Abaixo está a tradução de uma entrevista realizada com o The Rasmus pelo site i-gency.ru, durante a passagem da banda por Moscou nesta sexta-feira. Entre outras coisas, eles falam um pouco sobre música, álcool e seus lugares favoritos. E neste último quesito, para nossa grata surpresa, Pauli cita uma cidade brasileira. Confira! Agora a banda finlandesa The Rasmus está sob as luzes no palco do Moscow Live Music Hall. Nós tivemos a sorte de pegar os caras antes do show e falar um pouco sobre música, yoga e tiro com arco. Primeiro "capturamos" o baixista Eero Heinonen, a quem já tínhamos entrevistado no canal de TV "Friday", obrigando o músico a ler um poema e dizer "sintonize na Friday", em um programa que Eero participou mas que já foi extinto. E agora ele estava pacientemente pronto para as nossas perguntas. Na Rússia, o álcool e inspiração: "Nós estivemos aqui muitas vezes, e todas as nossas memórias são principalmente agradáveis. A Rússia é nossa vizinha, nós temos muito em comum: a cozinha, por exemplo. E os russos e os finlandeses gostam de beber, mas isso não é algo de que eu me orgulhe do nosso país. Isso cria uma série de problemas. Eu mesmo não bebo desde os 19 anos. O momento de parar veio quando eu percebi que aquilo não era para mim, que eu tinha que buscar inspiração e força em outro lugar. A música, dança, e conversar com pessoas agradáveis é o que me inspira hoje". No peito de Eero não poderíamos deixar de notar o pingente com a imagem de mulheres hindus. Descobrimos que é um retrato de Shri Mataji Nirmala Devi - instrutora de meditação e Sahaja Yoga que, infelizmente, já faleceu. "A prática (da meditação) tem me dado muitas coisas", - diz Eero. Sobre lugares favoritos no mundo: "Neste verão eu estive em Sevastopol. Meus amigos me levaram para uma casa de campo às margens do Mar Negro. Este é um lugar encantador, muito impressionante. Tem umas rochas enormes, mar quente, as pessoas são muito agradáveis. Eu ainda amo a Itália - eu vivi lá por dois anos. Eles fazem um ótimo café! E, claro, Helsinki, onde eu moro". A suas preferências musicais: "Recentemente tenho escutado muitas coisas do Bruce Springsteen, seus antigos hits. Tem um pianista de jazz, Brad Meldou, ele é de Nova York - ouça-o. E mais um francês com uma canção sobre Elysian Fields" ('Joe Dassin?' - perguntou, e nós dissemos que suas músicas são conhecidas de cor na Rússia e, em seguida, Eero nos fez cantar e provar que este é realmente o caso). A mulher ideal: "Eu amo as mulheres confiantes e com senso de humor. Mas a coisa mais importante é que ela ame as pessoas, que seja capaz de ter compaixão" (nós descobrimos que já existe uma mulher na vida de Eero). Sobre guitarristas favoritos: "Gosto da maneira como Jimmy Hendrix tocava. Amo o guitarrista do Rage Against the Machine. E Kurt Cobain, é claro". Agradecemos ao Eero pelo tempo que ele nos deu e fomos em busca do guitarrista Pauli Rantasalmi. - Por que você acha que é tão amado na Rússia? "Eu não sei, talvez o fato de que os grandes corações russos estejam ligados à nossa música? Ah, se eu soubesse o segredo, seríamos populares em todos os países do mundo". - Você vive em Cingapura? Como isso aconteceu? "Isso é pessoal, eu prefiro não discutir isso". - De todos os lugares onde você esteve em turnê, qual é o mais memorável? "Estes três locais: Rio de Janeiro - eu amo aquele lugar assim (faz um movimento ondulatório com as mãos, provavelmente se referindo ao Pão de Açúcar), Cidade do Cabo e Vladivostok. Talvez porque na Finlândia a paisagem seja muito plana". - Que músicas você está ouvindo agora durante