No final de fevereiro, o The Rasmus foi coroado o vencedor do concurso Uuden Musiikin Kilpailu (UMK), e com isso a banda foi escolhida para representar a Finlândia no festival Eurovision, em Turim, em maio! Abaixo segue um resumo traduzido das principais informações sobre isso que saíram na mídia no mês de março e de como a banda está se preparando para o Eurovision ;D
Logo após vencer o UMK, a banda agradeceu ao público finlandês pela vitória:
"Conseguimos! Estamos muito felizes. Foi uma competição super difícil, todas as outras músicas foram muito boas", disse o Lauri. "Estávamos nos preparando muito para isso por seis meses. Estamos realmente emocionados e honrados e vamos trabalhar como loucos para representar a Finlândia da melhor maneira em Turim". "Nós sentamos naquela mesa na sala verde, e a banda estava prestes a desmoronar sob aquela pressão psicológica", lembrou o Eero. "Foi bastante tenso", acrescentou a Emppu. "Gostaríamos de enviar um grande balde de amor e gratidão a todos na Finlândia que votaram. Muito obrigado!", disse o Aki. "Isso é simplesmente incrível", disse Lars Tengroth, A&R da banda na Playground Music. "Nós assinamos com a banda logo quando nossa gravadora começou em 1999, e agora temos nossa primeira entrada no Eurovision juntos. Estou muito feliz pela banda e os amo com todo o meu coração. Eles merecem totalmente essa vitória depois de muito trabalho duro, não é que de repente eles tiveram sorte. Isso realmente mostra que persistência mais talento é igual a sorte!"
No dia seguinte à final, o quarteto disse que já haviam se recuperado da festa da vitória que durou até às 5 da manhã. A noite foi bem agitada junto com familiares e os campeões do UMK do ano passado, a banda Blind Channel:
"Após a final, nos abraçamos com nossos concorrentes e sentimos o quão incríveis eram todos os artistas. Depois da festa de manhã, fui ao meu quarto de hotel para fazer uma música nova, quando a inspiração estava no auge", disse o Lauri com energia. "Trabalhamos nisso todos os dias por meio ano, então a única ideia era que tínhamos que vencer", resumiu a banda. Lauri seguiu para Nashville pelo resto da semana, onde a composição continuou com o músico Desmond Child. Apesar do The Rasmus ter obtido uma vitória clara em termos de votos do público e do júri internacional, alguns telespectadores acharam injusto em decorrência da banda já ter conquistando amplamente uma grande base de fãs. Eles, no entanto, ficaram surpresos com as críticas: "Não ganhamos apenas com os pontos do júri internacional, seria uma outra coisa. Tivemos também o apoio do público finlandês. Foi uma votação e claramente fomos eleitos pelos telespectadores, o que é uma grande honra para nós", comentou a banda. "Devemos também lembrar que não estivemos na Finlândia nos últimos anos". O quarteto garantiu que não considerou a vitória como certa. Segundo eles, até a posição de favoritos é pesada e enganosa, e não teria sido possível deixá-los mais tranquilos: "Qualquer um poderia ter vencido. A competição foi muito dura", observou o grupo. "Nossa banda está em processo de renascimento. Este foi um momento tão importante para nós, tanto para a banda como pessoalmente", Lauri sublinhou.
Antes da hora H, a tensão era evidente nos ensaios gerais:
"Teria sido assustador se não tivesse funcionado. Eu estava meio infeliz nos ensaios, as baquetas não paravam nas minhas mãos e o Lauri não se acertava com o microfone. Foi no show ao vivo que ganhamos vida", Aki continuou. Os membros da banda ficaram sensibilizados após a final, até porque o UMK foi um fator determinante no destino da banda. Eles, que estão na estrada há quase três décadas, achavam que haviam chegado ao fim da linha no ano passado. A direção estava faltando, e a banda estava caindo aos pedaços: "Pode ser descrito como o caos. Nosso guitarrista saiu e então fomos golpeados pelo Coronavírus. Tivemos que começar a pensar em planos de contingência para a vida e considerar seriamente se ainda havia espaço para o The Rasmus", disse a banda em conjunto. Sobre a saída do Pauli da banda, eles contaram que a partida dele já estava no ar há muito tempo: "É uma sensação assustadora quando parece que a banda está ficando fora de controle ou que não há mais espírito de equipe. Isso foi um trunfo importante para a banda. Sempre foi legal e bom estar na banda, mas isso começou a mudar. E em seguida veio a pandemia. A banda estava em um ponto de separação quando Pauli saiu", Lauri disse. Lauri contou ainda que nadou pessoalmente em águas profundas: "Minha esposa teve quatro abortos espontâneos e, em nossa casa no Havaí, a vida ficou horrível. No Havaí, com a pandemia, a polícia monitorou com toque de recolher e tudo foi fechado. Eu estava com medo por mim e minha família", disse o Lauri, que mora em Honolulu. "Eu estava num ponto de ruptura, e então a banda, que é tudo para mim, o trabalho da minha vida, estava desmoronando também", ele continuou. O futuro parecia sombrio. Viver com membros da banda ao redor do mundo não aliviou a situação. Esse cenário durou quase meio ano até que a conjuntura mudou. Lauri teve a ideia para a música Jezebel e contatou Desmond Child. O ponto de virada veio quando a banda ganhou um novo objetivo com o UMK e com a chegada da nova guitarrista, Emppu. "Tive que ir até o fundo do poço para me reerguer", disse o Lauri. "Agora parece que estamos intactos como banda, nós quatro. Estamos em sintonia, nos sentimos leves, e agora estamos apenas deixando rolar", ele acrescentou. Emppu trouxe um novo poder para a banda. A apresentação no UMK foi o primeiro show da guitarrista no The Rasmus: "Foi muito legal entrar na banda no outono passado, e esses caras tiveram uma visão clara imediatamente. Foi ótimo me lançar nesta jornada", descreveu Emppu. Lauri mora no Havaí com sua esposa Katriina e um casal de filhos, Oliver, de 4 anos, e Ever, que tem alguns meses. Eero vive na Austrália com sua esposa e suas filhas adolescentes. As famílias chegaram à Finlândia para incentivá-los nas finais do UMK, mas fora isso os músicos às vezes têm que aguentar a saudade: "Nós sempre nos reunimos na Finlândia com a banda para ensaiar e tocar, e agora vamos passar um tempo aqui ensaiando", disse o Lauri.
