![]() ENTREVISTADORA: Em toda suas infâncias vocês sonharam em crescer e se tornarem rock stars. Se tornaram isso. Vocês imaginaram isso? AKI: Quando era pequeno meu maior sonho era ser um herói do corpo de bombeiros. Mas como você pode ver, eu sou muito pequeno. Fisicamente, eu não seria bom pra isso, então eles não me aceitaram. Meu segundo sonho foi ser baterista, e com sorte isso foi bom. LAURI: No que concerne a mim, eu queria ser uma estrela de rock quando era pequeno, mas não um cantor. Eu não imaginava minha voz. Ainda me lembro quando ouvi minha voz num cassete pela primeira vez. Foi estranho e eu não gostei muito. Mas acho que muitas pessoas estão na mesma situação. É como se você não pudesse ouvir sua própria voz, mas alguém mais ouve. Minha irmã foi quem me disse para cantar. Ela gostou do meu canto e disse que ficou melhor assim. Sou muito grato a ela por isso. E: E quando foi o momento em que você mesmo acreditou q sua voz fosse boa? LAURI: Bem... ainda estou esperando por isso. (risos) E: Desde o colegial vocês tocam juntos, e o tempo que gastam juntos é mais longo que alguns casamentos de hoje. Outras bandas podem estar interessadas, como fazem isso... AKI: Não somos simples amigos, mas mais do que irmãos. Se alguém por exemplo precisar de um pouco de paz, então o deixamos no seu canto tranquilo pra seu descanso. Há uma relação muito forte entre nós, respeitamos uns aos outros. E isso torna o trabalho bem feito. LAURI: Sim, é o que eu queria dizer. E: Vocês têm definido o estilo de The Rasmus como "death pop", que significa que a música pop está morta. Para aqueles que realmente não são fãs de vocês, como explicariam exatamente este significado? LAURI: Esta é apenas uma palavra divertida que temos produzido. Parece que todas as bandas precisam de uma categoria pra se encaixar. Temos nos perguntado o tempo todo pra resumir em 2 palavras que tipo de musica tocamos. Mas isso é impossível de fazer, pois temos muitas influências. Muitas do final dos anos 80 e começo dos 90 desde que crescemos ouvindo isso, e então criamos nossa primeira banda. Muitas dessas bandas são lendas vivas hoje. Mas com certeza temos influência de músicas modernas como Muse e até artistas de hip-hop. Então, tudo isso é a música de The Ramus, mas não temos regras estritas do fazer ou não fazer. Tentamos muitas coisas daquilo que gostamos. E gostaríamos de fazer isso no futuro também. Somos os chefes. Nós decidimos e esperamos que os fãs também gostem de coisas novas. E: Fale-me algo sobre sua colaboração com o produtor Desmond Child. Pelo que sei você tem se baseado num livro pra produtores de cinema. LAURI: Sim, é verdade. Desmond Child é uma lenda viva. Já trabalhou com muitas celebridades, quem admiro desde criança. Tivemos a chance de fazer Black Roses com ele. Morei c/ ele entre 2 e 3 meses nos EUA, Nashville, e começamos um plano ambicioso. Realmente usamos um livro que foi feito p/ diretores de cinema. Os autores explicam como bons filmes como Star Wars e E.T. são realizados. Pegamos isso como base p/ nosso álbum. Fizemos uma estória básica e escrevemos todas as músicas. Nos baseamos nisso p/ nosso álbum. Fizemos uma estória básica e escrevemos todas as músicas se encaixando uma na outra como se fizessem parte da mesma estória. Analisamos por longas horas algumas letras, p/ serem perfeitas. A maior parte das idéias foi de DC. Sou muito grato, q eu pude trabalhar c/ ele e senti desde então q posso escrever mais músicas excitantes. E: Em Debrecen, havia muitos fãs no Campus esperando por horas antes do show, em frente ao hotel e ao redor do palco. Isto não é cansativo às vezes? (ela quiz dizer os fãs vão aos hotéis / aeroportos, bastidores e coisas assim p/ conhecê-los) LAURI: Não, exatamente o contrário. É uma incrível sensação de que pessoas vão aos aeroportos particularmente p/ nos ver mesmo que por um momento. Aqueles mais desesperados esperam até por 10-12 horas. Isto me faz pensar em que chegará a hora em que eles não estarão mais curiosos sobre nós. E: Este medo é real? Você realmente tem medo disso? LAURI: Sim, isto está junto c/ todas as coisas. Quem sabe o que será em 10-15 anos? Você sabe, terminamos uma turnê com Alice Cooper e Scorpions. Estes caras não estão mais no auge hoje. Estão acima dos 60, eles são duas vezes mais velhos que nós, mas ainda trabalham muito. É inacreditável vê-los e apenas espero que sejamos capazes de chegar até onde eles chegaram. NOTA: A imagem aqui é meramente ilustrativa, e não se refere a esta entrevista. Fonte: Tölgyi Kriszta (colaboradora de Lauri Ylönen's Weblog)
Créditos pela tradução: Diana - The Rasmus Brasil (Orkut) Postado por: Misael Beskow, em 20 de agosto de 2009
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