Aqui está a tradução da entrevista que o The Rasmus concedeu durante a conferência de imprensa em Dnepropetrovsk, na Ucrânia, antes do show no The Best City Festival, cortesia de dozor.com. Vocês estavam há cerca de seis anos sem vir ao nosso país, e agora em 2012 chegaram, finalmente? Qual foi o motivo desta pausa? Lauri (vocal): Sim, houve uma grande pausa, a última vez que estivemos na Ucrânia foi em 2006, mas este ano estamos fazendo três shows de uma vez. Em Kiev (26 de junho), Odessa (28 de junho), e agora aqui no festival em Dnepropetrovsk (30 de junho). É muito raro fazer tantos shows em um país simultaneamente. Com o que vocês associam a Ucrânia? Eero (baixo): Boa comida, povo hospitaleiro, o Mar Negro (risos)... Qual a primeira impressão da cidade, do local do festival? Lauri: Um ótimo lugar para se comunicar com o público, eu acho. Gostaria de, é claro, ainda ter tempo para ir a Kiev, para passear pela cidade, passar tempo com amigos no Facebook. Vocês já tiveram recentemente um show em Kiev. Quais são suas impressões sobre o concerto, conheceram o público de Kiev? Lauri: O show em Kiev foi o melhor, na nossa memória recente. Todos nós temos este concerto no top cinco das nossas melhores performances! Em Odessa, foi um pouco diferente, porque estávamos tocando na praia - uma atmosfera diferente, mas ainda assim nós amamos. Qual é a música do seu repertório que vocês mais gostam de tocar ao vivo? E a música favorita do novo álbum? Lauri: "Immortal", fizemos uma nova versão: mais alongada e mais avançada. Essa é a versão que tocamos ao vivo hoje. E do novo álbum - "Stranger". Eero: Hoje está de fora a nova "End Of The Story", infelizmente, não vamos ter tempo de tocar. Aki (baterista): "Time To Burn", e também do novo disco, "Stranger". Vocês recentemente lançaram um clipe para uma das minhas canções favoritas - "Stranger". Nele você tem uma imagem súbita de um rei solitário, me diga, se foi difícil se acostumar com a imagem de um homem abandonado? Lauri: Neste clipe queríamos mostrar o contraste: o rei... ele é rico, ele tem um monte de coisas caras, mas ele é solitário. Ele estava pronto para ser coroado, para encontrar amigos de verdade. A ideia para este vídeo chegou até nós há cinco anos. Às vezes, um músico de rock famoso sente a coroa em sua cabeça, mas ele sente falta da interação simples e das emoções humanas. Eero: Em geral, eu acho que, definitivamente, a ideia do clipe nasceu quando eu cheguei para visitar Lauri e o viu com o traje do rei, parecia engraçado para nós. Em nossa opinião, a imagem de bandas finlandesas é mais sombria, surreal, e agora vocês estão sentados alegres, são rapazes alegres. Como a sua imagem cênica combina com uma vida normal? Eero: Eu acho que este é um verão agradável e isso causa impacto no humor do festival. No inverno, tudo será muito pior. E a turnê de outono também será muito diferente. Vocês fizeram o sétimo álbum com um renomado produtor, e o oitavo álbum vocês fizeram por si mesmos. Vocês vão convidar da próxima vez o produtor para obter ajuda, ou irão escrever sozinhos? Lauri: Como os membros da banda se conheceram com cerca de 18 anos de idade é muito fácil trabalhar juntos, e se convidarmos um estranho para a equipe, a sua opinião nem sempre coincide com a nossa, então eu acho que é mais fácil escrevermos sozinhos. Seu último álbum não é tão pesado quanto o anterior. Vocês estão planejando voltar ao seu melhor estilo? Lauri: Alguns fãs dizem que o novo álbum soa como nossa música em 2001. Ele não é pesado, mas o som se tornou mais aberto e limpo. Quanto ao futuro, não vamos discutir nada específico. Novas ideias para escrever, talvez, apareçam no final deste verão. Será algo novo, mas não sei o quê. Agora estamos planejando lançar um DVD, porque há um monte de arquivos gravados, cenas, diálogo com os fãs e espectadores. Abaixo estão as fotos da conferência de imprensa: Fonte: Unreal Rasmus News
Postado por Misael Beskow, em 09 de julho de 2012