Em alguns meses, a banda subirá ao palco em Turim, na Itália, diante de 200 milhões de telespectadores. No ano passado, a banda Blind Channel ficou em sexto lugar no Eurovision Song Contest, colocando a barra lá em cima. O The Rasmus ressaltou que não têm em mente a colocação do ano passado:
"Nós competimos na arte, quando se trata de gosto. O Eurovision Song Contest é também uma celebração onde diferentes povos se juntam para desfrutar de música. Temos uma boa música da qual nos orgulhamos e queremos mostrá-la ao mundo inteiro", resumiu o Eero. "Já temos uma base de fãs na Europa que tem esperado febrilmente a nossa turnê para nos ver. Agora esperamos pelo apoio deles", disse o Lauri. Os preparativos para o Eurovision começaram já na segunda-feira pós-UMK e, segundo o quarteto, o espetáculo será desenvolvido por profissionais. A performance com a animação é tecnicamente desafiadora e, para o Lauri, o momento mais crítico é arrancar o casaco amarelo no momento certo: "O casaco que o Lauri teve que se livrar com um golpe certeiro produziu o maior número de gotas de suor. Tive que rir dele e gritar enquanto ensaiava com ele uma e outra vez", Aki riu. Do Blind Channel, a banda recebeu uma dica concisa para a apresentação no Eurovision: "Treine ao máximo". Com essa mentalidade, o The Rasmus se prepara para a nova competição. O objetivo é cristalino: "Mesmo antes da final do UMK, o objetivo era claro: vencer o Eurovision Song Contest", Lauri disse. "Faremos um show ainda melhor na Itália e mostraremos do que somos capazes", Aki acrescentou. "Estamos muito orgulhosos de levar a grande bandeira finlandesa para a Itália!", completou o Lauri. Por fim, o The Rasmus disse que, embora sejam agora os representantes da Finlândia no Eurovision, eles representam a Finlândia no mundo à sua maneira há vinte anos. Eles falaram sobre a Finlândia em entrevistas e levaram a imagem da Finlândia para o mundo todo: "Este é um grande país, há grandes pessoas aqui. Vamos manter a mesma linha", disse o Aki.
E mesmo com a emoção da vitória, a banda não foi indiferente às notícias terríveis sobre a guerra na Ucrânia, que começou apenas dois dias antes da final do UMK.
A banda inclusive precisou cancelar os shows que estavam previstos para acontecer na Rússia e na Ucrânia no final do ano. Em uma coletiva de imprensa, eles foram questionados sobre como se sentem em participar do Eurovision depois que a Rússia invadiu a Ucrânia e foi banida da competição: "Esta é uma questão importante e estamos constantemente pensando sobre isso. É realmente chocante e angustiante, e tem sido uma situação muito emotiva", comentou o Eero. "O que está acontecendo parece muito errado. Eu assisti ao noticiário na TV no meu quarto de hotel e quase chorei. Parecia forçado e errado ir aos ensaios do UMK depois disso. Foi como estar em uma montanha-russa emocional", compartilhou o Lauri de forma emocionada. Lauri confessou estar confuso sobre ganhar um concurso quando o mundo está atravessando um momento tão assustador: "O Eurovision tem um carimbo positivo que chega a esta situação mundial no momento certo. Talvez seja disso que precisemos agora. Afinal, o Eurovision foi fundado após a Segunda Guerra Mundial para unir as nações através da música", ele declarou. "E nessa situação toda, você deve fazer suas próprias coisas da melhor maneira possível e colocar todo o seu coração nisso. Então o mundo pode ficar um pouco melhor", Eero resumiu. O Eurovision Song Contest será realizado em Turim, na Itália, de 10 a 14 de maio de 2022. A Finlândia competirá com Jezebel na segunda semifinal no dia 12 de maio, onde o The Rasmus será o primeiro a se apresentar. Além disso, a banda participará de dois eventos promocionais prévios ao festival: o Eurovision In Concert, que ocorrerá no dia 09 de abril em Amsterdam, na Holanda; e o Pre Party ES 2022, promovido pelo site Eurovision Spain, que acontecerá no dia 16 de abril em Madri, na Espanha. Abaixo vocês podem conferir mais de 70 fotos em HQ da final do UMK, disponíveis em um álbum na nossa página no Facebook: Fontes: Newsletter do The Rasmus, Ilta-Sanomat (1), Ilta-Sanomat (2), Iltalehti (1), Iltalehti (2), Verikuu, YLE e Itä-Häme Tradução e postagem: Misael Beskow
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Na noite deste sábado 26/02 (no horário local), na cidade de Turku, o The Rasmus saiu como o grande vencedor do Uuden Musiikin Kilpailu 2022 - UMK (Concurso de Música Nova) com sua canção Jezebel. Assim, a banda representará a Finlândia no festival Eurovision em Turim, na Itália, em maio!
O vencedor do UMK22 foi escolhido pelos votos do público finlandês e pela pontuação do júri internacional. O The Rasmus alcançou 310 pontos e, com isso, confirmou sua participação no Eurovision deste ano. A música Jezebel foi co-escrita pelo vocalista, Lauri Ylönen, e pelo renomado produtor e músico Desmond Child. A candidata finlandesa no Eurovision foi escrita em apenas algumas horas com base numa demo do Lauri.
Juntos há quase 30 anos, o The Rasmus é um dos grupos de maior sucesso internacional da Finlândia, tendo lançado nove álbuns, ganhado vários prêmios da indústria musical e feito turnês ao redor do mundo. O festival Eurovision será realizado em Turim, na Itália, de 10 a 14 de maio de 2022. A Finlândia competirá na segunda semifinal em 12 de maio.
A noite da final do UMK foi realmente emocionante e a apresentação da banda foi incrível aos olhos do público finlandês e, sobretudo, de todos os seus fãs do Brasil e do mundo todo que acompanharam a transmissão ao vivo. O The Rasmus abriu a final do concurso com uma performance contagiante e bastante criativa, revelando que ela foi bem planejada através de movimentos cirúrgicos realizados junto com a animação projetada no fundo do palco. Ao mesmo tempo, demostraram muita desenvoltura e energia com uma interação bem espontânea entre os integrantes.
