![]() Na quarta-feira, a revista mexicana Grita Fuerte publicou em seu site uma entrevista com Eero, às vésperas da passagem da banda pelo México. Abaixo segue a entrevista completa. No México, mais uma vez Por Maraliza Acevedo No sábado, 29 e 30 de outubro The Rasmus retorna ao México, depois de que em 2009 tiveram que cancelar seu show no Auditório Nacional. Seus fãs mexicanos têm vários motivos para estar felizes, porque além de tê-los em breve no nosso país, eles lançaram uma edição especial no México do Best Of The Rasmus e o DVD Live Letters, que tem uma capa diferente e inclui imagens de alguns recortes de jornal nacionais com fotos que foram tiradas durante a sua última visita. E o mais importante de tudo, já estão preparando o que será o seu próximo material. Eero Heinonen, o baixista da banda, nos deu uma entrevista em Estocolmo, na Suécia, onde estão atualmente gravando seu novo álbum. Aqui está o que nós falamos sobre a sua próxima visita e seu novo álbum. Grita: Como você se sente sobre a sua próxima visita, já que a última vez devido à gripe não puderam dar esse esperado show? Eero: Foi algo muito estranho e difícil, porque tudo estava pronto e logo fomos avisados que por causa da gripe não poderíamos tocar, quando poderia ter sido um dos melhores shows que teríamos dado, então pensamos na época. Foi horrível ver os fãs que estavam lá muito decepcionado. G: Em algum momento se sentiram em perigo por estar aqui? E: Nós não tínhamos medo de que nos fossem contagiar, ou pensamos em ir embora ou correr e se esconder, mas eu realmente não entendi muito bem o que estava acontecendo, era um momento ruim. G: E, finalmente, irão de novo ao nosso país? E: Estamos muito animados, já faz bastante tempo desde que jogamos juntos e será muito bom voltar a fazê-lo aqui, é muito inspirador saber que os fãs mexicanos vão nos receber com amor. G: Várias vezes vocês estiveram em nosso país, quais são os seus favoritos do México? E: São tantas recordações... As Pirâmides de Teotihuacan são impressionantes. Eu também me lembro com grande emoção do show acústico que demos no Estádio Azteca e eu sou um grande fã de comida mexicana, bem como do entusiasmo dos mexicanos. Além disso, a abordagem que tivemos com alguns índios e, obviamente, nossas apresentações no Salón 21 e no Auditório Nacional, é inesquecível. G: Vocês prepararam algo especial para os shows deste fim de semana? E: Sim, alguns toques especiais. Obviamente vamos tocar músicas conhecidas e também poderão escutar material novo. Haverá um momento em que Lauri cantará uma canção de seu álbum solo. G: Nós sabemos que exatamente estão em estúdio trabalhando no que será o novo álbum, como é isso? E: Nós estamos exatamente gravando a guitarra de uma das canções. Estávamos separados há muito tempo, desenvolvendo outras coisas, então estamos explorando novas ideias, nos inspirando já que não somos os mesmos, agora temos filhos e todas essas crianças estão influenciando o que será o álbum. G: Vocês vinham de um álbum mais pesado com Hide From The Sun e em seguida algo mais electro com Black Roses, como você define esse álbum musicalmente? E: Há várias referências, deixa eu dizer algo que temos escutado: Bruce Springsteen, Kings of Leon, algo de dubstep, músicas de heavy metal clássico, melodias positivas e com energia de pop que vai resultar em algo diferente. Também há muita melancolia, é o som da nossa banda, é a forma como os nossos instrumentos falam, algo escuro e triste. G: Para quando poderíamos ter este disco, aproximadamente? E: Entre a primavera e o verão de 2012 (entre o outono e o inverno, no Brasil) G: Depois de Black Roses houve algum momento em que vocês pensaram que o The Rasmus iria acabar? E: Eu não sei, é uma parte muito importante e é difícil pensar nisso, pois é algo que nós apreciamos mas também queremos nossas vidas. Nos separamos mas sempre deixamos a porta aberta sobre a que faremos algo juntos. G: E o tempo em que estiveram separados, o que você fez? E: Eu tentei algo completamente diferente, na primavera deste ano eu estava trabalhando em um filme, ajudando na equipe de filmagem já que eu queria aprender. Em breve vou começar um filme, a história de um homem que viaja para o Nepal, para o Himalaia, para atualizar sua visão do mundo, tentando uma nova maneira de pensar fora do que a sociedade dita. G: Um filme que nos soa muito parecido com você. Gostaria de apresentá-lo no México? E: Seria incrível levá-lo a festivais no México G: Por fim, alguma mensagem que você queira dar a seus fãs mexicanos. E: Obrigado por nos apoiar, estamos muito felizes de vê-los novamente. Ainda não entendo porque vocês amam nossa banda, mas nós realmente agradecemos por todo o seu amor.Tradução: Misael Beskow
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