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O The Rasmus fez seu oitavo show no festival Ruisrock, em Turku, Finlândia, no dia 06 de julho. Embora o show tenha sido uma grande performance, muitos dos representantes da imprensa finlandesa escreveram sobre ele ter sido uma decepção para os organizadores do evento, que esperavam a banda encher a tenda com 10.000 pessoas, o que não aconteceu. Além disso, a banda estava animada com o show e fez o seu melhor para oferecer uma grande apresentação. Segundo os fãs presentes, eles conseguiram. Fotos: ruisrock.fi, iltalehti.fi e yle.fi. Mais fotos podem ser encontradas na página do Unreal Rasmus News no Facebook. Vídeos da apresentação estão disponíveis no YouTube. Em uma entrevista concedida ao Iltasanomat, Eero e Aki disseram que na época quando Lauri começou a trabalhar em seu álbum solo, além dos fãs se preocuparem com o futuro da banda, eles próprios também não tinham qualquer ideia sobre o que ia acontecer a seguir. Eero: "Durante o intervalo houve trevas para nós, como quando íamos nos reunir novamente e começar a fazer músicas novas". Aki: "Quando começamos a fazer o novo álbum, primeiro precisamos pensar se tínhamos a faísca para fazer isso ou não. Tudo estava em aberto, para nós foi importante porque tivemos de nos testar, se somos capazes de fazer músicas novas. Durante a primeira semana não vieram músicas boas, e todos nós estávamos meio deprimidos em casa, nem sequer queríamos falar sobre o assunto. Mas depois, durante a segunda semana, nasceram grandes canções, e tudo começou a ser como deveria". Eero: "Nós nem sequer queríamos pensar em acabar com a banda, porque nesta banda há pessoas muito próximas e amadas". Quando perguntado sobre a situação em que o The Rasmus está agora, Aki respondeu: "A banda está agora como um garoto vendado e auto-confiante de 18 anos. Talvez durante os anos algumas coisas deram errado, mas todos nós aprendemos com isso". Em outro artigo publicado no site YLE sueco, Aki e Eero contaram sobre seus encontros com ídolos em festivais: Eero é notório em estar sempre em lugares onde ele não é bem-vindo, e coisas estranhas acontecem. Ele uma vez, por exemplo, infiltrou-se nos bastidores, onde estava também Björk, e ele teve uma conversa com ela. - "Uma vez também eu fui expulso do Ruisrock por causa de um mosh (mergulhar na plateia). Os seguranças me pegaram nos bastidores e me jogaram para fora da área do festival, mas eu subi de volta através das cercas". Aki: "Nós estávamos tocando na África do Sul no mesmo festival com o Metallica, e lá eu vi James Hetfield, o que foi uma sensação legal. Então ele veio e disse: 'Hei, você é o baterista do The Rasmus? Meu filho é um grande fã da sua música'. Foi logo quando o álbum Hide From The Sun saiu e não pôde ser encontrado nos EUA. Eu fui pegar alguns CD's para dar ao James e enviei saudações ao filho dele". Em uma pequena entrevista em vídeo, que foi realizada também antes do show começar, Lauri contou sobre os planos de verão, quando é o melhor momento para cozinhar e velejar. Eero fala sobre seu filme que em breve vai estar pronto. Quando perguntado sobre as comidas favoritas no verão, Lauri diz que ervilhas são boas, e também batatas novas. Pauli e Lauri também deram uma entrevista de 5 minutos para a Yle, na qual eles falaram sobre o seu modo de saudação "diudiu" que vem de Ilkka, que também está tocando na banda solo de Lauri. Eles foram perguntados sobre como foi a turnê na Ucrânia, ao que Lauri disse que foi uma grande experiência, pois na Finlândia (em Ruisrock) tudo funciona como o relógio suíço, enquanto na Ucrânia estava tudo muito fora de ordem, mas a multidão foi fantástica. Uma diferença entre o show finlandês e o estrangeiro é que às vezes eles têm shows em cidades em que realmente nada acontece, como Lauri diz "mesmo uma banda horrível é boa", enquanto toda a cidade está em festa. Lauri acha que a melhor coisa do verão finlandês é, talvez, velejar. Ele diz que recentemente esteve navegando com seu filho, levando com eles