A nova guitarrista Emppu se saiu brilhantemente bem, numa posição dominante e digna de uma protagonista, trazendo o frescor desejado pela banda tanto na sua música quanto em suas performances ao vivo. Aki, como sempre, deu tudo de si no comando da bateria e Eero detonou no apoio dos vocais e no baixo. Lauri, por sua vez, mostrou um pouco de nervosismo no início, mas logo a partir do primeiro refrão ele se soltou e revelou toda a sua energia característica no palco, com uma surpresa "calorosa" no final que culminou com a melhor entrega que ele poderia dar numa apresentação importante como essa. E apesar do Lauri ser o frontman, ele não foi colocado como destaque (o que é raro de acontecer), tendo os quatro integrantes sido dispostos lado a lado no palco. Tudo isso vocês podem conferir no vídeo da apresentação que está logo abaixo. Nós da equipe do The Rasmus Soldiers Brasil só podemos parabenizar a nossa banda do coração por essa grande conquista e excelente trajetória no concurso nacional de música da Finlândia. Desejamos a Lauri, Aki, Eero e Emppu muita boa sorte na competição continental do Eurovision que vem pela frente e que Jezebel conquiste os corações de todos na Itália, na Europa e no mundo inteiro! Há algumas semanas, o The Rasmus vem concedendo entrevistas de divulgação do single Jezebel e da sua participação no UMK para diversos meios de comunicação. Duas delas foram para os canais de fãs do Eurovision Eurovoxx e OGAE Greece. Abaixo vocês conferem um resumo traduzido do que eles falaram de mais importante nessas entrevistas e, também, os vídeos delas na íntegra ;D Resumo da entrevista para Eurovoxx: - Lauri conta que teve a ideia de compor Jezebel e assim que a inspiração surgiu, ele pediu a ajuda de Desmond Child para completar a composição. - Emppu diz que mesmo a música sendo sobre uma mulher, todos podem se sentir conectados com a personagem, pois todos temos um pouco da personalidade dela em nós. A música fala de uma mulher forte e independente, que faz o que quer. - Eero disse que vai ter uma grande surpresa no palco durante a apresentação na final do UMK. - Lauri disse que acredita que o rock está renascendo agora com os novos artistas, como Blind Channel (banda finlandesa vencedora do UMK em 2021 e que ficou em 6º lugar no Eurovision daquele ano) e Machine Gun Kelly. Também disse que está feliz pela volta do My Chemical Romance e que o ano de 2022 com certeza será um ano do rock. - Eero disse que a maior inspiração da banda vem de estar no meio de outros músicos que possuem química, Aki complementa que sente essa energia em bandas como Nirvana, Bon Jovi e Guns N’ Roses e que eles tem ouvido bastante esses artistas. - Lauri diz que gosta bastante de como a indústria musical tem se adaptado, de acordo com ele, qualquer pessoa pode ser um artista se quiser, só precisa gravar e postar no YouTube. Antes, a fama dependia mais de recursos financeiros e hoje depende mais de talento. - Sobre novas influências musicais, Eero diz que tem ouvido uma banda chamada Gang of Youths, de Sydney. De acordo com ele, o som deles é bem legal e ele os conheceu pois sua filha é fã. - Lauri conta que gosta de ter períodos em que descansa com a família, mas que sente muita falta da banda e conta que a experiência mais louca que já teve com eles foi no México, quando conheceram indígenas que prepararam uma espécie de "suco de cogumelos". Eles contam que beberam o suco e depois foram fazer festas na piscina e que foram muito engraçadas. - Lauri fala sobre a amizade da banda com os integrantes do Apocalyptica e outras bandas finlandesas. Eles contam que gostam bastante de trabalhar com eles. - Emppu diz que muitas pessoas acham que a maior competição deles no concurso Eurovision é a banda Cyan Kicks, por também ser uma banda de rock, mas ela diz que acha que todas as bandas são muito boas e muito diferentes entre si e que a competição vai ser difícil. - Eero diz que o maior conselho dele para as bandas que estão começando é que não desistam e acreditem em si mesmos. Aki diz que a maior dificuldade é encontrar pessoas que se dêem bem e tenham boa química e que está muito feliz com a nova formação do TR e com a chegada da Emppu. Resumo da entrevista para OGAE Greece: - Lauri diz que Jezebel foi escrita na Grécia, na pequena e inspiradora ilha de Folegandros e que ele e Desmond a escreveram em apenas 4 horas, mas em compensação, ele levou 35 longas horas de avião até chegar lá. Ele conta que a composição foi um processo bem fluido e natural. Aki diz que o vinho grego e a comida podem tê-los ajudado a escrever a música tão rápido. - Lauri diz que sempre foi fã de Desmond indiretamente, pois amava as músicas que ele escreveu pro Kiss, Alice Cooper e Bon Jovi. Ele diz que não sabia que Desmond as tinha escrito e que quando tinha por volta de 30 anos e já era um grande fã dele, Lauri recebeu um e-mail de Desmond, dizendo que era fã do The Rasmus e que adoraria trabalhar junto com eles. Aki fala sobre Black Roses, que foi produzido inteiramente por Child e que foi muito bom poder trabalhar com ele de novo. - Eero diz que a ideia de participar do Eurovision surgiu dos fãs, pois muitos mandaram mensagens de incentivo. Além disso, o último vencedor do concurso foi um grupo de rock (Måneskin), então a ideia de participar fez ainda mais sentido. A banda explica que após o lockdown, todos estavam sentindo muita vontade de procurar algo legal para fazer e o festival surgiu num bom momento. - Aki explica que a primeira etapa do concurso é o UMK na Finlândia e caso ganhem, poderão participar do Eurovision na Itália. - Emppu conta que como ela é nova na banda, é legal estar fazendo algo totalmente novo para todos (participar do concurso). Ela diz que está muito animada e ansiosa, mas todos os meninos também estão. - A entrevistadora mencionou que a revista Iltalehti fez uma votação sobre as intenções de voto dos que participaram da pesquisa e que o The Rasmus ficou com 50% dos votos. Ela menciona que eles possuem uma grande vantagem em relação aos outros e pergunta como se sentem. - Eero diz que está muito feliz em saber que estão com muitos votos e Emppu diz que apesar de parecer que estão com vantagem, ainda há um longo caminho. Lauri diz que quer muito ganhar e ir pra Itália e representar a Finlândia no Eurovision. Aki e Eero dizem que os outros competidores também são muito bons e que será difícil. - Eero fala que as músicas favoritas dele que estão concorrendo ao festival são as de Younghearted e Bess. Lauri diz que seu favorito é Isaac Sene. Emppu diz que é uma grande fã de Tommi Läntinen. - A entrevistadora pergunta para Emppu o que é diferente entre estar em uma banda só de mulheres e agora, estar trabalhando somente com homens. Aki diz que provavelmente só é diferente porque homens fedem