Durante a passagem da banda pela Áustria, Lauri e Aki deram uma entrevista para a ANDY Artmagazine. Em pleno Dia das Mães, eles falam da família, da carreira, campeonatos musicais, Adam Lambert, o que lhe influenciam e o que mais gostam na vida além da música. Abaixo está a tradução na íntegra. Já que hoje é Dia das Mães, qual é o melhor conselho que suas mães lhe deram? Aki: Comporte-se!! (risos). Este realmente é um bom conselho! Lauri: Eu acho que ainda sou o menino da mamãe. Eu ainda tenho um contato muito próximo com meus pais, mesmo que nós estejamos viajando, sabe. É bom manter o contato com sua família. Eu penso que isto é muito importante, especialmente neste trabalho tão louco, sabe; você tem fãs, e toda a fama e propagandas. E você sabe quando eu vou para casa, eu vou para o mesmo lugar onde eu nasci e minha mãe ainda vive lá. Então tudo isso meio que continua igual. É bom para seu equilíbrio interior. Qual é o aspecto desafiante em estar no ramo de entretenimento? Lauri: Bem, eu penso que é apenas manter nossas próprias mentes juntas. Muitas vezes parece que há muita gente que quer lhe dar conselhos como lidar com as coisas, especialmente no nosso novo álbum. Foi importante nós tomarmos as decisões como uma banda. Aki: Quanto maior você fica, mais você tem de lidar com coisas que não tem alguma coisa relacionada à música. Nós amamos tocar e o foco principal deve estar na música, não nas nossas vidas pessoais ou qualquer outra coisa. O que vocês preferem: Sair em turnê ou gravar no estúdio? Lauri: Eu gosto de ambos! Você sabe, no estúdio, você pode ser um nerd total e tentar todas as coisas nos computadores e o que seja. Nas situações ao vivo nós não somos capazes de fazer tudo, então é bom isso ser mais cru e simples. Há também uma energia diferente no estúdio. Aki: Viajar é ótimo, começando a turnê e encontrando os fãs. Nós vemos diferentes culturas. Ambas as coisas são interessantes e diferentes. Curtimos tudo. Além da música, quais são suas grandes paixões na vida? Lauri: Para mim seria arquitetura. Eu fiz uma espécie de auto estudo nos últimos anos e projetei minha própria casa, a qual nós acabamos de começar a construir. Quem foram suas maiores influências para se tornarem um artista? Aki: Minha maior influencia foi a MTV e as bandas da década de 80. Quando eu era uma criança eu tinha muita energia, e eu meio que queria ser uma parte do que eles [as bandas na MTV] foram e ter uma banda era meu sonho. E então eu estou vivendo isso agora. Bandas como Nirvana e Guns N’ Roses ainda são grandes pra mim. Lauri: Para mim é o mesmo. Meu primeiro show foi Guns N’ Roses e Skid Row tocando juntos. Eu tinha doze anos e minha irmã me levou pra ver o show. Eu estava explodindo de energia. Aki: Meu primeiro CD foi do Jimmy Hendrix. Sinto que é essa a coisa que eu quero ser parte um dia. Vamos falar sobre música de hoje em dia. Adam Lambert é bem próximo de uma grande estrela na Finlândia. O que você acha da sua música? Lauri: Ele está andando com esses caras finlandeses. Ele é um cantor muito bom, um dos melhores cantores masculinos do momento, mas eu não escuto suas coisas. Apenas eu ouvi o que foi tocado nas rádios. Qual é sua opinião sobre os shows de talentos como American Idol em geral? Lauri: Eu não sei quantos [show de talentos] nós temos acontecendo agora. “Voice of Finland”, “Fame Factory”, “X Factory”, etc. É bom assistir, mas eu não sei se é o jeito certo de criar estrelas. É um período tão curto de tempo; eles têm em torno de um ano para provar que eles são bons ou algo do tipo. Eu gosto das coisas que tem tempo para crescerem em um ambiente natural antes de eles tornarem-se alguma coisa grande. Você poderia estar interessado em ser um dos juízes em um show assim? Lauri: Eu já fui um juiz algumas vezes. Eu odiei! Mas foi o único meio de conseguir tocar nesses shows por nós mesmos. Sabe, eu não gosto disso. Aquelas pessoas nos shows são muito frágeis, eles todos tem seus próprios sentimentos e ideias sobre o que é bom e o que não é; e se eu disser algo talvez tenha um efeito maior do que eu penso que teria. Eu poderia mudar o jeito que eles tem feito as coisas apenas porque eu disse algo estúpido. Quanto tempo vocês ficarão em Viena? Lauri: Nós estamos partindo essa noite. Primeiro nós vamos tocar o show e então nós vamos ter uma festa depois. Vai ser bem aqui depois do show. Como vocês lidam com a mídia social? Aki: Não é fácil, porque nós somos bem próximos de uma banda velha, mas nós temos uma página no Facebook com quase 400.00 pessoas. Ontem eu tive a ideia de que nós poderíamos ter um chat por 30 minutos com nossos fãs, já que temos fãs em todo o mundo, como Japão ou México. Algumas vezes eu posto algumas fotos dos shows de modo que os fãs possam ver o que estamos fazendo. Tradução Inglês - Português: Jessica Carvalho Abaixo estão as fotos do artigo: Fonte: ANDY Artmagazine
Postado por Misael Beskow e Jessica Carvalho, em 17 de maio de 2012
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