alguma comida, e foi muito legal. Também fazer churrasco é uma ótima maneira de passar o verão. Fonte: Ghost Of Love e Unreal Rasmus News Postado por Misael Beskow, em 09 de julho de 2012 Terça-feira passada, dia 12 de junho, o The Rasmus tocou em um festival gratuito organizado pela rádio finlandesa Radio Aalto, em Helsinki. Durante esse dia Aki e Lauri fizeram uma entrevista em vídeo, onde o cantor revelou que a banda já tem uma nova música pronta, que só precisa ser gravada, e que eles já têm a ideia para o seu videoclipe. Aqui você pode assistir a entrevista em finlandês, e abaixo há uma tradução do que foi dito (obrigado a Sharazan): Lauri foi questionado sobre os sentimentos da banda, e ele disse que a atmosfera é ótima. Os caras estão se sentindo entusiasmados e criativos, e Lauri está orgulhoso da fantástica banda que eles têm. A turnê é divertida e parece um bom exemplo de hobby. Um bom exemplo da criatividade deles foi ter a ideia para uma música nova recentemente. Lauri disse que eles estavam realmente indo no dia seguinte (quarta-feira, 13/06) para transformar a ideia em uma canção. Lauri não revela o nome ainda, mas disse com uma risada que, embora a canção não tenha sido feita no estúdio ainda, eles já têm uma ideia para o videoclipe, e até mesmo o dia de filmagem já foi definido. Lauri foi perguntado sobre o que é a coisa mais importante a ter para ele pessoalmente em turnê, e ele diz que o violão é uma obrigação. Ele se prepara para cada show, tentando encontrar ideias para novas canções, e o violão é útil para ele. No entanto, recentemente, ele criou um novo método, onde ele está desenvolvendo músicas sem o violão ou quaisquer outros instrumentos. Ele toca variações de melodias diferentes em sua cabeça, porque o uso de qualquer instrumento pode definir limitações demais para o que a música pode se tornar. Aki diz que, de alguma forma durante a sua recente turnê europeia, eles tinham mais diversão do que nunca. Ele não sabe como isso é possível e nem como explicar isso, mas isso é como ele se sente. Ele está surpreso, que após 13 anos ele ainda pode se sentir tão agradável em estar em uma banda incrível com três caras incríveis. Alguns vídeos da apresentação do The Rasmus no Radio Aallon Helsinki-päivän Konsertti 2012 podem ser encontrados no YouTube. Fonte: The Rasmus Hellofasite Postado por Misael Beskow, em 17 de junho de 2012 Eero foi o convidado da Radio Aalto por 2 horas, falando sobre o The Rasmus, Walker - o filme, e também sobre o documentário que ele fez para Chisu. Você pode ouvir a entrevista aqui. Eero falou sobre: - Nas filmagens de Stranger, em Cingapura, ele contou a história por trás do vídeo, o que também está no artigo da Iltalehti, aqui; - Sobre as diferenças culturais em sua família, ele se casou com uma australiana; - Ele queria se encontrar com James Blake no Flow Festival e por isso queria pedir para um guitarrista para ficar em uma passagem de som nos bastidores, mas ele não conseguiu, mas posteriormente ele conseguiu entrar e se encontrar com ele; - Entre 2008 e 2012 ele fez um documentário sobre Chisu, desde os primórdios de sua carreira até os dias atuais; Eero esteve também na mesma escola com Chisu, mas eles não se conheciam; - Ele fala sobre encontros com os fãs, que às vezes há algumas pessoas agradáveis, com quem é agradável ficar e conversar por meia hora; há também alguns que tem vindo a aprender finlandês, se mudado ou vindo a estudar na Finlândia por causa deles, ele acha que isso é um sentimento inacreditável; - Eero conheceu Aku Louhimies (diretor do clipe de Stranger) quando estava ajudando nas filmagens de seu filme chamado Vuosaari. Fonte: Ghost Of Love Postado por Misael Beskow, em 13 de junho de 2012 Aqui está uma longa reportagem com Lauri feita pela revista MeNaiset. O artigo ressalta alguns pontos na vida do vocalista, como a idade, voltar a estudar, as turnês, desejos e seus 57 pares de sapato. Abaixo está a tradução na íntegra. “Eu sugeri férias em família no ônibus da turnê” O cantor da The Rasmus, Lauri Ylönen, parou de beber e ficar louco, mas ele não desistirá dos seus sapatos. Agora ele está limpando sua própria terra para a casa que ele desenhou. Ele deseja ser um arquiteto. 