mais, mas Emppu diz que eles são cheirosos. Ela diz que na verdade não há diferença porque "não precisamos usar os órgãos genitais para fazer música". Ela diz que por ela tanto faz tocar com homens ou mulheres, ela diz que música é livre dessas coisas. - Aki diz que Emppu é cheia de energia e que foi uma ótima adição para a banda e que está muito feliz de tê-la no grupo. Ontem (16/02) aconteceu a estreia do videoclipe oficial de Jezebel, com direito a participação da banda no chat no YouTube. Confira logo abaixo todos os detalhes sobre esse novo clipe! ;D O videoclipe foi filmado em Helsinki e dirigido pelo diretor de cinema Jesse Haaja - que também foi o diretor do clipe de Wonderman (2017). De acordo com o portal Kaaoszine, a música “Jezebel” foi maravilhosamente recebida tanto na Finlândia como no exterior. A canção foi ouvida no Spotify mais de um milhão de vezes e o lyric video também bateu a contagem de mais de um milhão de acessos no Youtube. Segundo a reportagem do portal Iltalehti, “Jezebel” é uma personagem bíblica, conhecida por ser uma mulher dominadora e de forte personalide. No clipe, Jezebel também se apresenta como uma pessoa bastante violenta e que escolheu o cantor Lauri Ylönen como vítima. Lauri disse que passou por algumas experiências loucas durante as filmagens do video, precisando ficar nu e amarrado numa cama, e que havia uma grande equipe de filmagem no local. “Teve alguns lugares tensos para ver se iam deixar um pedaço de lençol em cima ou se ia ficar assim mesmo”, Lauri ri. “Você precisa estar em boas condições pra isso”, ele acrescentou. No videoclipe sombrio, o papel de Jezebel é interpretado pela nova guitarrista da banda Emilia “Emppu” Suhonen. De acordo com Lauri, a banda quis começar o vídeo com a história contada pela música e apresentar sua personagem principal, usando a própria “Jezebel” da banda (Emppu). Para o site da revista Rocksound, o clipe é atrevido: do quarto à luz de velas onde Lauri está amarrado à cama aos vários looks marcantes que Emppu assume ao habitar o espírito da musa da canção, o vídeo é um olhar sensualmente envolvente e sedutor para um mundo fascinante que a banda construiu dentro da faixa. Lauri admite que a preparação para a final do UMK exigiu muito trabalho e energia. A pandemia trouxe uma preocupação extra, pois precisam tomar todos os cuidados necessários para que nenhum dos membros da banda fique doente antes da noite da apresentação ao vivo. A final da seletiva para o festival Eurovision na Finlândia será decidida em 26 de fevereiro nas finais do UMK em Turku Logomo. O vencedor será escolhido pelo público e pelo júri. O peso dos votos do público é de 75% e do júri de 25%. Lembramos que nós do Brasil infelizmente não podemos votar, pois a votação é aberta somente para o público europeu. Se você ainda não assistiu ao videoclipe de Jezebel, NÃO PERCA MAIS TEMPO E DÊ O PLAY AQUI EMBAIXO: Fonte: Iltalehti, Kaaoszine e Rocksound Texto e tradução: Amanda Benevides Revisão e postagem: Misael Beskow Hoje a banda anunciou através de uma newsletter e de seu Instagram que o videoclipe de Jezebel será lançado amanhã, dia 16/02, às 5h da manhã (horário de Brasília)! Segue abaixo a tradução na íntegra com todas as informações sobre essa estreia ;D Amanhã, quarta-feira, 16 de fevereiro, às 5:00 (horário de Brasília), The Rasmus lança o videoclipe oficial sombriamente sedutor do novo single Jezebel. O vídeo foi dirigido pelo diretor de cinema premiado internacionalmente Jesse Haaja, que já dirigiu o vídeo de 'Wonderman' do álbum Dark Matters da banda. The Rasmus lançou recentemente seu novo single contagiante e aposta de entrada no Eurovision, 'Jezebel', com aclamação arrebatadora, ao mesmo tempo apresentando sua incrível nova guitarrista Emilia 'Emppu' Suhonen, que sem dúvida trouxe toda uma nova energia para a banda e já provou ser popular com os fãs. O vocalista Lauri Ylönen comenta: “Emppu é a estrela do vídeo! Queríamos apresentá-la ao mundo em um grande momento. Afinal ela é como Jezebel, rebelde e perigosa!” Ele acrescenta: “Gostei de ser amarrado à cama e torturado. Eu sempre me empurrei ao limite em cada gravação de vídeo”. A guitarrista e integrante mais nova, Emppu Suhonen, se entusiasma: “Para mim, o mais divertido neste videoclipe foi ser aquela que ajuda Lauri a sair de problemas com enormes alicates. Nunca usei isso antes!” O diretor Jesse Haaja diz: “Depois que terminei meu longa-metragem anterior, prometi a mim mesmo e à minha família que faria uma longa pausa na indústria cinematográfica. Mas aí o Lauri me ligou e eu prometi ouvir Jezebel e pensar a respeito. Depois de 5 segundos tocando, minhas duas filhas estavam dançando na sala e foi tomada a decisão de fazer o vídeo”. ”Jezebel foi uma grande filmagem com alto valor de produção, o que é muito raro para videoclipes nos dias de hoje. Se o Rasmus precisar de mim novamente, estou dentro!” 'Jezebel' foi co-escrita e produzida por Desmond Child, que colaborou com The Rasmus em seu sétimo álbum de estúdio 'Black Roses'. Child é responsável por formular alguns dos maiores sucessos do rock, com créditos de co-escritor e produção em músicas icônicas do KISS, Bon Jovi, Aerosmith e Alice Cooper. Defina um lembrete para a estreia de 'Jezebel' no YouTube aqui, que estreia às 5:00 (horário de Brasília) amanhã, quarta-feira. A banda participará do chat durante a estreia. Há alguns dias, Lauri concedeu uma entrevista para a revista britânica de música Soundsphere, onde ele falou um pouco mais sobre a nova formação do The Rasmus, a tentativa da banda de entrar no Eurovision e sobre qual o legado que ele gostaria de deixar como artista. Abaixo vocês conferem um resumo transcrito da entrevista e, no final do post, o vídeo da mesma ;D O vocalista do The Rasmus fala sobre a nova integrante da banda e da participação no festival Eurovision. SOUNDSPHERE: Cara, estou muito grato por saber que vocês estão na seletiva para o Eurovision e por saber que as coisas estão bem com vocês a respeito da transição da banda. Como você se sente sobre isso e conta um pouco sobre as datas que estão chegando em outubro no Reino Unido. LAURI: Sim, finalmente depois de lutar contra a Covid por alguns anos, sabe... alguma coisa está rolando. Nos deixa realmente felizes e ansiosos, porque tem sido difícil pra todo mundo. Especialmente para os músicos. Não há chances de tocar ao vivo, você não consegue ser criativo, ver os fãs e talvez esse seja o motivo de nos juntarmos ao UMK e entrar no Eurovision. Nós queríamos desafios, queríamos sentir que estávamos fazendo algo, indo a algum lugar. S: Claro! E como está o trabalho com Jezebel? Porque, quando se trabalha com Desmond Child, é um grande desafio, sabe. Como foi trabalhar com essa música e conseguir fazer um hit? L: Sim, verão passado eu tive