a turnê? "Parece estranho, mas eu estou escutando apenas o meu som agora. Eu tenho um computador novo e ainda não tive tempo para baixar músicas nele". - Você já teve a experiência de trabalhar com outros músicos (Apocalyptica, por exemplo). Há algum plano para tentar algo incomum, por exemplo, a colaboração com o coro da igreja russa? "Não tínhamos tais planos, mas agora eu estou pensando (risos). Mas, sinceramente, nós planejamos descansar um pouco depois dessa turnê". - Seu filho ouve The Rasmus? "Meu filho está com medo dos nossos vídeos. Melhor ele assistir ao Justin Bieber". - Conte-nos sobre seus hobbies, por favor. Eero está interessado em yoga, e você? "Eu estou interessado no tiro com arco tradicional, mas é apenas um esporte, não para matar animais. Esta atividade é incrível, 'limpa' sua mente - não penso sobre a música, nem em negócios". - Você coleciona arcos? "Sim, tenho uma pequena coleção". - De todos que já trabalharam com você, nós ouvimos dizer que você é muito simples. Como você consegue se manter assim, dada a sua popularidade? "Por que eu preciso ser uma 'estrela'? No entanto, eu posso não ser muito agradável, mas é só quando invadem meu espaço privado. Ontem, por exemplo, um fã me seguiu até o banheiro. Ficou de pé ao lado, esperando eu sair da cabine. E então ele disse: 'Posso tirar uma foto com você?'. Normalmente eu não nego, mas aquilo foi muito estranho, então eu recusei". - E aqui está a sua tatuagem, isso significa alguma coisa? "Eu não gosto de tatuagens. Mas naquele momento eu fiz essa (a palavra 'Dynasty' no braço), minhas canções sairam no topo das paradas finlandesas. Eu queria imortalizar aquele momento". Infelizmente o vocalista Lauri Ylönen teve tempo de tirar apenas algumas fotos, mas nós tivemos que perguntar a ele sobre as penas - se ele imita Johnny Depp e seus personagens Jack Sparrow e índio Tonto, ao que Lauri respondeu que é exatamente o contrário. Texto: Helena Murin, Alexandra Gurkova
Fotos: Sergei Kalashnikov Tradução russo-português: Lucy Tyska e Misael Beskow (Agradecimentos ao Live Promises The Rasmus Argentina por compartilhar o link da entrevista) Fonte: i-gency.ru Postado por Misael Beskow, em 21 de setembro de 2013
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Por conta do show realizado no último domingo, na Cidade do México, o The Rasmus concedeu algumas entrevistas para vários meios de comunicação mexicanos. Abaixo está a tradução de uma breve entrevista realizada para a revista Por Ti. Agradecimentos especiais ao Mexican Dynasty The Rasmus Fan Club por compartilhar o link da entrevista. Aproveitando a visita do The Rasmus ao México, nossas repórteres convidadas Vale e Ale, rasmuseras de coração, foram entrevistar os meninos, que nos falaram do seu mais recente trabalho, de sua experiência no México, e Lauri inclusive confessou que gostaria de ser um fã do The Rasmus por um dia para ver a banda tocando ao vivo. Confiram tudo o que eles nos contaram: POR TI: Qual é a sua música favorita do novo álbum? The Rasmus: Stranger, porque é lindo tocá-la ao vivo, acho que todos nós gostamos. PT: Vocês já se sentiram estranhos? The Rasmus: Muitas vezes, sim. Existe algo na letra quando a cantamos ao público ou quando eles cantam para nós, é algo bizarro. Além disso a canção é muito rockeira, é uma grande canção, ótima para cantar ao vivo. PT: A canção "Friends Don’t Do Like That" tem uma letra muito forte, é dedicado a alguém? The Rasmus: Sim, é um tema difícil, acho que a todos nós já aconteceu de em algum momento você perder um amigo, ou não sei, pelo menos comigo