Hoje está completando dois meses do show incrível do The Rasmus em Buenos Aires, Argentina, no dia 26 de maio, no qual felizmente pudemos estar presentes. Para relembrar esta data, deixamos abaixo a tradução de uma excelente resenha do show publicada pela Revista 440 (desde já, muito obrigado a eles), com mais de 70 fotos de alta qualidade! (Clique nas imagens para abri-las no tamanho original) Além disso, vocês podem encontrar outros registros nossos da passagem da banda pela Argentina na nossa página no Facebook e no nosso canal no YouTube, clicando nos links abaixo: - Fotos do show - Fotos do acústico + aula de Sahaja Yoga com o Eero, realizado no dia 25 de maio - Vídeos do show - Vídeo do Eero recebendo nossos presentes (Letter book dos fãs brasileiros + camisetas do nosso fã clube) - Vídeo do Lauri dando um "olá" para os fãs brasileiros The Rasmus na Argentina 2016 Por Eliana Meaguad. Quinta-feira, 26 maio de 2016. Teatro de Flores - Buenos Aires. A jornada musical começou por volta das 15:30 para a banda procedente de Helsinki, na Finlândia. Lauri Ylönen (voz), Aki Hakala (bateria), Pauli Rantasalmi (guitarra) e Eero Heinonen (baixo) chegaram ao Teatro de Flores para uma rigorosa passagem de som. Do lado de fora já se percebia o que estava por vir: uma grande noite de reencontro com os fãs argentinos e de outros países sul-americanos. Entre as idas e vindas durante os preparativos, já podiam ser ouvidos os ecos e sons abafados pelas paredes de canções como Sail Away, Guilty - duas vezes, intercaladas com risadas - Livin’ In A World Without You, I’m A Mess, Ghost Of Love, entre outras. Elas foram tocadas do início ao fim, de modo que nenhum detalhe escapou. Enquanto isso, ia se formando uma nova fila de fãs: a de todos os sortudos ganhadores do Meet and Greet. Era evidente a emoção à flor da pele em todos eles, com toda a expectativa, preparando os presentes e organizando todo o material a ser autografado, incluindo um livro do álbum "Peep". Com essa ansiedade típica que aparece quando você sabe que está prestes a experimentar algo que você não vai esquecer facilmente, contavam histórias de como a banda chegou até eles e de como ela os ajudou a avançar em tempos difíceis. Eu não podia fazer mais do que compartilhar a energia emocional que estava no ar, me senti identificada. 17:00 - MEET AND GREET Alguns minutos após às 17hs, graças a compreensão do chefe da segurança da banda que finalmente permitiu a entrada da imprensa, pude compartilhar junto com os ganhadores a experiência inteira. Ali estavam os 4 finlandeses recebendo seus fãs. De que maneira? No palco, tocando uma música com instrumentos acústicos. Em seguida, eles saíram do palco para a pista do teatro, onde seus seguidores os esperavam. Espantados de que seus ídolos estavam se aproximando assim, sem qualquer protocolo, a maioria não sabia o que fazer. "Estão de pé aqui entre nós, realmente? Ninguém vai nos dizer o que podemos fazer ou não?" Fico imaginando esse tipo de pensamento e sentimentos. Aki e Pauli, ao se verem ali entre os fãs e vendo que ninguém se aproximava, decidiram quebrar o gelo com o bom humor que os caracteriza, dando um abraço entre eles, muito no estilo argentino do “¿qué hacé’, papáaaaa?” (e aí, irmão?). A partir daí, os fãs começaram a compreender a realidade e foram se aproximando de cada um dos músicos para pedir-lhes autógrafos, fotos, para dar-lhes presentes, agradecerem, abraçá-los e conversar, ou o que quer que você possa fazer nesse momento com seu ídolo: algo como articular duas ou três palavras, com sorte, certo? Opinião pessoal: a humildade desses músicos é realmente incrível. Eles pareciam completamente predispostos a tirar fotos e dar todos os autógrafos que fossem necessários, certamente eles gastaram todas as canetas após este M&G. Eles escutavam atentamente o que os fãs tinham a dizer, conversando com quem quisesse, abraçando e compartilhando emoções. A única crítica que receberam dos fãs foi "por que esperaram 7 anos para voltar? Não façam isso