essa ideia e achei que devíamos tentar entrar no Eurovision, daí liguei pro meu amigo Desmond Child, o cara por trás dos hits do Bon Jovi “Living on a prayer”, “You give love a bad name”, do Kiss “I was made for loving you” e do Alice Cooper “Poisoned”, e infinitos outros hits. Mandei uma mensagem pra ele dizendo: “Cara, preciso da sua ajuda, preciso escrever a melhor música do mundo pra ganhar o Eurovision”. E ele disse: “Claro, vamos fazer”. Então ele me convidou para ir à Grécia, onde ele estava passando as férias. No dia seguinte peguei o voo do Havaí e voei 35 horas pra chegar na Grécia, naquela pequena e remota ilha chamada Folegandros e nós escrevemos a música juntos em apenas algumas horas. Foi incrível. É um dos melhores, sabe. Sou honrado em conhecê-lo. S: Claro! Vamos cruzar os dedos, é um momento de muita emoção pra vocês, mas eu tenho que perguntar de novo porque você tem passado por muita coisa na sua carreira, você tem feito muita coisa com a banda e com essa mudança na formação. O que você pode dizer que mudou e desenvolveu, não apenas como músico, mas como pessoa? Você tem passado poucas e boas... L: É como uma linha do tempo. Trabalho, a gente começou, acho que 28 anos atrás, bem quando eu nasci (risos). Eu sinto que é assim desde sempre, mas nós fomos capazes de mudar o nosso estilo, experimentado coisas diferentes durante o caminho no qual lançamos estes 9 álbuns e eu acho que todos são diferentes uns dos outros, e novamente temos uma nova integrante, uma nova guitarrista, temos uma garota na banda e isso é fantástico. Ela é uma ótima guitarrista, tem uma grande personalidade e nós estamos muito felizes com ela e isso leva nossa banda a outro nível. É realmente muito talentosa. A gente tem se divertido muito juntos e agora temos um desafio a frente que é ganhar o Eurovision, sabe, é uma coisa importante, é ótimo porque nós temos algo para conquistarmos juntos. É muito importante, temos que crescer juntos durante essa trajetória. S: Que incrível! Uma coisa que quero perguntar também: é obvio que você teve muito sucesso na sua época, financeiramente e tudo mais, e queria te perguntar porque nós trabalhamos com muita gente que luta com a definição de sucesso. Qual é a motivação pra encontrar o sucesso? As pessoas dizem que nunca serão como o Lauri, que nunca serão como o TR e que nunca terão sucesso. Como você define o sucesso? L: Eu penso muito sobre isso, quero dizer, tem diferentes maneiras de mensurar, você nem deveria medir isso, mas como agora, tivemos um intervalo enorme da música. Eu percebi o quão sortudo em ter este tipo de “emprego“ e fazer disso meu ganha pão. Ao mesmo tempo eu tenho minha vida particular, eu tenho filhos, é como estar feliz e isso é o certo. É a chave da felicidade. S: Felicidade, claro! E falando sobre isso, que tipo de coisas fora da música te inspiram? Você se levanta da cama um dia, e sabe... Quero dizer, o Havaí é um lugar lindo então eu imagino que não há muitas vezes em que você acorda e se sente para baixo. Mas se você se sentir desmotivado, que coisas na vida te motivam? Seus filhos, artes, um filme... o que te motiva fora da música? L: Tenho que te dizer que o Havaí é lindo, a vibe é diferente, eles falam de surf o tempo todo, eu tenho dificuldades pra me inspirar para o TR por lá. Então eu decidi trabalhar à noite. Na verdade, eu ia dormir muito cedo e acordava às 3:30 da manhã e às 4 estava escuro e misterioso, sabe. Eu andava pela minha sala e começava a compor. Porque o Havaí é muito ensolarado e vibrante para compor para o TR. S: É uma vibe diferente, eu sei como é. É adorável, mas você tem que estar em um determinado lugar. Precisa de um clima sombrio, que legal. Sobre o Reino Unido, você tem alguma lembrança favorita? L: A primeira apresentação deve ter sido em meados dos anos 90. Tocamos em uma casa chamada Orange. Deve ter sido a menor casa que já tocamos como banda de abertura para uma banda cover do Oasis e a gente vem apoiando eles. Acho que tinha umas 35 pessoas assistindo. Mas nós ficamos, tipo, YEAHH! Nós conquistamos Londres. Nós praticamente pagamos para tocar lá e não ganhamos nenhum cachê. Isso foi o início. Mas antes disso costumávamos ir a Londres com nossos amigos durante o verão. Sentávamos no Hyde Park, tocávamos, dávamos um rolê e bebíamos cerveja. Era bem legal! Acho que eu tinha uns 17 ou 18 anos, estava começando a amadurecer e ganhando experiência. Isso sempre vou guardar de lembrança. S: Qual é a grande lição que você aprendeu e que dica você daria a você mesmo para ter uma carreira próspera ou uma vida próspera? L: Bom, eu sempre dou umas arriscadas. Eu parei de estudar por causa da banda um tempo atrás e não terminei. Eu pensei que pudesse voltar mais tarde mas a banda deu certo. Então eu estava encaminhado. Tudo o que eu fiz foi contra o que os meus pais queriam que eu fizesse. Mas sabe, eu fui bem longe. E agora falando sobre a nova canção “Jezebel”, é sobre uma menina ou uma pessoa que faz as coisas do jeito dela, não dando a mínima para o que os outros pensam, ela tem o espirito livre, e isso é totalmente relacionado a mim mesmo. Posso encontrar uma Jezebel dentro de mim; é como um tributo a todas as pessoas corajosas. S: Muita gente tem apoiado o TR ao longo dos anos, vocês tem feito muita gente feliz e tem sido a trilha sonora da vida de muita gente. Qual mensagem gostaria de deixar para todos que te apoiam durante sua carreira, dede o começo até este ponto? L: É maravilhoso agora que lançamos a música ontem (dia 17/01), começamos a receber todos estes comentários de todo o mundo. Algumas pessoas especialmente na Finlândia tem nos seguido desde o começo. Tocamos nosso primeiro show em 94 e as pessoas dizem: “Eu ainda lembro de quando você usava um chapéu de ursinho e tinha aquele cabelo amarelo”. Para um monte de gente é nostálgico, mas para as novas que acabaram de nos descobrir, elas perguntam: ”Por onde vocês andaram?” e eu digo que nós estávamos bem aqui. Aconteceu algumas vezes mas é uma grande oportunidade de alcançarmos o mundo de novo. Estamos cheios de energia e a gente sente que é um recomeço para o TR. S: Absolutamente, eu posso sentir a energia, a positividade. É incrível! Algumas pessoas não gostam dessa palavra, mas como você gostaria que seu legado fosse? Como gostaria de ser lembrado como músico, artista ou pessoa? Porque, de novo, você tem muita coisa com o TR e é uma ligação emocional muito grande com os fãs e com as pessoas que te apoiaram. L: Eu tenho que enfatizar que você tem que ser o que você é. Assim, olhe para mim. Eu uso penas no meu cabelo. E ando assim nas ruas e me orgulho disso. Apenas seja você mesmo. Esta é a mensagem que eu tenho a dizer pra todos. Só se divirta. A vida não é tão séria. S: Claro, claro. Apenas pra terminar. Fale um pouco