Nas últimas semanas, Lauri e a banda vêm dando entrevistas para vários blogs e sites especializados no Eurovision. Um deles é o OGAE Row Latino, para o qual Lauri falou no YouTube sobre a expectativa do The Rasmus para o concurso musical, a nova fase em que o grupo está agora e também sobre a possibilidade de turnê na América Latina no próximo ano. Abaixo segue um resumo transcrito e, no final, o vídeo com a entrevista na íntegra! ;D Lauri fala sobre viver no Havaí e da falta que sente/sentiu da Finlândia e do resto do mundo durante o tempo de isolamento na pandemia. Diz que o que mais sente falta são as pessoas, com seus jeitos diferentes e culturas diferentes, que na Finlândia as pessoas tem uma melancolia, uma honestidade e um humor característicos. Fala sobre a América Latina, que adora viajar para cá porque as pessoas são muito diferentes, muito apaixonadas e abertas, gostam de abraçar e beijar e também são muito diferentes nos shows, mostrando emoções com mais facilidade que os finlandeses. Lauri diz que os finlandeses "primeiro precisam se embebedar para conseguir demonstrar como se sentem". Lauri também fala sobre a chave para sobreviver por mais de 20 anos na indústria da música: "amar o que fazemos, acreditar em si mesmo, e se divertir". Ele diz que é importante que seu trabalho seja interessante para você mesmo, que só assim é possível executá-lo com paixão. Ao ser perguntando se o rock está morrendo, Lauri diz que não: "acredito que ele só esteve fora nos últimos 20 anos, dizem que [o rock] vive ciclos de 20 anos, e talvez já seja a hora de voltar". Lauri fala sobre o motivo de usar penas no cabelo: "sempre tivemos esses penteados loucos na banda e no começo da carreira eram de todas as cores, verde, amarelo [...] sempre foi uma parte de mim, porque me faz parecer diferente, porque me sinto diferente por dentro e quero demonstrar. As penas são um tipo de símbolo de liberdade para mim, porque quando as uso é como se fosse o meu superpoder, como se de certo modo eu estivesse fora deste mundo e pudesse fazer qualquer coisa. É um pensamento ingênuo mas às vezes, especialmente em tempos difíceis, preciso de algo como isso. Algo que me dê força, que me permita escapar do mundo". Sobre o Eutovision: "acredito que a força da nossa banda neste novo contexto é a energia do grupo, a química entre nós como músicos é o que queremos mostrar, e também que estamos nos divertindo muito, é isso que amamos, é o que queremos fazer [...] Musicalmente sempre tivemos nosso próprio som, algo a ver com a música tradicional finlandesa de fundo, queremos mostrar que nos orgulhamos das nossas raízes e de sermos finlandeses. [...] Nos sentimos muito honrados de representar a Finlândia no Eurovision, realmente significa muito pra nós". Sobre os quase 30 anos da banda e a chegada da Emppu: "estamos juntos há décadas mas sinto que estamos mais fortes do que nunca, especialmente com a nova guitarrista, Emilia, que se juntou a nós em setembro. [...] Ela é muito boa, e de certa forma nos trouxe de volta à vida. Ter uma nova amiga, um novo membro na banda é como trazer uma grande energia ao grupo, é realmente como um novo começo pra nós". Sobre shows na América Latina: "esperamos poder anunciar as datas latino-americanas muito em breve, já estamos trabalhando nisso. Por enquanto temos alguns festivais anunciados na Europa e na Finlândia, mas está chegando o momento, realmente amamos a América Latina e sabemos que há muitos fãs nos esperando".
1 Comentário
Adam
10/5/2022 07:39:36
Ótima entrevista. Realmente a banda renasceu. Para nós que acompanhamos foi como um UP, para o restante é como um grande retorno aos holofotes, pois ficaram marcados pela fase In the Shadows.
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