. Ele queria um pouco de férias e decidiu ir para a Tailândia por um longo tempo. Ficamos entretanto trabalhando duro e havia o brilho do sonho internacional pela frente. Férias não estava nos planos naquele momento. Precisávamos de paixão, que é o principal ponto de partida de uma banda. Tudo tinha que estar pronto a tempo. Foi alucinante, eu dei tudo para poder tocar, ainda deixei a escola por causa da banda. Houve no entanto um bom rapaz ao redor, Aki Hakala, que estava envolvido na banda após o ano do milênio. Ele era conhecido antes, Aki era o nosso cara do merchandise na turnê. Ele já tinha alguma experiência em turnê e nós sabíamos que podíamos contar com ele. Então foi realmente uma escolha fácil. Por essa época também terminou o contrato com a Warner e fomos para a sueca Playground Music. Mudamos o nome com um 'The', porque havia um DJ que já utilizava este nome. Parte de nossos fãs foram a um show dele em Londres, e por causa de toda essa bagunça optamos pela mudança". Popularidade veio como surpresa "In The Shadows recebeu popularidade, estava difícil de perceber no começo e só depois eu pude lidar com ela tornando-se um grande sucesso. A música tocou em lugares diferentes, como em Taiwan e Nova Zelândia. No entanto estivemos em um único país até este momento. Primeiro, lançamos na Finlândia, e depois na Suécia, Noruega e Dinamarca. E então a coisa continuou por si só. A promoção foi feita na Alemanha, Inglaterra e também nos EUA. Até agora, temos estado em muitos lugares com a banda. Nós contamos que, de países, foram mais de 50. Temos viajado ao longo do globo por todos os lugares, dos Estados Unidos a Índia, e até mesmo nos lugares mais remotos da Rússia. The Rasmus no entanto ainda não esteve na Austrália. Por outro lado, nem mesmo eu estive lá ainda. A vida e a cultura lá parecem ser fascinantes." Participações Antes do projeto solo, a voz de Lauri Ylönen podia ser ouvida em Life Burns e Bittersweet do Apocalyptica, e também em Chillin' At The Grotto do Kwan. "Eu me acostumei, com relutância, com outras canções. Eu realmente não pertenço a um grupo que facilmente pode realizar outros projetos. Eu tentei manter minha concentração na minha própria banda e tirar o melhor dela. Agora eu tento talvez mudar a mim mesmo nela também. Quanto mais o The Rasmus cresceu, mais sério e perigoso me transformei dentro dele. Eu tento com o meu trabalho solo ir um pouco mais leve e talvez com um pouco mais de humor também. Nem sempre tem que ser tão sério. A vida é aparentemente mais fácil se você fizer isso você mesmo." Projeto solo foi libertador "Trabalhar como um artista solo foi libertador e começou a partir da idéia do momento. Não há tantas expectativas nele do que com o The Rasmus. Apesar de eu ter feito isso muito grande, ainda parece algo muito pequeno, mais perto do chão, como um coisa de banda de 'adega'. Foi uma mudança muito bem-vinda. Durante esse tempo eu ouvi mais música eletrônica, bandas como Daft Punk e Prodigy. Eu fiquei um pouco cansado da distorção das guitarras e tudo aquilo que pertencia ao rock. Eu queria experimentar algo novo que eu não tinha feito até agora e não sabia muito sobre. Brincar com a música eletrônica e os botões causou momentos surpreendentes e alguns desafios, o que também deu nova energia. Eu não estou mais engessado. Eu tive a idéia da música por muito tempo, que seria bom ouvir algo enquanto estivesse dirigindo durante a noite. Fui me encontrar com Pauli em Cingapura para contar sobre a idéia que tínhamos para trabalhar mais tarde. Algumas destas coisas solo são realmente difíceis. Fizemos inteiramente em sintetizador e computador, o que era muito difícil de realizar com uma banda de rock. E isso teria matado todas as nossas visões. A carreira do The Rasmus continuará sem ser perturbada por minha carreira solo. Apenas na parte da manhã eu me encontrei com Aki e nós concordamos que, no verão, começaremos a fazer novas músicas para o The Rasmus. Para o lançamento do novo álbum não há nenhuma programação ainda, em primeiro lugar temos de ter boas músicas no bolso." Abordagem artística "A realização de uma canção é sempre um processo misto. Fazendo o projeto solo eu tinha apenas pequenas ideias. Eu não tentei fazer canções inteiras que têm uma grande história por trás. Deixaram de tomar as palavras-chave e os elementos construídos em torno delas. Eu consegui, por conseguinte, torná-la mais artística, ainda no making of, que foi realmente muito divertido. Eu tentei fazer também um material mais minimalista, onde há espaço para respirar. As canções não têm que explodir, só têm que ser um bom trabalho. A realização de canções pop, no entanto, já está em minhas veias. Com o The Rasmus nós sempre tentamos fazer músicas que são trabalhadas, grandes. A banda já tem 7 álbuns e de alguma forma parece que todas as idéias terminaram. Foi revigorante fazer algo novo, com novos métodos. O material solo será continuado depois. Foi bom quando esclarecemos que manteremos o