sobre a nova música ou algo a mais que queira divulgar. Estamos fazendo a cobertura das datas do Reino Unido. L: Bem, deem uma olhada no vídeo que lançamos ontem, Jezebel. Se tudo der certo para as finais do Eurovision, votem no TR, claro! S: Claro, claro. Obrigado pelo seu tempo, Lauri. Eu adorei. L: Obrigado. The Rasmus para Iltalehti: “Queremos ganhar o Eurovision e conquistar a vitória para os finlandeses”7/2/2022 Na última terça-feira (01/02), o site da Iltalehti divulgou um artigo com o The Rasmus onde a banda fala um pouco sobre a crise com o início da pandemia e como eles lidaram com o choque após a saída do Pauli. Além disso, mencionam a entrada da Emppu na banda e a candidatura de Jezebel no UMK como oportunidades para a banda seguir em frente. Abaixo segue a tradução do artigo na íntegra! ;D A saída do guitarrista e a pandemia do coronavírus levaram o The Rasmus à beira do abismo, então Lauri Ylönen teve uma ideia imortal A banda de rock The Rasmus, que sobreviveu à crise, quer trazer à Finlândia sua segunda vitória no Eurovision. Ao longo de seus quase 30 anos de história, o The Rasmus experimentou uma explosão e um declínio em popularidade. Quando a pandemia de coronavírus atingiu o mundo em 2020, uma crise real se seguiu. - "Eu estava muito deprimido, não conseguia nem falar com os outros membros da banda ao telefone quando as palavras não saíam da minha boca", lembra o cantor Lauri Ylönen. - "Estou me perguntando como posso sustentar minha família se não fizer turnê. Muitas coisas pareciam tremer ao meu redor". Houve uma surpresa ainda maior quando o guitarrista de longa data da banda, Pauli Rantasalmi, anunciou sua demissão da banda. - "Foi uma notícia tão triste porque nos conhecemos e somos próximos há tanto tempo. Estamos trabalhando em um sonho comum há muito tempo, então sem dúvida isso significa que não estamos mais juntos. Primeiro tivemos que lidar com o choque", diz o baixista Eero Heinonen. - "No entanto, ficou claro para o resto de nós que queremos continuar", diz o baterista Aki Hakala. Então, a busca por um novo membro para a boy band estava em andamento. É certo que já não podemos mais falar sobre o The Rasmus como uma "boy band". Os músicos já têm mais de 40 anos e cada um começou sua própria família. Ao sair para uma turnê, deixar seus filhos e cônjuges em casa é sempre um lugar difícil. - "É duro. Para mim, tenho que ser grato por ter uma cônjuge que entende o que é preciso para estar em uma banda", responde Eero. Em meio a momentos sombrios, a ideia de que agora a banda teria que mudar os planos e fazer algo completamente novo surgiu na mente de Lauri. Bem-vinda, Emppu! A especulação feroz começou a circular nas mídias sociais quando a Yle publicou em janeiro dicas de artistas buscando uma posição como representantes da Finlândia no Eurovision. "Poderia realmente ser o The Rasmus?", as pessoas nos fóruns estavam discutindo febrilmente. E sim, foi isso. As surpresas não pararam por aí, pois a banda apresentou sua nova guitarrista, Emilia "Emppu" Suhonen, conhecida da girl band Tiktak. A banda pediu a Suhonen para ensaiar. Foram duas músicas, In The Shadows, que levou o The Rasmus ao cenário musical internacional em 2003, e Immortal. - "Eu tive uma sensação muito boa a partir daquele momento, porque nos demos muito bem", diz Emppu. - "Emppu foi a primeira e última na fila que pedimos para uma chamada de teste", diz Aki diretamente. - "Uma peça do quebra-cabeça na minha forma se encaixa nesse grande quadro geral", descreve Emppu. Os membros da banda não conheciam a guitarrista antes, mas as mães de Lauri e Emppu se conhecem. - "Estive na cerimônia de crisma do Lauri no passado, porque meu primo foi tirado dela na época", revela Emppu. Para algumas pessoas, a maior confusão foi, mais do que a participação no UMK, que o The Rasmus ainda está em plena força de corpo e alma. - "Nos tempos que pareciam tranquilos aos olhos dos finlandeses, nós trabalhamos no exterior durante esse tempo", reflete Eero. - "Agora esperamos poder fazer uma turnê na Finlândia adequadamente", acrescenta Lauri. Em direção a Turim A faixa da competição, Jezebel, soa como o estilo tradicional do The Rasmus desde a primeira nota até a rima. Desmond Child, um produtor de classe mundial, produziu uma música sobre a "garota má" da Bíblia, ou Jezebel. Ele produziu músicas para Alice Cooper, bem como para Ricky Martin, e agora, é claro, para The Rasmus. Até o manto de pré-favorito é colocado nos ombros da banda, mas não é leve de usar. - "Claro que há pressão, e é horrível. Não gostaríamos de pensar nisso. Esta é uma corrida e tudo pode acontecer aqui", Lauri resume seus pensamentos para as próximas finais.
- "Mesmo que cheguemos aqui com um brilho nos olhos, levamos a sério essa competição", garante Aki. A banda de longa data foi à beira do abismo, mas agora há um único objetivo pela frente. - "Queremos ganhar o Eurovision Song Contest e conquistar a vitória para os finlandeses", diz Lauri. Fonte: Iltalehti Tradução e postagem: Misael Beskow
Na última quarta-feira, dia 08, o The Rasmus se apresentou juntamente com o Apocalyptica no evento beneficente Kummit Live: Elämä Lapselle 2021, transmitido ao vivo pelo canal finlandês MTV3. Foi a primeira performance do novo single Venomous Moon no palco! Confira abaixo o vídeo da apresentação (ou, se preferir, assista neste link) ;D
Ontem, dia 03, o The Rasmus lançou oficialmente seu novo single em parceria com o Apocalyptica, "Venomous Moon"! E ontem mesmo aconteceu a estreia do videoclipe da canção, com direito a live e chat com a banda no YouTube. Confira logo abaixo os detalhes sobre esse lançamento! ;D The Rasmus e Apocalyptica finalmente lançaram ontem a sua mais nova colaboração, "Venomous Moon"! A canção é o segundo single do próximo álbum do The Rasmus, que sairá em 2022 e que foi gravado durante a pandemia, com os membros da banda isolados no Havaí, Helsinki e Sydney e com o produtor Joshua na Inglaterra. É co-produzido por Martin Hansen, que trabalhou com o The Rasmus em quatro álbuns, incluindo o single In The Shadows. – "Venomous Moon é sobre o isolamento e estar separado do mundo, mas eu escrevi ela antes do vírus aparecer. Devo ter tido um vislumbre do futuro, o que acrescentou uma nova camada de melancolia à música", explicou o Lauri. O videoclipe da canção estreou ontem às 11h30 (horário de Brasília) e contou com uma live no YouTube com a banda respondendo pergunta dos fãs. Abaixo você pode conferir tanto o clipe quanto o vídeo da live: Lauri descreve que o videoclipe, dirigido por Vertti Virkajärvi, é influenciado pela popular série Stranger Things da Netflix. Segundo ele, o videoclipe é uma viagem no tempo para seus acampamentos em barracas na infância e para a imaginação. – "O clipe contém referências a Mörkö, um