33 anos - “Eu tive um bom tempo durante todos os meus anos, mas agora eu estou curtindo estar com essa idade, 33 anos. Eu curto ser eu mesmo. Eu posso aproveitar mais facilmente as coisas agora, eu não sou aquele louco que eu fui. Quando olho para meus amigos da mesma idade, sinto como se os últimos anos fossem bons para todos. Também a mente parece mais fácil do que a do Lauri de vinte e poucos anos. Eu penso que, sendo um foguete, isto tirou meus anos mais jovens. Mas não levando em consideração os anos, sempre há um adolescente em mim, por causa do meu trabalho.” 3 empresas - “Meu emprego mais importante é ser um cantor, músico, mas em torno da música há um monte de funções. Algumas vezes eu também lembro que, oh sim, eu sou um diretor. Eu estou em 3 empresas, fora das quais uma é minha. Mas eu não sou um secretário ou uma pessoa do financeiro. Felizmente eu encontrei pessoas que resolvem essas coisas de números pra mim. Minha irmã é completamente o oposto, ela fica brava se alguma coisa não está organizada. Com a The Rasmus nós acabamos tendo nosso próprio estúdio. Nós fomos lentos para vender estes serviços, e do lugar que torna um lugar muito caro para todos. Algumas vezes nós também tínhamos ideias sobre nossa própria marca de roupa, mas nós não tínhamos tempo para isso. Também eu tenho colocado a gravadora em uma pequena pausa; eu quero focar na nossa banda. Isso é suficiente por ora.” 1 lar - “O integrante Pauli se mudou para Cingapura e Eero vive na Itália, mas eu realmente não quero me mudar da Finlândia. É ótimo ir para cidades no mundo todo, mas minha casa é aqui. Na Finlândia eu posso aproveitar todas as estações e durante a primavera vejo como tudo renasce. Em breve eu estarei indo para Los Angeles para umas férias, mas quem quer viver em um lugar onde está sempre acima de 21°C?” Média de 8,6 na escola - “A escola no norte de Helsinki parecia muito fácil, especialmente no secundário quando minha atitude para escola ainda estava neste lugar. Eu nunca fui contra a escola, ela praticamente me dava humor. As pessoas na aula de música foram sempre juntas, e meu desejo foi ficar no colégio Sibelius. No Sibelius foi especial. No dia de apresentação eu fui ver os caras com as camisetas do Nirvana e cabelos longos, que foram tocar bateria no porão da escola. Existia um canto legal no salão principal, e eu estava tão impressionado que eu queria passar ali. No entanto eu parei de estudar. Isso foi preciso, então eu consegui focar na carreira da Rasmus. Uma vez em 1998, quando nosso contrato de gravação terminou, e também nosso baterista nos deixou, eu voltei para a escola para aulas noturnas algumas vezes e estava pensando sobre voltar a estudar. No entanto, apenas andar em torno da aula foi suficiente.” 3 anos sóbrio - “Alguns anos atrás eu senti como se minhas coisas não estavam indo bem, de qualquer forma. Felizmente eu achei que isto era devido ao excesso de álcool que eu geralmente tinha. Agora que eu não bebo, tudo funciona de outro jeito: eu estou menos egoísta e posso fazer coisas melhores. Uma pessoa com ressaca pode ser divertida, mas por outro lado, é difícil de lidar. É verdade que quando os artistas estão um pouco bêbados, eles têm uma presença mais carismática e interessante no palco. Agora eu acho que isso acaba com a habilidade de conseguir carisma sem estar de ressaca.” 4 diretores - “Atualmente, a The Rasmus tem 4 diretores. Todos querem um monte de coisas pra decidir sobre tudo, mas claro que nem sempre funciona, mas a ideia é que cada decisão tomada no final deveria ser comum. Na minha carreira solo é diferente. Eu estou acostumado a fazer as coisas para um final rápido, e quando eu decido sozinho sobre tudo, então isso é feito rápido. Não tenho que esperar pelo Pauli acordar em Cingapura e responder seu Skype. Também para a The Rasmus existem mais expectativas das pessoas. Eu quero manter meu projeto solo como um passatempo caseiro.” 