novamente, por favor". Mais tarde isso iria resultar em um pedido de desculpas público durante o show, mas isso falta um pouco mais. É o primeiro Meet & Greet de uma banda com tanta trajetória que conseguimos cobrir. Lembrem-se que o The Rasmus foi formado em 1994, muito antes do boom que os fez conhecidos internacionalmente com In The Shadows. Mas, do que sabemos de outros Meet & Greet, eles nunca são tão descontraídos e extensos. Um detalhe? Não se pagava nada extra para obter este passe, pois era sorteado entre todos os que tinham ingresso. Depois que todos os fãs tiraram as suas fotos, perguntei aos membros da banda se eu também poderia tirar uma. Todos eles tiveram a mesma reação: "com certeza, é um prazer!". Disse a Pauli que aproveitasse o show e ele me desejou o mesmo. Foi um encontro de cerca de meia hora, onde, felizmente, pude vivenciar de perto o vínculo especial que geram com seus seguidores. A PRÉVIA Faltava pouco mais de uma hora para o credenciamento da imprensa, então eu fiquei percorrendo a fila. Um destaque: as boas vibrações dos "rasmuseros". Não houve nenhum que não deixasse tirar fotos. Obrigada! Não só tinham fãs de toda a Argentina, mas também vieram do Chile, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Colômbia e Brasil. O The Rasmus já tem a fama de serem pessoas super acessíveis e eu acho que isso também se reflete nas pessoas que os seguem. Não por nada eles permanecem tão fiéis à banda, apesar dos 7 anos de ausência por esses lados. Era 19:00 e, enquanto organizava meu equipamento já dentro do teatro, comecei a conversar com os fãs na grade de segurança. Eu não tenho certeza se o protocolo de "fotógrafo de imprensa" permite isso, mas como artista eu também acredito que as experiências dos concertos são únicas graças às pessoas; estou interessada em suas histórias. Com quem mais conversei foram Maria Shinoda - quem, se eu entendo bem minhas anotações, era a primeira vez que podia ver a banda, apesar de segui-los há muitos anos -, Belén Bidone - que os escuta desde os 10 anos de idade e foram seu primeiro show, em 2006 - e Paw Rijavec - que já segue o The Rasmus há 12 anos e estava desde o dia anterior fazendo fila. As três me contavam todas as suas experiências vividas com a banda. Elas foram receber a banda no aeroporto na manhã anterior e os seguiram para tentar conseguir um contato com eles; foram respeitosas, pacientes e disciplinadas. Nada de gritos ou invasão de privacidade. Vamos manter isso em mente! Porque graças à sua atitude, elas não só têm fotos com todos os membros, mas eles (sim, sim, a banda) agradeceram-lhes por terem se comportado e esperado calmamente. Nota mental: Alguém por favor me ajude a escrever uma resenha objetiva sobre essas pessoas, eu acho que a humildade dos ídolos em geral é uma das minhas fraquezas pessoais, haha. AS BANDAS DE ABERTURA Ambas as bandas eram apropriadas ao gosto musical do público. Sim, é necessário enfatizar este ponto em um mundo onde Carlinhos Brown tocou antes do The Rasmus em um festival, no final de 2006. Esclarecimento: não temos nada contra qualquer banda, artista ou gênero, mas quando há bom senso na escolha das bandas de abertura ou line ups, se evitam momentos desconfortáveis aos fãs e, especialmente, aos artistas. Então, um joinha duplo para aqueles que foram responsáveis pela seleção. Na minha opinião, as bandas de abertura são sempre um mundo à parte. Eles são guerreiros que têm de lidar com as pessoas que, geralmente, não têm muita vontade de vê-los, vamos ser honestos!. É por isso que, mais uma vez, destaco as boas vibrações dos “rasmuseros”. Apesar de estarem totalmente impacientes para ver sua banda tão esperada, eles não hesitaram em aplaudir e se animar com as bandas de apoio. Às 19:20 a Monstersize abriu a noite. Eles ofereceram quase uma hora de um show cheio de energia, começando a esquentar o ambiente. Em seguida, foi a vez da Le Temps Argentina, que ofereceram mais uma hora de sons poderosos e carisma. Tanto Monstersize como Le Temps tocaram