personagem que aparece nas histórias dos Moomins (famosa série de livros e quadrinhos finlandesa), que parece uma criatura assustadora mas na realidade é um ser solitário e simpático sem um amigo", explica Lauri. – "O clipe foi filmado em um estúdio onde centenas de quilos de mofo, musgo e troncos de árvores foram transportados. O estúdio era empolgante e inspirador. É mais uma vez uma grande honra fazer música com o Apocalyptica e espalhar a mensagem do rock finlandês para o mundo", diz Lauri. Fontes: iltalehti.fi e metalshockfinland.com Tradução e postagem: Misael Beskow Na semana passada, Lauri deu uma entrevista para a rádio Ruido Blanco do México, onde ele contou um pouco sobre a sua relação com os dois lugares diferentes onde ele viveu, a Finlândia e o Havaí; as dificuldades com a produção do novo álbum durante a pandemia e como isso também serviu de inspiração ao compor as músicas; e a relação da banda com os fãs e sua ligação com o México além, é claro, das novidades que estão por vir. Abaixo segue a tradução de tudo o que foi falado e no final do post está o vídeo da entrevista! Entrevistador: Lauri, como vai você? Lauri: Bem, bem, estou feliz de estar de volta a Helsinki, Finlândia! Entrevistador: Ah, é mesmo? Eu sei que você tem vivido por um tempo no Havaí, correto? Lauri: Certo, eu morei lá nos últimos 3 anos. Entrevistador: E que tal a mudança de clima de uma praia ensolarada para as congelantes cidades finlandesas? Lauri: Eu adoro, é a melhor coisa! Amo ter a possibilidade de ambos fazerem parte da minha vida. Sempre acreditei que dentro de mim eu tenho um lado obscuro e um lado luminoso, e eu realmente preciso de ambos. Se estou feliz demais, se estou muito iluminado, muito ao sol, na verdade eu fico muito triste. Então eu preciso ficar triste para poder voltar a ficar feliz. Entrevistador: Sim, te entendo perfeitamente. Nos conte um pouco sobre como você lidou com esta situação. Sei que já começamos a ver a luz no fim do túnel, mas tem sido um ano difícil não só para vocês ou para o mundo do entretenimento, mas sim para o mundo inteiro. Então, como vocês lidaram com a pandemia? Porque sei que o seu último show foi aqui na Cidade do México... Lauri: É isso, tínhamos planejado terminar a turnê na Cidade do México e conseguimos fazer esse último show, então fomos muito sortudos. Muitos artistas tiveram que cancelar as suas turnês, então tivemos sorte. Nós já tínhamos planejado entrar para o estúdio na primavera passada (hemisfério norte), então estávamos indo bem de tempo. Mas quando o mundo fechou foi muito difícil, não podíamos nos ver mais, você sabe? Eu estava no Havaí; Eero, nosso baixista, estava na Austrália; o guitarrista e o baterista, na Finlândia; o produtor na Inglaterra. Então estávamos pelo mundo todo… Entrevistador: E a sua gravadora está na Suécia, certo? Lauri: Exato! Entrevistador: Assim vocês estavam por todos os lados… Lauri: Então nós pensávamos: como diabos vamos fazer isso agora? Tínhamos o estúdio agendado e tudo parecia bem, mas de repente tudo foi cancelado. No início obviamente eu fiquei irritado e triste, mas depois pensei que poderia ter sido pior para mim. Muita gente está em uma situação bem pior que a minha, então eu não posso reclamar, eu só tinha que me recompor e tínhamos que fazer isso. Começamos a trabalhar online, de forma remota. Eu gravava meus vocais no Havaí, Pauli as suas guitarras e Eero o seu baixo na Austrália. Enviávamos arquivos e tentávamos criar algo, mas foi divertido tentar uma nova forma de fazer música. Entrevistador: Então mesmo apesar de viverem em lugares distantes, essa foi a primeira vez que vocês trabalharam remotamente? Lauri: Sim, porque eu acredito na interação com as pessoas, estar na mesma sala, se divertindo e passando o tempo juntos e talvez fazer algo de música, sabe? De modo que se divertir e aproveitar os bons momentos com os seus amigos é o mais importante, e depois algumas boas ideias poderiam chegar. Então eu fiquei realmente devastado no início, mas com a longa história e amizade que nós temos juntos - ainda somos melhores amigos depois de 25 anos - eu pensei que poderíamos contornar a situação e fazer isso. Talvez não fosse a melhor forma de fazê-lo, e inclusive em alguns momentos eu me senti isolado e solitário. Mas como artista eu pude usar isso a meu favor e pensar “ok, vamos ser criativos”, sabe? Isso poderia ser o tema do álbum, escrever sobre essas ideias e esses sentimentos, então também foi algo inspirador. Entrevistador: E afinal de contas, o The Rasmus sempre foi uma banda melancólica, algo triste, profundo e introspectivo. Você acha que esses tempos que ressoam com essa descrição, ajudaram você a escrever músicas mais ao estilo do The Rasmus? Lauri: Sim, definitivamente adicionou uma camada extra de melancolia. Porque já antes da COVID o meu conceito para o álbum era a solidão, e depois me dei conta de que todos nós estávamos na solidão, isolados uns dos outros, então fiquei como “ah, cara!” isso foi um presságio, sabe? Eu já estava trabalhando nesse conceito e então isso tudo aconteceu, foi estranho. Mas como eu disse, foi também um bom momento de cavar fundo no meu próprio interior. Eu passei um bom tempo com meus pensamentos, talvez até demais, em alguns momentos pensei que ficaria louco. Mas foi interessante cavar fundo e pensar na minha vida, em conceitos como o carma, no que eu já fiz na minha vida, que efeito causarei nos demais ou como isso afetará o futuro. E isso se tornou a ideia da canção Bones, que é o primeiro single. Ela é sobre o carma. Eu acho que cada canção do álbum tem um significado muito especial, elas não são somente algumas canções soltas ou histórias aleatórias. E eu realmente senti que devia escrever cada canção e expressar sentimentos específicos em cada pedaço, parecia significativo. De modo que talvez o fato de que nós não fazemos álbuns a cada ano, eles se tornam melhores, porque nós investimos um pouco mais de tempo vivendo e depois podemos expressar essas vivências através das canções. Sempre escrevemos 100 músicas e depois escolhemos 10 para que sejam as melhores. Nós tentamos fazer álbuns que sejam bons o tempo todo. Entrevistador: Entendo completamente, isso ajuda a imprimir mais vida em suas canções. E agora que você menciona Bones, algo que me chamou muito a atenção foi a letra. Acho que o som geral é algo que se esperaria do The Rasmus. Vocês nunca tiveram medo ou colocaram limitações no seu processo criativo, ao envolver novos elementos em seu som. Mas quanto à letra, no primeiro verso você está colocando uma situação na qual diz “o fim está escrito” e tudo está indo mal, nós podemos relacionar assim. No entanto, depois no refrão você canta “e toda vez que me beija, meu coração se transforma em pedra”. Portanto, quando esperávamos