8 álbuns - “Quando fazemos um novo álbum, nós voltamos para nossas raízes, não realmente para as origens, mas voltamos para os anos 2000. O disco anterior nós fizemos com um super produtor americano, e nós gravamos por ridículos 9 meses. Foi um trabalho frio. Já este nós nos reunimos e fizemos tudo por nós mesmos em 2 meses. O sentimento de espontaneidade se encaixa conosco e também o sentimento é melhor na banda. Durante os anos nós nos reunimos, tivemos uma confidência profissional. Além disso nós mesmos podemos fazer isso, e nós podemos fazer bem.” 3,5 Milhões de álbuns vendidos - “Eu não acabei de contar o número de álbuns vendidos, mas de acordo com a Wikipédia, a The Rasmus tem mais de 3,5 milhões de álbuns vendidos. Ninguém sabe quantos piratas estão em algum lugar no México e na Rússia. O numero de vendas é muito difícil de ter em mãos. Quando nós tínhamos vendido 12.000 do nosso primeiro álbum, eu imaginei o mesmo número de pessoas na minha frente. É inacreditável. O sucesso veio depois. Nós saímos em turnê na Finlândia por 8 anos, antes do nosso primeiro contrato fora do país aparecer. Alguns nos amam. Outros nos odeiam. Uma mente jovem passou muito tempo imaginando quando um viria jogando uma garrafa e o próximo viria para beijar. Nos últimos tempos, quando nós vamos para a rua, por exemplo no México, e 10.000 fãs pulam no ônibus, a sensação é simplesmente legal. Ou, um pouco assustadora, mas legal.” 65 países - “Nós mantemos uma lista dos países que a The Rasmus já se apresentou. Na lista estão 65 países. Foram tempos extremamente difíceis, nós tivemos uma turnê de 270 dias por ano. Estar nessa vida de estrada é excelente, e você pode facilmente sentir falta disto. Algumas vezes eu sinto tanta falta disto que eu sugiro férias familiares no ônibus, mas não tenho muito apoio. Sair agora é mais um pouco especial, agora que eu sou pai. Sentimentos estão próximos de casa, e a palavra 'casa' é agora mais concreta do que antes. Quando a turnê começa nós selecionamos as camas e nosso assessor põe fitas sobre elas. Existe então o nascimento de um mundo para cada um de nós. Na cama de um tem um livro; na do outro tem uma garrafa. Depois da apresentação nós vamos pensando nos eventos do dia, comemos no ônibus e durante a noite nós vamos para a próxima cidade. Na manhã seguinte acordamos, por exemplo, em Paris. Na nossa turnê nós temos um ritmo apertado, nós fazemos 6 shows em uma semana e os domingos são livres. Ainda as turnês são um tempo criativo para gastar escrevendo música. Eu treino as músicas nos locais, nos chuveiros dos bastidores, onde há um bom acústico. Nada mais do que violão nos ombros, portas trancadas e cantando.” 1 projeto de casa - “Durante o trabalho eu sempre estou rodeado por várias pessoas. Quando eu tenho algum tempo livre, eu gosto de fazer coisas que me permitam um tempo sozinho. Eu corro ou faço jardinagem. Eu também faço comida, isto é ótimo pra tentar algo difícil. Na minha alma, eu sou minimalista, e isso pode ser visto também no que eu cozinho. Se possível eu faço apenas uma coisa. Se nós comemos aspargos, então nós comemos apenas isso. Eu também tenho um pequeno bote a motor, pelo qual eu navego nas mesmas águas que eu costumava navegar com meu avô quando eu era criança. No entanto, para isso, eu tenho pouco tempo. Arquitetura é o mais poderoso dos meus hobbies. Quando eu desenho, eu curto os momentos quando as linhas juntam-se umas com as outras, e um claro conjunto nasce delas. Então, tudo está simplesmente perfeito. O ponto mais alto desse meu hobby é a casa que eu desenhei para minha própria família. Eu desenhei isso por 4 anos, agora a construção do projeto começou, e também hoje de manhã eu fui cortar algumas árvores para o trabalho básico começar. Eu estou muito empenhado na coisa toda. Em poucos anos talvez eu possa me mudar.” 