aconteceu; você está sendo muito honesto com alguém, você compartilha todos os seus segredos, e então algo acontece e essa pessoa te apunhala pelas costas... PT: Vocês têm algum conselho para os seus fãs, se perdem algum amigo ou são traídos? The Rasmus: Eu acho que não é bom ficar amargurado por muito tempo, simplesmente você tem que esquecer e seguir em frente, encontrar um outro amigo. Se você não perdoar a alguém, mesmo que tenha feito algo errado, você está apenas prejudicando a si mesmo. PT: Como fãs, estávamos esperando a visita do The Rasmus ao México por muito tempo... The Rasmus: Ainda nos sentimos tristes sobre o show que tivemos que cancelar no México; não estava em nossas mãos, e agora estamos de volta e temos a oportunidade de fazer um show para vocês e isso é maravilhoso, eu acho que todos nós vamos desfrutar. PT: Vocês fazem algum planejamento especial para seus shows? The Rasmus: Nós realmente não planejamos nossos shows, as coisas vão saindo; por exemplo, se Eero sente que deveria fazer alguma coisa no palco, ele simplesmente faz. PT: Vocês são como uma família, então se conhecem muito bem. Vocês poderiam dizer algumas palavras que descrevam a quem está ao seu lado? Aki (sobre Pauli): GRANDE amigo. Pauli (sobre Lauri): Um amigo muito talentoso. Lauri (sobre Eero): Alguém que me mostrou o caminho a percorrer. Eero (sobre Aki): Na verdade tenho inveja dele porque ele é tão bom em algumas coisas, como ser organizado, e também é muito bom na... na cama (risos), além disso tem a capacidade de estar sempre de bem com todos. PT: Como é a sensação de estar no palco e ouvir todas aquelas pessoas gritando? The Rasmus: É realmente maravilhoso, é difícil de descrever, é uma sensação maravilhosa, e o melhor é que podemos compartilhar isso com grandes amigos por diferentes países. Embora houvesse pouco tempo para a entrevista, os caras do The Rasmus tiveram tempo para responder cada uma das perguntas de Vale e Ale, para rir com elas e tirar uma foto de recordação. Definitivamente, cada vez que nos encontramos com o The Rasmus, mais os amamos. Esperamos que voltem em breve ao nosso país, e que continuem os sucessos do The Rasmus! Tradução espanhol-português: Misael Beskow Abaixo há um pequeno vídeo de saudação gravado com a banda pela equipe da revista Por Ti: Celebrando a passagem do The Rasmus pela Cidade do México no próximo dia 08, a revista mexicana Grita Fuerte desse mês traz uma entrevista com o Lauri, onde ele fala do orgulho de pertencer à banda e sobre as novas canções que eles estão escrevendo, entre outras coisas. Agradecimentos especiais ao Justify The Rasmus Torreón México pela transcrição da entrevista. Um dos grupos mais queridos do nosso país é, sem dúvida, o que fazem parte Lauri Ylönen, Eero Heinonen, Pauli Rantasalmi e Aki Hakala. Quando em março deste ano foi anunciado o cancelamento do show que iriam oferecer em abril, milhares de fãs lamentaram infinitamente. Para nossa sorte (ou melhor, pela justiça divina), The Rasmus já tem uma nova data no México e nós tivemos a chance de conversar com o vocalista Lauri, que nos contou sobre seu mais recente álbum, a trajetória da banda, seu projeto paralelo e até mesmo sobre suas experiências com comida mexicana. Grita: Seu último álbum tem mais detalhes eletrônicos e perde um pouco da imagem obscura refletida em produções anteriores como Dead Letters. A quê se deve esta evolução em sua música? Lauri Ylönen: A cada disco experimentamos coisas que nunca tínhamos tentado antes. Nas últimas semanas escrevemos novas canções que parecem estar saindo um pouco mais obscuras de