uma virada para algo mais positivo, você continua nas trevas. Então, o que você estava tentando dizer, especificamente, ao fazer essa mudança para o refrão? Não sei se você me entende, mas acho que quando você começa o refrão dizendo “e” ou “mas”, se espera algo diferente. Mas não foi assim, e isso o fez muito mais interessante para mim. Lauri: Uau, você realmente escutou a canção, eu fico muito feliz! Bom, eu normalmente não gosto de revelar muito sobre as intenções das canções porque isso as simplificaria. Mas existem muitas histórias pessoais ou situações nessa canção que eu vivi, e elas podem ser diferentes. Não é tudo sobre beijar ou ser infiel ou algo assim, mas podem ser coisas diferentes, inclusive pode ser algo entre os seus pais. Simplesmente saiu dessa forma, enquanto eu pensava no carma de diferentes perspectivas. Entrevistador: Agora, voltando a falar um pouco sobre o México, já mencionamos que seu último show foi aqui antes da pandemia, então o que você pode nos dizer a respeito dos seus fãs mexicanos? Sei que são especialmente intensos e isso não acontece com todas as bandas, então a que você acha que se deve isso vindo de um lugar tão diferente e distante do México? Sobretudo ao longo de 25 anos, o que isso significa para vocês? Lauri: Em primeiro lugar, desde a primeira vez que viemos ao México, acho que em 2003, eu me lembro de alguns rostos, algumas pessoas que conheci quando tocamos aí no Salón 21, um local de shows pequeno… Entrevistador: Um lugar que nem existe mais… Lauri: Sim, eu sei… Mas eu me lembro de certas pessoas, eu ainda as reconheço, que ainda vão nos esperar no aeroporto ou no hotel. Então é incrível que existam pessoas que tenham dedicado quase 20 anos das suas vidas à nossa banda. Eu respeito muito isso, é maravilhoso. Temos uma relação muito especial com o México, a maioria dos nossos seguidores no Instagram são daí. E inclusive nós seguimos trabalhando com muitas pessoas da equipe com as quais começamos, então é quase uma questão familiar. É sempre uma sensação agradável, como uma volta ao lar. Eles já sabem inclusive a quais lugares nos levar para comer ceviche e tacos. Mal posso esperar pra voltar porque é sempre incrível. E nós sempre reservamos tempo extra para aproveitar a visita, especialmente para os rapazes que viajam saindo daqui da Finlândia, é uma viagem muito longa então é bom aproveitá-la como férias e ir a lugares diferentes. Entrevistador: Então você diria que a relação especial é mútua, mas o que você acha que é o que você mais gosta do México? Lauri: Eu? Acho que é a sensação de se sentir bem-vindo. É um pouco chocante que as pessoas sempre querem te abraçar e te beijar, não sei como é agora com a COVID… Entrevistador: Tem sido uma luta constante, porque é parte da nossa natureza… Lauri: “Ahhh, eu quero muito te beijar, mas eu não posso!” Entrevistador: Sim, é sempre desconfortável, porque temos que nos perguntar se é ok cumprimentar, ou se é melhor de longe. Está sendo difícil… Lauri: Até mesmo na Finlândia, onde não costumamos nos beijar, também tem sido incômodo não saber direito se vai cumprimentar com o cotovelo ou o punho… Entrevistador: Então o calor humano é o que você mais valoriza de seus fãs mexicanos? Lauri: Sim, e a devoção, é uma sensação incrível. Ver aquelas pessoas crescerem com a gente, é uma coisa linda todas as vezes. Agora existem fãs que têm filhos e eu já conheço muitos deles, então é muito especial. Entrevistador: E agora os filhos deles se tornarão fãs do The Rasmus também... Lauri: Esse é o meu plano! Entrevistador: Agora falando sobre a Finlândia, já que você mencionou que está de volta à Finlândia nesse momento, eu acho que a cena do rock finlandesa sempre foi muito interessante para mim. Cresci escutando bandas como vocês ou o HIM, você pode me visualizar em 2003 indo a todos os lugares com meu gorro preto e se não fosse pela proibição da minha mãe, eu teria colocado penas pretas também. Então eu cresci escutando bandas finlandesas, mas agora vocês também têm bandas como o Blind Channel, que participaram recentemente do Eurovision. Então o que você acha dessa nova geração de bandas vindo de toda a Europa? Não necessariamente da Finlândia, mas eu entendo que vocês estão mais próximos do rock ou de gêneros alternativos do que nós latinos, pelo menos hoje em dia. Aqui não se escutam muitas novas propostas do rock no rádio, pelo menos na América Latina, exceto na Ruido Blanco obviamente, que é uma rádio onde apenas tocamos rock e alternativo 24x7. Mas não há muito espaço e depois quando você vê o Eurovision você escuta muito rock vindo da Europa. Então como você enxerga essa nova geração europeia e onde vocês acham que se encaixam nessa nova cena como uma banda sênior? Lauri: Bem, em primeiro lugar, estou super orgulhoso dos meus garotos da Finlândia, o Blind Channel! Tenho falado com eles algumas vezes e estou muito feliz por eles. Na verdade, eu tenho meu canal no YouTube onde faço alguns covers de músicas que foram importantes para mim ou que me inspiraram, e acabo de fazer um cover da canção deles junto com eles… Entrevistador: É parte das Bedroom Sessions? Lauri: Sim, exato. E acaba de sair, então espero que os fãs curtam bastante. Está muito legal! Entrevistador: Que ótimo! Sei que não temos mais muito tempo, então eu gostaria de encerrar essa entrevista com você primeiramente te agradecendo e depois pedindo que você nos dê uma pequena dica do que podemos esperar do próximo capítulo do The Rasmus. Lauri: Bem, sim, nós temos trabalhado muito, aproveitando que toda a banda está junta no mesmo país finalmente. Estávamos filmando videoclipes, tirando fotos e fazendo várias coisas do The Rasmus todos os dias, então temos muita coisa nova vindo por aí, fiquem muito ligados! Entrevistador: Ótimo, então finalmente você poderia mandar uma saudação para a Ruido Blanco? Sei que você já nos mandou um pequeno olá, mas poderia saudar a todos os ruidosos e ruidosas da Ruido Blanco? Lauri: Ruidosos e ruidosas? Entrevistador: Isso, exatamente, e depois o nome da estação é Ruido Blanco, então é um desafio… Lauri: Olá, sou o Lauri do The Rasmus, saudações a todos os ruidosos e ruidosas! Você está ouvindo a Ruido Blanco! Entrevistador: Foi perfeito, cara! Muito obrigado! Foi realmente um prazer ter essa oportunidade de falar com você, e eu não te desejo nada além do melhor para o próximo capítulo do The Rasmus. E apesar do seu último show ter sido aqui, nós estivemos esperando vocês desde que terminaram o show na Cidade do México. Estaremos esperando ansiosamente para que o The Rasmus volte com o novo álbum ao México! Lauri: Muito obrigado! Tenha um excelente dia, cara! Entrevistador: Igualmente, até mais! Obrigado! Tradução e postagem: Misael Beskow |
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