2 desejos - “Eu tenho um desejo que soa engraçado: voltar para a escola. Eu gostaria de fazer isso para poder em seguida, estudar arquitetura. Enquanto outros hobbies vêm e vão, arquitetura permaneceu. Eu estou preso nele há 6 anos. De alguma forma é terapêutico desenhar casas e fundamentos, porque este lugar é bom e o outro não. Eu estou desejando também um próprio restaurante ou café. A ideia soa romântica, mas a realidade é outra. Nos planejamentos descobriu-se que é um negócio duro e sempre será.” 57 pares de sapatos - “Eu acho que eu não tenho muitos sapatos, mas quando nós recentemente nos mudamos e eu tive que fazer as malas. Um saco de 250 litros foi enchido apenas com os meus sapatos. Tenho 57 pares. Eu pensei onde eles estavam!! Roupas desnecessárias foram para Uff [caridade], mas sapatos tem outro valor. Mesmo que os sapatos tenham sido desgastados quanto pratico skating, eu não poderia doá-los.” 10 melhores amigos - “A The Rasmus tem no facebook mais de 400.000 fãs. Para mim existem amigos próximos com os quais estou junto quase que diariamente – abaixo de 10 amigos – não apenas conhecidos – eu chamo também pessoas que encontro em torno do mundo. Desses existem muitos. Durante a próxima turnê europeia nós temos em quase toda cidade uma pessoa mandando uma mensagem de ‘Oi, estamos chegando’. Devido a minha natureza eu não sou muito bom em fazer e manter amizades. Quando nós nos reunimos com os amigos da família, eu sempre estou com as crianças na sala de jogos, ao invés de com os adultos.” Abaixo estão os scans da revista: Tradução inglês-português: Jessica Carvalho e Jacqueline Costa.
Agradecimentos para Grazielly Cardoso Schmitz. Créditos ao Ghost of Love pela tradução Finlandês-Inglês e pelas imagens. Fonte: Ghost Of Love Postado por Jessica Carvalho, em 02 de junho de 2012 Foi publicado hoje, dia 01 de Junho, no jornal finlandês Iltalehti um artigo sobre as filmagens de "Stranger"! Lauri e o diretor Aku Louhimes dizem que a personagem principal da história é um rei, que vaga em um mundo de pessoas solitárias. Abaixo está a tradução do artigo, e ao lado o scan do jornal (clique na imagem para ampliar). Com uma exceção aos vídeos anteriores que a The Rasmus fez, este foi feito com um baixo orçamento, porque foi pouco planejado e o resultado é semelhante a um documentário. Aku Louhimes, um dos mais conhecidos diretores da Finlândia, tem dirigido o novo vídeo da banda. - “Nós convidamos os amigos locais do Pauli (em Cingapura) para um churrasco. Bebemos e gravamos a noite toda. Nós improvisamos muito e, em quanto isso, Aku teve de nos acalmar e nos lembrar de que estávamos no meio das filmagens”, conta Lauri Ylönen. - “Nós filmamos durante a noite por muito tempo, portanto, foi realmente louco”, Aku continua. O grupo de pessoas não sabia sobre as filmagens de antemão. A quantidade de pessoas e a ideia foram feitas por todos, mas a permissão para as filmagens não foi pedida, tampouco um roteiro muito perfeito. Ao Lauri foi dada uma roupa espalhafatosa de rei, com a qual ele marchou entre as ruas de Cingapura, causando diferentes reações nas pessoas nas ruas. - “As pessoas que estavam filmando estavam escondidas, e elas filmaram as reações das pessoas. Certamente no túnel do metrô nós fomos perseguidos, quando em alguns lugares não é permitido filmar. Mas foi muito normal também”, Lauri ri. - “Foi realmente ótimo filmar o vídeo com tal banda. Este não foi um vídeo normal ou um projeto”, Aku diz. Muito solitário? O vídeo foi feito pela linda ‘Estranha’ – a música. O personagem principal da história é um rei, que vaga no mundo de pessoas solitárias. Lauri diz que parte desse sentimento no vídeo é seu. - “O rei carrega sua coroa, mas ninguém vê por causa das suas roupas. Há todas as grandes coisas, roupas e coroa, mas ele ainda está só. Talvez algumas vezes ele queira se livrar disso tudo”, Lauri descreve. A música também fala sobre terminar, no qual ainda existe alguma coisa positiva. - “Existe uma esperança nisso. Uma vez que talvez isto fosse