muito bem, as propostas eram de rock bastante pesado, com toques de "internacional", mas feito na Argentina. Infelizmente, os caras da Le Temps sofreram vários problemas técnicos - mas conseguiram resolvê-los logo e continuaram com o show, o que não é uma tarefa fácil, hein - e essa simpatia “rasmusera” de que falo foi ainda mais evidente, porque o público os seguia aplaudindo e ainda lhes deram um "olê olê olê, Le Temps, Le Temps". Também houve gritos de amor espontâneo (mais conhecidos como “piropos”) para alguns membros de cada grupo. Que divertido é ser da imprensa, gente. É cada coisa que se ouve! Ambas as bandas queriam surpreender o público dando-lhes um cover de “Wicked Game”, do HIM. Uma coincidência na escolha que poderia ter sido bastante incômoda, mas o público... não se importou e continuou aplaudindo e cantando junto em ambas as ocasiões. Fãs do The Rasmus, eu os amo. Foi foda! 21:18 - THE RASMUS Tendo se despedido das duas bandas de apoio, o coro "The Rasmus, The Rasmus" soou como um mantra para que se abrissem as cortinas novamente. As luzes do teatro se apagaram e as gargantas se incendiaram com gritos de emoção. Os integrantes entraram no palco. Na escuridão (nenhuma piada intencional), mais uma vez apreciamos a simpatia de Pauli, que fazia caretas aos fotógrafos enquanto pendurava a guitarra e acenava para os fãs. Foi seguido por Aki, acenando e se preparando para explodir a bateria durante o resto da noite. O mesmo fez Eero, aparecendo no palco com seu baixo pronto para o rock e com seu sorriso amável. Começou a tocar a introdução, os gritos incontroláveis dos fãs anunciaram o início do show aguardado por todos. O setlist foi bem variado, ele não desapontou. Eles começaram alto. Com as primeiras batidas da bateria e o riff de "First Day Of My Life” eles explodiram o teatro. Entrou em cena Lauri, com um look similar ao do show inesquecível de 2006, com o qual se apresentaram pela primeira vez na Argentina: cabelo preto, penas pretas e sua energia de sempre, pulando sem parar de um lado para o outro do palco. Para essas pessoas os anos não passam! Recém passavam poucos minutos do show e já se dava essa conexão mágica que a banda gera com o público. Como a iluminação não estava sendo a melhor para fotos, me dediquei exclusivamente a observar por alguns segundos. Na ponte da primeira canção do Dead Letters, Lauri parou de cantar e se permitiu um momento para apreciar o seu público, que estava a mil com suas gargantas para demonstrar a estes quatro rapazes o quanto sentiram sua falta. Eu pude ver o seu rosto muito de perto naquele momento, e realmente não foi premeditado ele parar de cantar. O calor das pessoas foi avassalador para eles. Deixo esta fancam que mostra esse momento, se alguém tiver outra e quiser compartilhar, seja bem-vindo! Depois de um "Holaaaa! É ótimo estar de volta, muito obrigado. Estou vendo vocêees", começaram os primeiros sons de “Ghost of love” (do álbum Black Roses), carregada de energia. Praticamente sem pausa entre as músicas, nos primeiros acordes de "No Fear", single do álbum Hide From The Sun, Lauri disse: "Obrigado, gente! Holaaaa (em espanhol) é um grande prazer estar de volta, foram 7 longos anos" - ou algo similar, realmente com os gritos não se ouvia perfeitamente. Ao terminar a canção, Lauri agradeceu novamente: "Gracias (em espanhol), muito, muito obrigado". Eero depois acrescentou algumas palavras, proporcionando mais sorrisos: "MUITO OBRIGADO POR VIREEEEM. Nós não estivemos aqui por tanto... tanto tempo. E, de fato... nós temos todas estas novas canções e materiais que não tínhamos tocado para vocês ainda". E assim eles passaram para os dois singles do álbum homônimo da banda, que não tinham apresentado no país. Primeiro, foi a vez de “Stranger”, seguida de “I’m a Mess”, onde Lauri disse a Buenos Aires que cantassem para ele e, é claro, ninguém negou seu pedido. Antes de “Immortal” Eero perguntou "estão se sentindo bem? Porque estamos nos sentindo muito, muuuuito bem!". No final eles modificaram