A revista russa Rovesnik publicou uma entrevista com Lauri e você pode conferir a tradução abaixo. Agradecimentos ao Ghost Of Love pela divulgação da notícia. Você já começou a sua carreira solo e, claro, há algumas perguntas sobre o futuro do The Rasmus. Você disse que a banda não parou, mas por que você decidiu trabalhar sozinho em vez de compartilhar suas idéias com seus colegas de banda? Nós tentamos tocar algumas músicas do novo material, mas não se encaixou com a gente. Eu tinha uma missão - fazer o álbum que eu pudesse ouvir no carro enquanto dirigia durante à noite. Eu precisava desse CD na minha própria coleção, então eu decidi fazer isso. Começamos a trabalhar, e eu fui a Cingapura para me reunir com Pauli, agora ele vive lá. Mas o material não se encaixava com a banda. Eletrônico deixou meu vocal "animado", por isso parece íntimo. Quando a banda tocou as músicas, me pareceu chato. Mas os caras quiseram participar de seu projeto ou você teve que fazê-lo por si mesmo, basicamente? Eles gostaram do material e concordaram que não era para o The Rasmus. Então decidimos começar do início. Eu vou fazer álbum solo e em seguida, voltar a banda, e vamos começar com material bruto. Nós só temos que pegar as guitarras, liguar amplificadores e "bdzhzhzhzhzh" (tentando fazer um som de guitarras.) E em primeiro lugar para obter energia necessária. Então você acha que é fácil mudar de techno ao rock? Sim, sem nenhum problema. Eu já decidi que vou fazer um segundo álbum solo, mas não tenho certeza que estilo vai ser. E agora eu não quero pensar nisso. Geralmente eu faço música na minha cabeça antes de tomar instrumentos nas mãos, planejar o que fazer. Muitas músicas do novo álbum poderiam caber para a banda e alguns dos riffs me lembrarm os riffs de guitarra. Eu senti que eu deveria tentar outro caminho. Agora é muito fácil: Eu tenho uma banda de rock e eu tenho uma banda "estranha" (risos). Dessa maneira que eu posso ser mais produtivo. Eu sempre reclamava que o The Rasmus era uma excelente banda e lançava apenas dez músicas a cada três anos. Estamos juntos há 17 anos e lançamos apenas 7 álbuns, eu gostaria de já ter uns 14. Eu quero mais, eu tenho muitas idéias que eu tentei fazer na banda. Agora eu posso provar a todos que as idéias são realmente boas. Há quanto tempo você está interessado em techno e dance music? Eu sempre me interessei por música minimalista. Desde que Daft Punk apareceu, eu sempre fui um fã deles, assim como Prodigy e Hybrid Sound System. A partir deste momento gosto desse tipo de música, às vezes é muito proveitoso ouvir algo assim. Você tem outros hobbies? Eu desenho todos os dias. Me interesso por arquitetura e estudar a forma de construir edifícios. Esta é a minha paixão secreta. Eu desenho casas que eu construiria. Desenhar me impede de fazer música, às vezes. Desde 2009 você não tem aparecido em público, o que aconteceu em sua vida? Eu passei o meu tempo com minha família, especialmente com o meu filho. Estava com medo de perder sua infância por causa da minha turnê. Outros na banda também tem filhos, por isso decidimos fazer uma pausa de alguns anos. Você participou de todas as fases da produção de um novo álbum: a gravação, produção, em uma produção de vídeo. Depois dessa prova de liberdade criativa será mais fácil para você trabalhar novamente sob os outros e fazer o que alguém diz que você deve fazer? Boa pergunta! Sim, eu acho que é fácil, porque eu tenho meu próprio projeto. Às vezes, ele não precisa se comprometer, e é isso que eu mais gosto nessa carreira solo. Se eu quiser fazer algo, eu não preciso pensar duas vezes. Banda é algo diferente. Há quatro de nós, e todos devem gostar do que fazemos, e então há um produtor e gravadora, todos estes filtros. Eu gosto de trabalhar em áreas que desejo. Eu sei um pouco como produzir ou tocar todos os instrumentos. Comecei a nisso mais de dez anos atrás. Isto é como as pessoas encontram novos hobbies. Sim, para mim não é o suficiente ser apenas um vocalista. O novo álbum não saiu ainda na Europa, mas como foi na Finlândia? Muito bom, no próximo mês temos alguns shows. Primeiro show em Helsinki, em seguida, alguns festivais de verão. No Outono vamos fazer uma turnê na Finlândia e, espero,visitar a Rússia. Você teve dificuldades no processo de escrever canções para o novo álbum? Não, tudo estava ok. Na verdade, no final, quando eu decidi que seria álbum solo. Eu tinha cinco semanas para escrever cinco canções. Eu gosto de trabalhar sob pressão. Eu gostaria de trazer todas as canções que eu tinha, mas eu tinha que escolher músicas que eu gostava mais. Eu fiz uma música mesmo em 10 segundos. Eu escrevi muitos textos com sentido especial, com tipo de história. Mas o texto também pode ser escrito sobre coisa simples, sem sobrecarregar informação. Em seguida, ele fala sobre como fez "Heavy". Não há algo de novo. Onde você encontrou uma idéia para o vídeo de "Heavy"? Ideias malucas vêm em minha mente com muita freqüência. Por exemplo, eu queria fazer vídeo com o The Rasmus em trajes de urso de pelúcia. Mas a nossa gravadora não aceitou. Eu acho que isso deve ser divertido. Não é necessário filmar outro vídeo onde você tem que olhar sexy, olhar para a câmera deste e daquele jeito. Nós montamos dezenas de vídeos semelhantes. Agora eu tenho minha própria empresa. Então, se eu quiser gravar um vídeo com fantoches, assim será. Liguei para o Owe, ele dirigiu alguns vídeos para o The Rasmus - "Justify" e "October & April", que trabalhou no roteiro e, em seguida, mudei-me com ele por algumas semanas e começamos a filmar. É muito simples e é como deve ser. Negócios e dinheiro não são uma prioridade. O que você diria para seus fãs russos? Vejo vocês na turnê. Scan original da revista aqui. Tradução inglês-português: Lucy Tyska Fonte: Lauri Ylönen Brasil
Postado por Misael Beskow, em 09 de agosto de 2011
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