bom do jeito que foi. De certo modo a música é muito pessoal, porque existe um misto de experiências minhas e também dos meus amigos. Nós vivemos apenas uma vez, então entregue-se e aproveite”, Lauri conta. Os dois homens acabaram de se encontrar e conheceram um ao outro apenas com uma viagem. - “Eu já tinha feito alguns clipes antes, mas este foi diferente. Nós nos tornamos amigos durante a viagem e nós planejamos continuar trabalhando juntos”, Aku promete. Tuuli trouxe mais rendimento? Lauri Ylönen tem trabalhado com o concorrente de Robin, Tuuli (um astro pop adolescente finlandês). O interesse de Lauri em estar no negócio encontra-se em diferentes razões. - “Nós temos tantas canções, isso poderia ser legal lançar mais coisas. A música de Tuuli é cheia de pop que simplesmente se encaixa na ideia”, Lauri diz. O musico sofreu um bloqueio artístico há alguns anos, porque as músicas que ele escreveu são lançadas vagarosamente. - “De algum modo eu estava me perguntando há alguns anos se eu posso me chamar de músico. Durante 18 anos nós lançamos 8 álbuns. Desde o álbum anterior passaram-se 4 anos e eu gostaria de ser mais ativo”. Compor para uma estrela mirim se encaixa para Ylönen perfeitamente, apesar do estilo de música não ser seu próprio gênero. Peças de rádio certamente trarão mais rendimento para o músico. - “Nós encontramos Tuuli, estávamos realmente animados sobre isso e fizemos as músicas cuidadosamente. O projeto está em andamento há algum tempo, mas apenas lançamos o material agora”, Ylönen diz. Adaptação inglês-português: Jessica Carvalho. Créditos para Ghost of Love pela tradução finlandês-inglês. Fonte: Ghost Of Love Postado por Jessica Carvalho, em 01 de junho de 2012 Durante a passagem da banda por Londres, Lauri e Eero concederam uma breve entrevista para o O2 Academy TV, onde eles falam como encontram tempo para se verem, já que moram em paises diferentes. Você pode ver o vídeo da entrevista logo abaixo (em inglês). Neste link está um vídeo da apresentação de Friends Don't Do Like That no show no O2 Academy Islington, em Londres, que foi filmada pelos fãs. Sobre este vídeo, a banda postou no Facebook: "Nós apresentamos 'Friends Don't Do Like That' no O2 Academy Islington em 21 de Maio de 2012. Os fãs filmaram a apresentação e O2 editou este filme. Sua filmagem está aí?". Fonte: O2 Academy TV
Postado por Jessica Carvalho, em 29 de maio de 2012 Durante a passagem da banda pela Alemanha, Lauri e Eero deram uma breve entrevista para o site universal-music.de, que você pode ver neste link (em inglês). Eles apresentaram também 3 músicas acústicas, que você pode ver aqui: Stranger, I'm a Mess e Sail Away. Fonte: universal-music.de Postado por Misael Beskow, em 25 de maio de 2012 Durante a passagem da banda por Milão, no dia 16 de maio, o The Rasmus Hellofasite conseguiu uma entrevista exclusiva com os rapazes, que você pode conferir no vídeo abaixo (em inglês): Fonte: The Rasmus Hellofasite
Postado por Misael Beskow, em 23 de maio de 2012 Durante a passagem da banda pela Áustria, Lauri e Aki deram uma entrevista para a ANDY Artmagazine. Em pleno Dia das Mães, eles falam da família, da carreira, campeonatos musicais, Adam Lambert, o que lhe influenciam e o que mais gostam na vida além da música. Abaixo está a tradução na íntegra. Já que hoje é Dia das Mães, qual é o melhor conselho que suas mães lhe deram? Aki: Comporte-se!! (risos). Este realmente é um bom conselho! Lauri: Eu acho que ainda sou o menino da mamãe. Eu ainda tenho um contato muito próximo com meus pais, mesmo que nós estejamos viajando, sabe. É bom manter o contato com sua família. Eu penso que isto é muito importante, especialmente neste trabalho tão louco, sabe; você tem fãs, e toda a fama e propagandas. E você sabe quando eu vou para casa, eu vou para o mesmo lugar onde eu nasci e minha mãe ainda vive lá. Então tudo isso meio que continua igual. É bom para seu equilíbrio interior. Qual é o aspecto desafiante em estar no ramo de entretenimento? Lauri: Bem, eu