Foi publicada uma entrevista com Aki e Pauli na edição de janeiro da revista mexicana Grita Fuerte. Ao que parece, a entrevista foi realizada na última visita da banda ao México, em outubro do ano passado. Agradecimentos especiais ao Mexican Dynasty The Rasmus Fan Club por compartilhar a entrevista conosco. Aqui você pode conferir a capa da revista (créditos a Ivan Monster'Core), e aqui os scans de cada página (créditos a AnaRasmusGirl): 01, 02, 03, 04. Abaixo segue a tradução completa da entrevista. THE RASMUS - VOLTARÃO RENOVADOS Preparam o que será sua próxima produção, retomando sua essência e encontrando o meio termo entre o pesado Hide From The Sun e o eletrônico Black Roses. - GRITA: A penúltima vez que vocês estiveram no nosso país foi quando tiveram que cancelar o show devido à epidemia de Influenza H1N1. O que você se lembra daquela experiência ruim? - AKI: Tivemos algum azar na última vez que estivemos aqui, nós tínhamos feito a checagem de som e estava tudo bem. Finalmente, duas horas antes do show nos disseram que não tocaríamos e tudo pela questão da gripe H1N1 que surgiu de forma rápida e inesperadamente. - GRITA: Vocês se assustaram em algum momento? - AKI: Não, nada nos deu medo, tivemos milhares de pessoas fora do Auditório e foi algo terrível para eles, então nós tivemos que voltar e fizemos dois shows grandiosos (se refere aos shows de outubro passado). - GRITA: Quando terminaram com Black Roses, o que decidiram fazer? - AKI: Nós voltamos para casa. Lauri foi quem embarcou em seu projeto solo, mas os outros ficaram com a família. Estávamos um pouco ocupados com Black Roses, por isso é reconfortante voltar e começar algo completamente diferente com a família e amigos. - GRITA: O que vocês fizeram? - AKI: Eu estive tocando covers com uma banda na Finlândia e foi muito divertido. - GRITA: E quais bandas estavam tocando? - AKI: É bom tocar, de Red Hot Chili Peppers, Coldplay. - GRITA: E você Pauli? - PAULI: Escrevendo canções, basicamente eu sou um prostituto da música. Escrevo músicas para alguém que as queira. (risos) - GRITA: E como foi a experiência de voltar a estar juntos depois desse tempo? - AKI: Foi muito divertido começar os ensaios e nos ver novamente. Uma semana antes dos shows no México é que começamos a ensaiar, nós estivemos no estúdio antes disso e tocamos bastante. Dois meses no estúdio e dois meses de ensaio antes para estar preparados, escrevendo novas canções, comendo. - GRITA: Tivemos a chance de entrevistar Eero antes. Nos disse que haviam escutado Bruce Springsteen e metal clássico para este álbum. - AKI: Isso é o Eero... - PAULI: Assim não somos os demais, isso significa que Eero está ficando velho. (risos) Será um álbum como costumamos fazer, mas devemos levar em conta que as pessoas mudam e independentemente de toda a música que gostamos, somos os mesmos, mas com nova perspectiva. Quanto à guitarra, deixamos o fundo um pouco mais pesado e melódico. Não tão eletrônico como Black Roses, mas algo mais orgânico. - AKI: Como soa uma banda de rock em conjunto, como nos shows. - GRITA: Agora todos têm famílias, como isso influencia em suas vidas como músicos? - PAULI: Para mim agora tudo tornou-se mais significativo e mais importante, tudo o que faço é melhor do que antes, a última vez que estivemos em turnê fizemos bastante festa, mas é ótimo quando você tem tempo para voltar para casa. - AKI: É difícil encontrar o equilíbrio, quando se está em turnê há muito tempo, ao voltar você se sente um pouco triste. É complicado para ser honesto, você se sente muito bem em continuar viajando, conhecendo pessoas, mas também se sente muito bem voltando para casa. É a nossa vida e trabalho, amamos estar na banda. 10 CANÇÕES NOVAS, GRAVADAS NA SUÉCIA. ESPERA-SE QUE ESTE DISCO ESTEJA PRONTO PARA LANÇAMENTO NA PRIMAVERA DE 2012. <<É uma bênção estarmos juntos>> Pauli. - GRITA: Depois de uma longa ausência e do álbum solo de Lauri, alguns pensaram que iriam se separar. Essa idéia já passou por sua mente? - PAULI: Nós gostaríamos de fazer isso às vezes, mas ainda não encontraram razão para isso... tentamos. (risos) - AKI: Nós amamos isso. Desculpem, terão que ouvir a nossa música por mais alguns álbuns. (risos) ALGUMAS INFLUÊNCIAS: BRUCE SPRINGSTEEN, KINGS OF LEON, KENT, ALGO DE DUBSTEP. - GRITA: Vocês dizem que suas fãs mexicanas sempre mantém um lugar. Por quê? - AKI: São muito lindas, algumas precisam se comportar às vezes, mas tudo bem. O México será sempre especial, não temos isso em toda parte. Eles são bons para nós e nós queremos ser bons com eles em troca. Eles entendem que acabamos de tocar e se preocupam que estamos cansados. - PAULI: Eles têm um lugar especial em nossos corações, porque eles são tão entusiastas e amorosos. Nos abraçam e beijam bastante, está cansado e você diz, por que não? - GRITA: É muito diferente do que acontece na Finlândia? - AKI: Nós não temos isso, não nos beijamos, não damos as mãos e é isso. Mas quando você conhece a alguém mantém a distância, somos muito frios. - PAULI: Nós gostamos mais de contato e afeto. A TRANSIÇÃO DO FUNK ROCK, POP ROCK MELÓDICO, ATÉ OBTER MODOS MAIS OBSCUROS NO POP ROCK. - GRITA: Com tantas visitas ao México, o que seriam as coisas favoritas de nosso país? - PAULI: As meninas são lindas e muito hospitaleiras. A comida é fantástica, nós amamos tacos, chile e picoso. - AKI: No momento desta entrevista estava no outono na Finlândia. As folhas caíam das árvores e não há luz, é escuro, feio e chuvoso. Quando chegamos aqui há muito sol. - PAULI: A Finlândia é algo deprimente, quando chegamos aqui é bom tomar sol, um pouco de vitamina D. - GRITA: Mantém boas recordações do nosso país. - AKI: O México é selvagem. Tenho a lembrança de uma festa em uma casa com jovens e idosos. Uma senhora se aproximou de mim e disse: vamos dançar, acabamos dançando Lauri e eu. <<Mi casa es tu casa>> não estamos acostumados que alguém desconhecido nos convide para comer, beber, se divertir. Foi a melhor experiência. - GRITA: Qual é a mensagem que vocês querem dar ao seu público sobre o novo álbum? - AKI: Esperamos voltar o mais rapidamente possível com o novo álbum. Nós temos esse sentimento de que se alguém é fã de The Rasmus, seja ele ou ela, não irá se decepcionar. É muito The Rasmus, então não se preocupem, é mais do que os dois últimos que nós lançamos. Direto ao que gostamos e como nos sentimos, então esperamos que as pessoas gostem. <<As canções que estão resultando têm uma atmosfera positiva, muita energia. São alegres, mas de certa forma melancólicas>> Tradução: Misael Beskow Créditos: Mexican Dynasty The Rasmus Fan Club
Fonte: Revista Grita Fuerte Entrevista e texto: Maraliza Acevedo Postado por Misael Beskow, em 28 de janeiro de 2012
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