novo. Tudo se trata sobre o que estamos sentindo no momento da composição. G: O que inspirou particularmente o som e as letras do seu último álbum auto-intitulado? LY: Nas letras eu estou me perguntando qual é o meu propósito nesta vida, o que poderia ser diferente se o destino tivesse decidido algo diferente para mim, algo como resumir meus dias até o momento. Cheguei à conclusão de que sou um bastardo sortudo. G: Qual foi a parte mais difícil de ter alcançado o sucesso internacional há dez anos? LY: Quando começamos, em 1994, havia muitos que não acreditavam em nós. As pessoas nos disseram que devíamos começar a cantar em finlandês para sermos bem sucedidos, mas sempre mantivemos a filosofia de "nós contra o mundo". G: Como é que vocês tem conseguido ficar juntos como uma banda por quase 20 anos? LY: Nós somos mais como irmãos do que amigos, então resolver qualquer tipo de problema nunca nos deu muito trabalho. Somos diretos entre a gente e só brigamos quando é hora de brigar. Por outro lado, a nossa amizade se fortalece a cada passo que damos juntos. 20 anos é muito tempo! G: Depois de todos esses anos, há algum álbum ou alguma música que te deixa mais orgulhoso? LY: Eu estou muito feliz com o que realizamos em "Funeral Song". Muitas vezes para mim é a canção que mais se destaca em nossos shows ao vivo. As músicas que funcionam bem em nossos shows se tornam as mais importantes ao longo dos anos. G: Em geral, qual é sua música favorita? LY: De todas as que existem... talvez "Exit Music (For a Film)" do Radiohead. G: E sobre seu álbum favorito? LY: "Ok Computer", do Radiohead também. G: Finalmente vocês vêm à Cidade do México. O que podemos esperar do seu show? LY: Primeiro de tudo, sentimos muito que a última vez foi cancelado. As coisas nem sempre saem bem. Obrigado pela sua paciência, vamos tocar até que saiam seus miolos! G: Os fãs mexicanos realmente amam o The Rasmus, você tem alguma situação curiosa de algum de seus encontros com um fã? LY: É muito divertido encontrar os fãs de maneiras inesperadas. Uma vez fui a um show do HIM e conheci algumas fãs do The Rasmus geniais. G: Você gosta de comida mexicana? Qual foi o seu prato favorito? LY: Claro que sim! Eu amo tudo que seja picante. Teve uma vez que visitamos as pirâmides de Teotihuacán e provamos os gafanhotos, essa não foi a minha comida favorita. G: Dos países que te faltam conhecer, existe algum que você realmente queria ir? LY: Eu nunca fui para a Austrália. Eu gostaria muito de conhecê-la e também a Nova Zelândia. G: Você está planejando um novo álbum solo? O que você pode dizer sobre Amanda? LY: Sim! Sairá em janeiro e o estilo é electro house. Todo o projeto se chamará Amanda a partir de agora. G: Depois de terem sua turnê, o que vem para o The Rasmus? LY: Voltar ao estúdio para gravar! Temos muitas ideias novas! G: Por fim, você pode enviar uma mensagem para os fãs mexicanos? LY: Me rakkiloidaan teita, kohta nahdaan! (Algo como: "Nós amamos vocês, nos vemos em breve!"). O The Rasmus se apresentará na Cidade do México no domingo, dia 8 de setembro, no Pepsi Center WTC às 20h30. Em 30 de março de 2011 Lauri lançou "New World", seu primeiro álbum solo, que incluía os singles "Heavy" e "In The City". "The Rasmus" é o oitavo álbum de estúdio dos finlandeses e recebeu dois prêmios Emma (equivalente ao Grammy na Finlândia) por Melhor Capa de Álbum e Melhor Videoclipe ("I'm A Mess"). Tradução espanhol-português: Misael Beskow Fonte: Justify The Rasmus Torreón México Postado por Misael Beskow, em 05 de setembro de 2013 |
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