penso que é apenas manter nossas próprias mentes juntas. Muitas vezes parece que há muita gente que quer lhe dar conselhos como lidar com as coisas, especialmente no nosso novo álbum. Foi importante nós tomarmos as decisões como uma banda. Aki: Quanto maior você fica, mais você tem de lidar com coisas que não tem alguma coisa relacionada à música. Nós amamos tocar e o foco principal deve estar na música, não nas nossas vidas pessoais ou qualquer outra coisa. O que vocês preferem: Sair em turnê ou gravar no estúdio? Lauri: Eu gosto de ambos! Você sabe, no estúdio, você pode ser um nerd total e tentar todas as coisas nos computadores e o que seja. Nas situações ao vivo nós não somos capazes de fazer tudo, então é bom isso ser mais cru e simples. Há também uma energia diferente no estúdio. Aki: Viajar é ótimo, começando a turnê e encontrando os fãs. Nós vemos diferentes culturas. Ambas as coisas são interessantes e diferentes. Curtimos tudo. Além da música, quais são suas grandes paixões na vida? Lauri: Para mim seria arquitetura. Eu fiz uma espécie de auto estudo nos últimos anos e projetei minha própria casa, a qual nós acabamos de começar a construir. Quem foram suas maiores influências para se tornarem um artista? Aki: Minha maior influencia foi a MTV e as bandas da década de 80. Quando eu era uma criança eu tinha muita energia, e eu meio que queria ser uma parte do que eles [as bandas na MTV] foram e ter uma banda era meu sonho. E então eu estou vivendo isso agora. Bandas como Nirvana e Guns N’ Roses ainda são grandes pra mim. Lauri: Para mim é o mesmo. Meu primeiro show foi Guns N’ Roses e Skid Row tocando juntos. Eu tinha doze anos e minha irmã me levou pra ver o show. Eu estava explodindo de energia. Aki: Meu primeiro CD foi do Jimmy Hendrix. Sinto que é essa a coisa que eu quero ser parte um dia. Vamos falar sobre música de hoje em dia. Adam Lambert é bem próximo de uma grande estrela na Finlândia. O que você acha da sua música? Lauri: Ele está andando com esses caras finlandeses. Ele é um cantor muito bom, um dos melhores cantores masculinos do momento, mas eu não escuto suas coisas. Apenas eu ouvi o que foi tocado nas rádios. Qual é sua opinião sobre os shows de talentos como American Idol em geral? Lauri: Eu não sei quantos [show de talentos] nós temos acontecendo agora. “Voice of Finland”, “Fame Factory”, “X Factory”, etc. É bom assistir, mas eu não sei se é o jeito certo de criar estrelas. É um período tão curto de tempo; eles têm em torno de um ano para provar que eles são bons ou algo do tipo. Eu gosto das coisas que tem tempo para crescerem em um ambiente natural antes de eles tornarem-se alguma coisa grande. Você poderia estar interessado em ser um dos juízes em um show assim? Lauri: Eu já fui um juiz algumas vezes. Eu odiei! Mas foi o único meio de conseguir tocar nesses shows por nós mesmos. Sabe, eu não gosto disso. Aquelas pessoas nos shows são muito frágeis, eles todos tem seus próprios sentimentos e ideias sobre o que é bom e o que não é; e se eu disser algo talvez tenha um efeito maior do que eu penso que teria. Eu poderia mudar o jeito que eles tem feito as coisas apenas porque eu disse algo estúpido. Quanto tempo vocês ficarão em Viena? Lauri: Nós estamos partindo essa noite. Primeiro nós vamos tocar o show e então nós vamos ter uma festa depois. Vai ser bem aqui depois do show. Como vocês lidam com a mídia social? Aki: Não é fácil, porque nós somos bem próximos de uma banda velha, mas nós temos uma página no Facebook com quase 400.00 pessoas. Ontem eu tive a ideia de que nós poderíamos ter um chat por 30 minutos com nossos fãs, já que temos fãs em todo o mundo, como Japão ou México. Algumas vezes eu posto algumas fotos dos shows de modo que os fãs possam ver o que estamos fazendo. Tradução Inglês - Português: Jessica Carvalho Abaixo estão as fotos do artigo: Fonte: ANDY Artmagazine
Postado por Misael Beskow e Jessica Carvalho, em 17 de maio de 2012 |
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