poprock do The Rasmus e eu venho demonstrar o meu lado artístico em um projeto solo. Foi um pouco amargo a minha mudança para o projeto solo. Com certeza vou fazer um segundo álbum solo e já tenho algumas ideias prontas." Shows "Durante o verão eu tenho alguns festivais na Finlândia, que podem ser seguidos por uma turnê de pequeno porte. E então nós continuaremos com ela fora da Finlândia e faremos uma espécie de turnê pela Europa. Dez a quinze países, pelo menos, nos informaram que querer lançar o álbum, mas somente em algum momento no outono. New World foi feito através da minha própria gravadora, o que trouxe mais alguns desafios. Em apresentações ao vivo vão juntar-se mais dois caras. Ilkka Hämäläinen, que é DJ e também tocou saxofone em shows anteriores do Rasmus. Antti Eräkangas tocava guitarra no Kwan. Ele também é uma pessoa de estúdio muito especial e fez o álbum comigo. Em shows certamente virá algo engraçado também, e podem haver convidados que vão dar ao som algo mais visual. Cantores podem muito bem vir ao palco. Além disso as músicas vão soar muito mais diferentes do que no álbum. Todos ao vivo, eles ainda estão em construção, nós já começamos os ensaios. Para as apresentações temos duas gaiolas de ferro enormes, mas com certeza são de 200 kg, e o deslocamento delas é muito difícil. Vamos ver até onde eles se encaixam. A parte visual do material solo é com certeza mais diferente do que com o The Rasmus. Eu realmente não pulo no palco, mas fico mais estático. Com certeza também alguns espectáculos de luz vão ser parte de cada performance." Prometido remixes das músicas "A partir das novas músicas é fácil fazer uma versão que se ajuste à natureza do projeto. Quando as músicas do Rasmus precisavam ser remixadas elas facilmente se tornavam estranhas. A partir do material solo isso funciona bem. Eles podem ser um pouco mais brilhantes e experimentais, não há necessidade que soe como o original." Videoclipes "Eu estava filmando em Las Vegas e Los Angeles para a música In The City. Foi uma viagem muito engraçada. Eu sou o responsável pelas ideias e conteúdos dos vídeos de In The City e Heavy. O próximo vídeo é na verdade uma continuação do vídeo anterior, e as aventuras do boneco Amanda agora continuam nos EUA. Tentamos obter uma sensação irreal para ele. Eu realmente não posso dizer a data exata do lançamento do vídeo. Quando tivermos ele pronto, então ele vai ser lançado talvez no final de maio, início de junho." A paternidade muda o mundo dos pensamentos "Ser pai mudou-me muito. Eu tenho um grande pai e eu gostaria de oferecer esta oportunidade também para meu filho. Significa apenas que eu não posso viver de forma tão egoísta como eu fiz nos últimos 30 anos. Envelhecer é no bom sentido, porque eu tenho o suficiente para ver a vida. Depois de ter uma criança senti naturalmente que deveria levar tudo de uma forma mais descontraída. É incrível que eu tenho um cara pequeno que está apenas começando a experimentar o mundo. Além disso meus olhos abriram-se para muitas coisas, por outro ângulo. Pode-se observar as pequenas coisas e pode valorizá-las, mais do que aquelas que eu sempre tive como certas. Algumas pessoas fazem um grande negócio para ter dinheiro. Se você fizer um monte de trabalho, você é normalmente bem pago. Agora eu tenho tido alguns anos bem relaxado e só brinco com o meu filho. Realmente, os rendimentos só baixaram para um nível mais normal (mais perto do salário normal das pessoas). Eu não estava feliz, apesar de eu ter trabalhado cerca de 20 horas por dia, mesmo tendo dinheiro por causa isso. Eu gostei muito mais da vida familiar, para a qual não há pagamento. Todos os tipos de fases da vida vêm e vão, e nisso há o prazer de testemunhá-los. " Penas como uma marca registrada "Eu realmente não sei por que tão cedo comecei a colocar as penas no meu cabelo. Usei algumas vezes penas brancas quando eu tinha o cabelo loiro. Deve haver alguma coisa d liberdade simbólica nisso. Recebo penas em cartas de todas as partes do mundo. Outro cara britânico registrou uma estrela para mim mesmo, que é provavelmente um dos presentes mais estranhos que eu já recebi. Então, em algum lugar do universo há uma estrela que chama-se Lauri Ylönen." Novas incursões Após o lançamento de um álbum solo, devemos nos perguntar sobre o que mais podemos obter da fábrica de idéias de Lauri Ylönen. "Eu sempre faço as coisas plenamente, por isso não tenho a capacidade de atrapalhar várias outras coisas. Então eu não posso fazer as coisas parar no meu bolso. Foi muito trabalhoso quando fiz tudo para o álbum por mim mesmo. Eu não posso lidar com isso mais." Planos para o futuro? "Eu estava pensando em começar a temporada com um churrasco e ter um verão de sol, nadar muito no mar quando a água é adequada para natação." Palavras para os leitores "Mantenha-o irreal!" - Tradução: Misael Beskow Fonte: Ghost Of Love
Postado por Misael Beskow, em 22 de maio de 2011 |
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