esta poderosa faixa do Hide From The Sun, adicionando alguns arranjos vocais do baixista, altamente emocionais. Com um "Ok, todo mundo, levantem suas mãos, vamos!" Lauri começou “Time To Burn". Os fãs sempre acompanhavam a plenos pulmões cada uma das interpretações, e esta grande canção do Dead Letters não foi a exceção. O vocalista falou novamente com os fãs. "Eu acho que passou bastante tempo desde que tocamos ao vivo pela última vez, acho que foi em novembro, a última vez que tocamos com a banda finlandesa HIM na Rússia. Então passaram alguns meses. É tão bom estar de volta na frente de vocês! Bom, esta (música) se chama ‘Keep Your Heart Broken’”. Por um breve momento, o líder carismático esqueceu a letra. Ele superou a perda de memória com um sorriso, atingindo cada nota da desafiadora escala do refrão. "Sim, hoje alguém nos pediu para tocar uma música do 'Into', então aqui vai, essa canção se chama 'F-F-F-Falling'”, e assim agitou mais uma vez a plateia, que gritou novamente "The Rasmus, The Rasmus", quando as luzes se apagaram para a próxima canção. Baixando um pouco os decibéis, "Justify" (do álbum Black Roses) foi uma boa transição para o set acústico. Enquanto a banda preparava tudo para esse momento especial, o público deu-lhes o típico "Olê, olê, olê, olêêêê, Rasmus, Rasmuuuuuussss!!". Eero: “Bom. Vamos fazer algo especial… ‘acústicos’ (em espanhol)”. Lauri: “Escrevi a seguinte canção para uma amiga que faleceu quando tinha 19 anos e eu devia ter 17. Bom, essa canção se chama ‘Still Standing’. Sabem a letra?” - Fãs: “Siiiiiim” - “Por favor, me ajudem”. Lauri: “Obrigado por sua ajuda, perdão se continuo esquecendo algumas letras, graças a deus vocês estão aqui e posso ler seus lábios. Ohhh, isso é ótimo, eu adoro este lugar”. Eero: “Sim, há verdadeiramente muito amor aqui hoje!”. Lauri: “Bom, pessoal, o que querem tocar agora?... Bem, vamos tocá-la; vejamos se conhecem essa”. E começaram as primeiras notas da emotiva canção “Not Like The Other Girls” entre a ovação dos fãs que já cantavam o riff. Quando terminou o último riff da música, Lauri apontou com um sorriso para Pauli, o guitarrista, dizendo "Paulitooooooo Rantasalmi, woo hoo!". Imediatamente o público começou a aplaudir com um "Pauliiiito, Pauliiiito". Enquanto os membros da banda davam uma gargalhada, Eero começou a adicionar o baixo e o próprio "Paulito" acompanhava o canto com o violão. Lauri: (a Pauli) "Gosta disso?” - Pauli assentiu com a cabeça, enquanto Eero começou a cantar junto com os fãs - “Haha! Pauli surgiu com um novo riff. Vocês querem mais uma música?” - Fãs: “Siiiim” - Entre risos, Lauri acrescentou: "Não temos tocado essa durante muuuuuito tempo, nem me lembro mais". E assim foi introduzida uma versão acústica e comovente de “Don’t Let Go”, canção de encerramento do álbum Hide From The Sun e do segmento acústico da noite. Com um "MUITO OBRIGADO!" bem forte, Lauri se posicionou de pé no centro do palco. Estava por vir uma série de canções do Dead Letters. Para a primeira, Aki e Pauli tiveram um pequeno descanso. Eero, enquanto era aclamado pelo público, se preparava para acompanhar o vocalista durante uma performance apaixonada de “Funeral Song”. O contraste das melodias graves com a voz aguda de Ylönen formaram uma dessas baladas que, se não te mobilizaram nem um pouquinho, talvez você não tenha alma. Falando em contrastes, Lauri introduziu a próxima canção com um "eu acho que vocês precisam de um pouco de ação, certo?". Voltou toda a banda ao palco para agitar as quase 2.000 almas presentes com a força de um dos seus sucessos mais poderosos: "In My Life". Eero perguntou se nós ainda tínhamos energia, dando início a outro dos hits da banda: "Guilty". Aki tocou a bateria de pé conduzindo o delírio dos fãs durante a ponte da canção, que ao vivo teve uma “outra” mais extendida e enérgica do que em sua versão original. O single do Black Roses, “Livin’ In a World Without You”, foi uma nova transição para a calma de “Sail Away”. Lauri pendurou seu violão acústico preto e, antes de iniciar este single do Hide From The Sun, começou a conversar com o público de novo: "Vocês querem mais uma música?... Eu quero agradecer a todos por estarem aqui esta noite. DEVEMOS voltar mais cedo do que em 7 anos... ou vocês deveriam vir para a Finlândia! Algum de vocês já esteve na Finlândia?" - diante da resposta de uma fã, continuou a conversa - "Você esteve? Como foi?... Dezembro?... Você vai ir? (...)". Só faltava trazerem as cervejas e os aperitivos, mas depois de mais algumas palavras, continuaram com o show. "Muito obrigado, esperamos vê-los muito em breve". Chegou o momento para aquela despedida que todos nós sabemos que não é (ou desejamos que não seja). Os quatro integrantes abraçados, cumprimentando os fãs, fazendo a reverência final. Aki atirando suas baquetas. Se despediram. Mas todos os presentes sabiam que não poderiam ir sem tocar “In The Shadows”, certo? E é por isso que, imediatamente, todo o teatro começou a cantar essas três palavras. Será que este momento aparecerá no documentário? Tomara! (Um fato importante, se você não viu o cartaz ou não sabe inglês: estavam filmando um documentário sobre um membro do The Rasmus - provavelmente o Eero -, era o que dizia o cartaz. Ao entrar no teatro, todos estavam dando o OK para serem filmados e, eventualmente, aparecem nele). Como não poderia ser de outra maneira, um show deles não estaria completo sem um momento especial aleatório. Desta vez, o encarregado foi Eero, que voltou ao palco com um violão acústico para fazer um cover de "Bésame Mucho" em espanhol. Ele foi interrompido por um Aki divertido, que entrou em cena com um gesto de "Chega disso, você tem que parar". As pessoas não entendiam nada e ao mesmo tempo entendiam tudo. Os aplausos se misturaram com os risos e as caras de "o que aconteceu?". Mas agora sim, voltavam todos a seus postos para o grand finale. "¡¿Una más?! (em espanhol)", perguntou Lauri. Era o momento perfeito para essa canção que gerou a primeira conexão entre esses meninos finlandeses e os corações latino-americanos: a versão incrementada que sempre fazem ao vivo de “In The Shadows” encerrou a tão esperada festa “rasmusera”. Lembremos que este show não foi produto de uma turnê ou da divulgação de nenhum álbum específico. Eles simplesmente vieram para se reencontrar com seus fãs, que estiveram fazendo muito ruído para que viessem, e eles conseguiram! Desta maneira se encerrava o show: acompanhando com una repetição constante do riff anterior ao refrão, fizeram o público gritar um “HEY” entre as frases: “Posso ouvi-los”, “Buenos Aires”, “The Rasmus”, “Por ali” (x 2), “Por aqui”, “Lá em cima”, “Agora todos!” (x 2), “Me deixem escutá-los!”, “Vamos!”, “Mais forte!” (x 2). Acho que posso dizer que todos os setores gritaram juntos o tempo todo, com certeza, haha. Após o grito de “Mais uma vez!”, por alguns segundos, houve um silêncio e se apagaram as luzes, antecipando o último refrão. Com um "vamos terminar isso", sacudiram completamente o teatro com o último refrão da canção. "Muchas gracias (em espanhol)”. “Nos vemos em breve! Obrigado!". Foram as últimas palavras que foram ouvidas pelo microfone. A banda tirou a foto que não podia faltar, com o seu público de fundo, e se despediu distribuindo cumprimentos, lançando beijos, acenando e sorrindo. Foi assim que, após 7 longos anos, o The Rasmus voltou à Argentina para cumprir o desejo dos seus seguidores. E eles entenderam que, mesmo após sua longa ausência, a paixão por eles permanece intacta. Eliana Meaguad para Revista 440. Agradecimentos: Antti Eriksson, The Rasmus, é claro, e seu chefe de segurança, pela sua magnífica predisposição. Santiago de CKConcerts. Juan Manuel de California Sun Producciones. Andrea Gariné e Laura Hernando por seu apoio incondicional. E aos fãs pelas boas vibrações! Fonte: Revista 440
Créditos texto/fotos: Eliana Meaguad Tradução espanhol-português: Misael Beskow Postado por Misael Beskow, em 26 de julho de 2016
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